2008
DOI: 10.15448/1980-3729.2007.32.3421
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Um gênero comunicacional: os boatos e as lendas urbanas

Abstract: Neste artigo, o autor pontua que é preciso analisar o grau de um boato na sociedade e estudar os mecanismos de distorção de fatos ou informações factuais. Para ele, no entanto, é muito importante entender como e por que são espalhadas notícias falsas que passam a merecer crédito. Renard acredita que boatos e narrativas populares contemporâneas são os equivalentes modernos de lendas antigas ao expressarem um pensamento social ou simbólico.

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“…Em situações críticas, esses elementos já existentes em nosso cotidiano ajudam a alimentar uma enorme sensação de incerteza, fundamental para a proliferação de boatos (ALLPORT;POSTMAN, 1973;KAPFERER, 1990;RENARD, 2007 Compreendemos que os resultados apresentados nessa pesquisa se referem especificamente ao estudo de grupos de comentários de apenas dois posts de páginas no Facebook. Evidentemente, não é possível chegar a conclusões mais abrangentes sobre o processo de produção de sentidos sobre a epidemia, nem mesmo almejar uma compreensão completa do processo de circulação de boatos durante o episódio.…”
Section: Postagens Do Diário De Pernambucounclassified
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“…Em situações críticas, esses elementos já existentes em nosso cotidiano ajudam a alimentar uma enorme sensação de incerteza, fundamental para a proliferação de boatos (ALLPORT;POSTMAN, 1973;KAPFERER, 1990;RENARD, 2007 Compreendemos que os resultados apresentados nessa pesquisa se referem especificamente ao estudo de grupos de comentários de apenas dois posts de páginas no Facebook. Evidentemente, não é possível chegar a conclusões mais abrangentes sobre o processo de produção de sentidos sobre a epidemia, nem mesmo almejar uma compreensão completa do processo de circulação de boatos durante o episódio.…”
Section: Postagens Do Diário De Pernambucounclassified
“…O processo de midiatização e virtualização das relações humanas, que expõe cada um de nós ao dilúvio informacional (LÉVY, 2003), também multiplica os espaços de interação e as fontes de informação em saúde (MENDONÇA, NETO, 2015;CASTIEL, VASCONCELLOS-SILVA, 2002). O boato, entendido como narrativa adaptável, sem confirmação e de origem difusa, encontra nos aspectos conversacionais e informais da internet, em especial das redes sociais, um ambiente propício para sua circulação (REULE, 2008, RENARD, 2007 como foi observado no caso da zika e em outras situações recentes na área da saúde (GARCIA, 2017a).…”
Section: Introductionunclassified
“…É certo, concordando com autores como Jean-Bruno Renard (2007) e Jean-Noel Kapferer (1990), que os boatos fazem parte de nosso dia a dia, são uma de nossas fontes de informações desde tempos imemoriais. Tal conceção é reforçada, por exemplo, por Gordon Allport e Leo Postman (1973), para quem grande parte de nossa comunicação cotidiana é composta por rumores.…”
Section: A Verdade De Cada Umunclassified
“…Dessa forma, afirma Eni Orlandi (2005), deixam-se ver os flancos do dizer, margem de equívocos, incertezas. As concepções da autora, nesse ponto, complementam as ideias apresentadas por Kapferer (1990), Renard (2007) e Luiz Carlos Iasbeck (2000), que sugerem que os rumores surgem quando um grupo tenta dar sentido a circunstâncias incertas e ambíguas, isto é, quando as informações são escassas e há a desconfiança de que podem existir muito mais por trás de uma versão "autorizada", apontando para outras possibilidades interpretativas.…”
Section: A Verdade De Cada Umunclassified
“…According to Jean-Bruno Renard (2007) and Jean-Noel Kapferer (1990), it is true that rumors are part of our daily lives and have been an important and immemorial sources of information since. This conceptualization is reinforced, for example, by Gordon Allport and Leo Postman (1973).…”
Section: Everyone Owns the Truthmentioning
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