Resumo Discute-se a paralisação das atividades de Ensino nas universidades federais brasileiras quando da eclosão da pandemia da Covid-19 e em que medida a falta de acesso à internet interditaria a retomada dessas atividades de forma remota. Abordam-se estratégias político-educacionais de enfrentamento à pandemia confluentes às recomendações da OMS. Analisam-se as respostas imediatas das universidades quando as atividades presenciais precisaram ser suspensas. Apresentam-se dados da Pnad-Contínua, do IBGE, que dimensionam o tamanho do problema de acesso à internet entre estudantes da Educação Superior. Dado que 98% estão conectados, urge viabilizar internet e letramento digital aos 2% sem acesso. Não transparecem, todavia, justificativas consistentes para prolongar a interrupção das atividades de Ensino-aprendizagem. O Ensino remoto emergencial surge como caminho imediato em meio à pandemia, mas são as metodologias de Ensino híbrido que tendem a se consolidar no mundo pós-pandemia – o que, cedo ou tarde, exigirá das universidades federais brasileiras novas atitudes e estratégias.
We examined the pacing strategy and the magnitude of the end spurt during a 200-kJ cycling time trial performed 12-14 h after an exercise protocol designed to reduce muscle glycogen content. Nine physically-active men performed five familiarization sessions and two experimental 200-kJ time trials in either a control condition (CON) or after an exercise protocol performed the previous evening that was designed to induce muscle glycogen depletion (EP). Mean total time was faster and power output was higher in the CON than in the EP (P < 0.01). A fast-start was maintained until the 50-kJ section in CON, but only the 25-kJ section for EP (P < 0.05). The power outputs during the 50-, 150-and 200-kJ sections, and the magnitude of the end-spurt, were significantly higher for the CON than for the EP condition (P < 0.05). There was no significant difference in the rating of perceived exertion (overall and legs feelings) between conditions. In conclusion, a protocol designed to decrease muscle glycogen stores reduced the duration of the fast-start and the magnitude of the end spurt during a 200-kJ cycling time trial, impairing the overall performance.
O presente texto tem como objetivo apresentar características do processo de mundialização da educação, considerado um dos elementos de uma nova fase de internacionalização e acumulação capitalistas conduzida hegemonicamente pelos sujeitos políticos coletivos que assumem o projeto neoliberal de sociabilidade - especialmente o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM), condutores das reformas estruturais para a América Latina e o Caribe - definindo as conseqüências da consolidação deste projeto para a redefinição das políticas educacionais na região, especificamente no Brasil e na Venezuela, a partir da década de 1980.
Investiga como as universidades brasileiras, espanholas e italianas mais bem situadas no ranking da Times Higher Education 2020, têm conduzido suas atividades durante a pandemia da Covid-19. A partir de pesquisa junto aos endereços eletrônicos das respectivas instituições e apoiados na literatura que analisa as mudanças que vêm ocorrendo no ensino superior, em perspectiva comparada, traça-se um panorama de como as universidades reagiram às restrições impostas pela pandemia. Um traço geral é que as universidades estrangeiras rapidamente migraram suas atividades de ensino para o modo remoto e no Brasil somente as estaduais paulistas o fizeram, enquanto as universidades federais paralisaram suas atividades de ensino no início da pandemia da COVID-19.
Este texto de discussão tem, como intenção básica, procurar esclarecer fases de origem, mudanças históricas e características da ideologia neoliberal e de como o liberalismo/neoliberalismo se consolida, como projeto de sociedade e de educação hegemônico, nos anos 90, no Brasil, com a face da social-democracia. Realizando-se nas diversas dimensões de nossa vida, com conseqüências, no mínimo, nefastas para nosso sistema educacional. Projeto que, contraditoriamente, se coloca como discurso ideológico unificador, tentando uniformizar, em nosso senso comum, nossos objetivos e desejos e nossa demandas sociais por educação, em especial; e por um mundo melhor como possibilidade real. Pretendemos, também, indicar algumas leituras atuais sobre o tema. Devido às normas de publicação desta revista, dividiremos o texto em duas partes.
No começo do século XXI, o Brasil viveu uma guinada à esquerda em sua social-democracia de viés neoliberal. Tendo como uma de suas ações mais importantes os programas de redistribuição de renda e assistência social, além do tremendo esforço em criação e recriação dos marcos legais garantidores de direitos da pessoa, das minorias, das mulheres; o Governo Lula se consolidou estimulando e possibilitando a criação de canais democráticos para a voz das multidões e interesses populares.Embora tenhamos vivido anos de governos de coalizão política, mantendo nas políticas educacionais, por exemplo, as políticas do governo anterior de possibilitar grandes repasses de dinheiro público para a iniciativa privada por diversas formas legais, tivemos grandes avanços, que julgávamos permanentes historicamente: como a ampliação da universalização da educação básica e a própria consolidação do conceito de educação básica, incluindo a educação infantil, ensino médio e educação de jovens e adultos.Estávamos errados e o texto que o Prof. Leandro Konder escreveu em 1977 e que líamos como se fosse uma história de ontem, história da ditadura militar fascista e ao mesmo tempo nacionalista e desenvolvimentista se mostra hoje um texto atual e a "Introdução ao fascismo" torna-se novamente de leitura obrigatória para as gerações que hoje estão enfrentando uma fase espantosamente conservadora de influência do capital financeiro em nossas políticas sociais, espalhando pela mídia ideias racistas, homofóbicas, machistas, de intolerância geral contra o outro e contra as políticas sociais tão duramente e coletivamente construídas nas últimas décadas. Como uma ferramenta a mais para a luta, à resenha.Publicado em 1977 pela Edições do Graal, com orelha/apresentação de Luiz Werneck Viana, o livro de Leandro Konder intitulado "Introdução ao Fascismo" é composto de três partes, uma conclusão e uma bibliografia que envolve: os representantes clássicos e precursores do fascismo, a literatura de apoio "ao desenvolvimento, à difusão e à concretização das diretrizes essenciais do fascismo" (basicamente de origem alemã e italiana) e relação de livros que abordam o fascismo (também em francês e inglês). Tendo sido lançado em pleno período de ditadura militar, além de texto de profunda erudição e aprofundamento filosófico e político, foi também um ato de grande coragem de todos os envolvidos em sua publicação.Como diz Luiz W. Viana na sua apresentação, o autor "firma o estatuto científico do seu objeto de pesquisa", alinhando-o ao conceito de "instrumento de violência política do grande capital, especialmente do financeiro". Seguindo a forma do livro, a primeira parte intitulada "O conceito de fascismo" (p.3-21) tem como objetivo fazer um alerta ao leitor sobre a bibliografia produzida sobre o tema, que vai desde a propaganda direta em prol do fascismo quanto a formulações liberais, ou mesmo obras críticas diversas de
Discute-se neste texto a paralisação das atividades de ensino nas universidades federais brasileiras quando da eclosão da pandemia da Covid-19 e em que medida a falta de acesso à internet interditaria a retomada dessas atividades de forma remota. Abordam-se estratégias político-educacionais de enfrentamento à pandemia confluentes às recomendações da Organização Mundial da saúde (OMS). Analisam-se as respostas imediatas das universidades quando as atividades presenciais precisaram ser suspensas. Apresentam-se dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que dimensionam o tamanho do problema de acesso à internet entre estudantes da educação superior. Dado que 98% estão conectados, urge viabilizar internet e letramento digital aos 2% sem acesso. Não transparecem, todavia, justificativas consistentes para prolongar a interrupção das atividades de ensino-aprendizagem nas universidades federais. O ensino remoto emergencial (ERE) surge como caminho imediato em meio à pandemia, mas são as metodologias de ensino híbrido que tendem a se consolidar no mundo pós-pandemia – o que, cedo ou tarde, exigirá das universidades federais brasileiras novas atitudes e estratégias. Universalizar o acesso à internet entre seus estudantes não basta, mas é condição necessária e primordial para viabilizar o ERE e o ensino híbrido nas universidades. Ao lado das considerações sobre a retomada de aulas durante e sobre o futuro das universidades federais após a pandemia da Covid-19, a grande contribuição deste texto é apresentar estimativas do tamanho do problema de falta de acesso entre estudantes de cursos superiores – problema esse, como as estimativas indicam, de tamanho insuficiente para justificar completa e prolongada interrupção das atividades de ensino-aprendizagem.
Resumo: Como parte da pesquisa de doutorado intitulada "A mundialização da educação. O projeto neoliberal de sociedade e de educação no Brasil e na Venezuela"; este texto procura explorar a hipótese de que existe um projeto neoliberal de sociedade e de educação que se consolida de formas específicas, no Brasil, na América Latina e no mundo, como elemento de um processo de mundialização do capital, modificando nossas vidas e interferindo no planejamento e realização de nossas políticas educacionais. Consideramos neste texto: a) a forma que toma a crítica ao neoliberalismo; b) o contexto político, econômico e social da origem, do nascimento do pensamento neoliberal -e porque o qualificamos como projeto; c) a sua fase de latência no cenário mundial, no quarto de século pós-guerra, auge do período fordista, quando o keynesianismo se consolida e o welfare state se instala em diversos países; d) e sua consolidação, como renascimento, no contexto de uma nova divisão internacional do trabalho, a partir dos anos 70, em vários países. Este texto também investiga a realização das reformas político-econômicas dirigidas por organismos internacionais e multilaterais, criados pelo Acordo de Bretton Woods, e também pela ONU, a partir do pós-guerra, procurando situar sua ação paradigmática nas reformas econômicas e sociais, instituídas e implantadas na América Latina, a partir dos anos 70. Perguntamos aqui qual a sua relação com este projeto renovado de liberalismo num contexto de mundialização do capital; já que o neoliberalismo se constituiu especificamente contra esse consenso keynesiano.Palavras-Chave: Neoliberalismo; Fordismo; Consenso keynesiano; Acordo de Bretton Woods; Mundialização Abstract: As part of the research of the doctorate thesis "The education's mundialization. The neoliberal project of society and of education in Brazil and in Venezuela"; this text explore the hypothesis that there is a neoliberal project of society and of education that is consolidated of specific forms, in Brazil, in Latin America and in the world, like element of a mundialization process of the capital, modifying our lives and interfering in the planning and accomplishment of our educational politics. We consider in this text: a) the form that take the criticism to the neoliberalism; b) the political, economic and social context of the origin, the birth of the neoliberal thought -and why we qualify it as a project; c) it's latent phase in the world scenery, in the postwar years, summit of the fordism, when the keynesianism consolidates and welfare state installs in several countries; d) and it's consolidation, like renaissance, in the context of a new international division of work, from the 70's, in several countries. This text also investigates politician-economic's accomplishment reforms driven by international and multilateral organisms, maids by the Agreement of Bretton Woods, and also by ONU, from the postwar, trying to situate it's paradigmatic actions in the economic and social reforms, instituted and implanted in Latin America, at...
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