BackgroundOver the last decades there has been a reduction of social inequalities in Brazil, as well as a strong expansion of health services, including prenatal care. The objective of the present study was to estimate the rate of inadequate prenatal care utilization and its associated factors in São Luís, Brazil, in 2010 and to determine whether there was a reduction of inequity in prenatal care use by comparing the present data to those obtained from a previous cohort started in 1997/98.MethodsData from the BRISA (Brazilian birth cohort studies of Ribeirão Preto and São Luís) population-based cohort, which started in 2010 (5067 women), were used. The outcome variable was the inadequate utilization of prenatal care, classified according to the recommendations of the Brazilian Ministry of Health. The explanatory variables were organized into three hierarchical levels based on the Andersen’s behavioral model of the use of health services: predisposing, enabling and need factors.ResultsOnly 2.0% of the women did not attend at least one prenatal care visit. The rate of inadequate prenatal care utilization was 36.7%. Despite an improved adequacy of prenatal care use from 47.3% in 1997/98 to 58.2% in 2010, social inequality persisted: both low maternal schooling (prevalence ratio (PR) = 2.78; 95% confidence interval (95% CI) 2.23-3.47 for 0 to 4 years of study) and low family income, less than 0.5 monthly minimum wage per capita (PR = 1.37; 95% CI 1.22-1. 54), continued to be associated with higher rates of inadequate prenatal care utilization. Racial disparity regarding adequate utilization of prenatal services was detected, with black (PR = 1.19; 95% CI 1.04-1.36) and mulatto (PR = 1.14; 95% CI 1.02-1.26) women showing higher rates of inadequate use. On the other hand, women covered by the FHP - Family Health Program (PR = 0.92; 95% CI 0.85-0.98) showed a lower rate of inadequate prenatal care utilization.ConclusionsDespite strong expansion of health services and expressive improvements in adequate prenatal care use and social indicators, inequalities in prenatal care use still persist. The FHP seems to be effective in reducing inadequate prenatal care utilization.
O estudo objetivou avaliar a cobertura vacinal e os fatores associados ao esquema vacinal básico incompleto aos 12 meses de idade, em 427 crianças de 12 a 59 meses, em São Luís, Maranhão, Brasil, 2006. Trata-se de inquérito domiciliar transversal, de base populacional, com amostragem complexa por conglomerados. Empregou-se regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. A cobertura para o esquema básico completo foi de 71,9% segundo doses aplicadas, 61,8% para doses válidas e 23,6% para doses corretas. As vacinas contra hepatite B e tetravalente apresentaram maiores percentuais de doses aplicadas em datas ou intervalos inferiores aos recomendados. Os percentuais de atraso vacinal foram elevados, exceto para a BCG. Percentuais mais elevados de esquema vacinal básico incompleto foram encontrados em crianças das classes econômicas D e E, do sexo feminino e de chefes de família de cor da pele preta. As desigualdades raciais, de gênero e socioeconômicas representaram barreiras à vacinação completa, indicando necessidade de reforçar as políticas equitativas que eliminem essas desigualdades.
RESUMO Objetivo Avaliar a utilização dos serviços ofertados pelo Núcleo Estadual de Telessaúde do Maranhão como ferramenta para apoiar a Educação Permanente em Saúde (EPS) para os profissionais de saúde da atenção básica. Métodos Esta pesquisa descritiva com abordagem quantitativa utilizou dados da Plataforma Nacional de Telessaúde referentes aos anos de 2015 e 2016. Para avaliar a utilização das teleconsultorias nos municípios e unidades de saúde maranhenses, foram calculadas a taxa de utilização mensal do sistema e a média mensal de solicitações por município e unidade básica de saúde. As teleconsultorias foram descritas quanto ao profissional solicitante, assuntos mais solicitados, satisfação e resolutividade das respostas. As atividades de teleducação foram classificadas pelo número de pontos e participantes conectados. Resultados No período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016 foram realizadas 13 976 teleconsultorias oriundas de 47 municípios, a maioria de pequeno porte (até 40 mil habitantes) e com baixo índice de desenvolvimento humano municipal (de 0,512 a 0,768). A média de utilização geral das teleconsultorias e a taxa de utilização mensal por município e unidade de saúde foram superiores às encontradas na literatura. Os enfermeiros e os agentes comunitários de saúde foram os profissionais mais ativos. Dos profissionais que fizeram a avaliação do serviço (opcional), mais de 80% informaram ter suas dúvidas atendidas. Conclusões Os indicadores de utilização do Núcleo de Telessaúde do Maranhão são mais positivos do que os de outros serviços de telessaúde no Brasil e em outros países. Isso demonstra que o serviço é sustentável, com potencial para apoiar a atenção básica e ser utilizado como ferramenta de EPS.
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