O agente comunitário de saúde no controle da tuberculose: conhecimentos e percepções

Abstract

Este estudo analisa o conhecimento dos agentes comunitários de saúde no controle da tuberculose e a autopercepção do seu nível de conhecimento e de sua importância no enfrentamento da doença, no Município de Vitória, Espírito Santo, Brasil. Tratou-se de um estudo de corte transversal. Um questionário semi-estruturado, auto-aplicável e pré-testado foi preenchido por 105 agentes comunitários de saúde randomicamente selecionados. A comparação das proporções entre os grupos formados pela estratificação por tempo de serviço foi realizada usando-se o teste qui-quadrado com nível de significância de 5%. A idade média foi de 34,5 (± 9,7) anos. Atuavam há três anos ou menos 66 agentes comunitários de saúde (62,9%). Observou-se que um maior tempo de atividade está relacionado com um aumento do nível de compreensão em torno da doença, bem como das atividades efetivamente realizadas no controle da tuberculose. Contudo, de maneira geral, os conhecimentos e as ações do agente comunitário de saúde mostraram-se muito falhos. Entende-se que com melhorias na educação permanente desses profissionais seria possível uma maior contribuição deles para o aumento da detecção de novos casos na comunidade e para maior adesão dos pacientes ao tratamento.

Prevalência e fatores associados à infecção pelo Mycobacterium tuberculosis entre agentes comunitários de saúde no Brasil, usando-se a prova tuberculínica

“…Um exemplo é a dificuldade na identificação de casos suspeitos de TB, apontando a necessidade de investigações do processo de formação do conhecimento acerca da enfermidade 41 . A fim de abordar o tema especificamente para os agentes, o Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria de Políticas de Saúde, elaborou uma cartilha 42 com o objetivo de orientá-los sobre o tema e mostrar-lhes algumas medidas de controle da doença.…”

Risco de infecção tuberculosa em agentes comunitários de saúde

“…12 These professionals present special characteristics because they work within the communities where they live and become reference points for the populations of their areas. 8 The reason why only a single study 14 on occupational risks among CHAs was found through surveying the The mean risk found in the two groups was 27.9%. This was similar to the result from Rodrigues et al, 14 who found a prevalence of 26.7% among CHAs in Cachoeiro de Itapemirim, which was signifi cantly greater than their domestic worker controls (3.3%).…”

O abandono do tratamento da tuberculose sob a perspectiva dos gerentes de diferentes centros de saúde de Belo Horizonte-MG, Brasil

“…20 It allows the CHA to identify, in the community, people who have been coughing for three weeks or more and forward them for a tuberculosis test. 24 When a new tuberculosis case is detected, all contacts are investigated. 25 Another important aspect that should be taken into account is the use of interprofessional teams, with social workers and psychologists, to construct strategies that permit reducing abandonment.…”