Objetivo: Analisar a oferta da telemedicina a partir da produção ambulatorial em diferentes cenários regionais brasileiros por meio do financiamento público. Método: Pesquisa documental a partir de dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre os anos de 2020 a 2022. Os códigos utilizados nas buscas foram: 0301010315; 0301010307; e 0301010220. Os dados coletados referem-se exclusivamente à aplicação da telemedicina no Sistema Único de Saúde. Os resultados das buscas foram inseridos manualmente na ferramenta Google Sheets e analisados de forma descritiva. O termo telemedicina foi empregado como sinônimo de teleconsulta e/ou teleatendimento não se restringindo à atividade médica, exceto quando devidamente sinalizado. Resultados: Código 03010100315: 982.117 teleatendimentos [Sudeste (71,26%); Nordeste (12,35%); Sul (10,45%); Centro-Oeste (5,10%); Norte (0,84%)]; custo total: R$ 6,18 milhões; valor unitário de R$ 6,30. Código 0301010307: 386.746 teleconsultas [Sudeste (78,03%); Sul (15,45%); Centro-Oeste (2,40%); Nordeste (2,34%); Norte (1,78%)]; custo total: R$ 3,86 milhões; valor unitário: R$ 9,99. Código 0301010220: Dados não publicados. Conclusão: A telemedicina enfrenta dificuldades de ordem técnica e de infraestrutura, o que impede sua plena amplificação no território nacional. É importante adequar a execução da modalidade à realidade e ao público ao qual será destinada, além de capacitar a população e profissionais da saúde.