2003
DOI: 10.1590/s0011-52582003000100003
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Sistemas nacionais de inteligência: origens, lógica de expansão e configuração atual

Abstract: INTRODUÇÃO Sistemas governamentais de inteligência consistem em organizações permanentes e atividades especializadas na coleta, análise e disseminação de informações sobre problemas e alvos relevantes para a política externa, a defesa nacional e a garantia da ordem públi-ca de um país. Serviços de inteligência são órgãos do Poder Executivo que trabalham prioritariamente para os chefes de Estado e de governo e, dependendo de cada ordenamento constitucional, para outras autoridades da administração pública e mes… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
1
0
8

Year Published

2004
2004
2019
2019

Publication Types

Select...
5
1

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 9 publications
(9 citation statements)
references
References 6 publications
(7 reference statements)
0
1
0
8
Order By: Relevance
“…De qualquer modo, a expansão e articulação interestatais de agências de inteligência e segurança representa um risco para a democracia nas relações internacionais e no interior mesmo dos espaços nacionais, pois freqüentemente implica o recuo da diplomacia, a predominância do Executivo e a falta de accountability. Sobre este ponto, podemos admitir que a expansão, aproximação e crescente sinergia entre as unidades de inteligência policial e de agências de segurança nacional, que Cepik (2003) constatou no interior dos estados nacionais nas últimas décadas, podem também ocorrer em escala internacional, entre agências e instituições de vários estados; colaboração mais ou menos organizada, mais ou menos formal, conforme cada caso.…”
Section: Globalização Estados Nacionais E Movimentos De Contestação unclassified
“…De qualquer modo, a expansão e articulação interestatais de agências de inteligência e segurança representa um risco para a democracia nas relações internacionais e no interior mesmo dos espaços nacionais, pois freqüentemente implica o recuo da diplomacia, a predominância do Executivo e a falta de accountability. Sobre este ponto, podemos admitir que a expansão, aproximação e crescente sinergia entre as unidades de inteligência policial e de agências de segurança nacional, que Cepik (2003) constatou no interior dos estados nacionais nas últimas décadas, podem também ocorrer em escala internacional, entre agências e instituições de vários estados; colaboração mais ou menos organizada, mais ou menos formal, conforme cada caso.…”
Section: Globalização Estados Nacionais E Movimentos De Contestação unclassified
“…Regardless of the justification, it seems obvious that the expansion and linkage of intelligence agencies between states represents a risk to democracy in international relations, even within states, where it frequently implies the erosion of diplomacy, predominance of the executive, and lack of accountability. Indeed the expansion, closer relations and growing synergy between police intelligence units and national security agencies, which Cepik has confirmed within states in recent decades, can also take place (in more or less formal and organised ways) on an international scale between the agencies and institutions of different jurisdictions (Cepik 2003:. 75, 93).…”
Section: Brief Theoretical Considerationsmentioning
confidence: 99%
“…Nos países recentemente democratizados, seus atuais órgãos de inteligência e de segurança interna são, frequentemente, herdeiros ou meras continuações daqueles que operavam durante as ditaduras, formados estreitamente vinculados aos imperativos da repressão política e das contingências da Guerra Fria; ao contrário, nas democracias mais tradicionais, seus serviços de inteligência e de segurança pública desenvolveram-se primordialmente sob a forte influência da diplomacia e da guerra (Cepik, 2003 Humanos. Nesse sentido, a Reforma do Setor de Segurança da Nigéria se apresentou como um dos elementos principais do processo de transição para o novo regime civil (AIYEDE, 2015).…”
Section: Introductionunclassified