Resumo Este artigo tem por objetivo determinar a prevalência e os fatores associados à infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis entre agentes comunitários de saúde (ACS), usando dois pontos de corte da prova tuberculínica 5mm e 10mm. Trata-se de estudo transversal, com dados coletados sobre sexo, idade, cicatriz de BCG, prova tuberculínica (PT) anterior, tempo que trabalha na profissão de ACS, atuar em unidade básica de saúde (UBS), ter tido contato intradomiciliar com tuberculose (TB), usar álcool, ser fumante e apresentar comorbidades. Para controle de variáveis de confusão e estimativa da medida de efeito (OR), foi empregada a regressão logística. Aplicou-se PT, com leitura após 48-72 horas. As prevalências foram de 57,88% e 37,3%, respectivamente, para 5mm e 10mm. Manteve-se associada à positividade para o ponto de corte de 10mm a condição de trabalhar em UBS com Programa de Controle de Tuberculose (PCT) implementado e já ter tido contato intradomiciliar com TB. Já para o ponto de corte de 5mm, trabalhar em UBS com PCT e implementado. São necessárias ações de conscientização nos municípios e fortalecimento das ações de educação permanente sobre a temática.
Resumo Objetivo: analisar como a proteção da saúde dos trabalhadores da Atenção Básica à Saúde (ABS) é abordada nos planos de contingência das capitais brasileiras e do Distrito Federal (DF) para o enfrentamento da pandemia de COVID-19. Métodos: estudo descritivo, de base documental, com caráter analítico-reflexivo, que tomou como objeto de análise as publicações oficiais das secretarias municipais de saúde das capitais brasileiras e do DF produzidas para o enfrentamento da pandemia. A coleta de dados ocorreu entre junho e julho de 2020. Os dados foram categorizados segundo medidas administrativas, ambientais e individuais de controle. Resultados: todas as capitais apresentaram plano de contingência, exceto São Luís, no Maranhão, região Nordeste do país. A descrição das medidas de proteção respiratória ou individual estava presente em todos os planos de contingência avaliados, diferentemente do observado para as medidas administrativas e ambientais. Conclusão: os planos de contingência apresentam limitações na prevenção e proteção da saúde dos profissionais que atuam na ABS. A heterogeneidade de ações revela a complexidade do processo de enfrentamento da pandemia no Brasil diante de desigualdades regionais e fragilidades na gestão do sistema de saúde.
Este é um estudo descritivo-qualitativo, que objetivou conhecer as mudanças na vida de cinco pacientes portadores de insuficiência renal crônica (IRC) em terapia renal substitutiva. Os dados foram coletados no período de junho de 2016, por meio de entrevista não estruturada. Os resultados revelam que, apesar da mudança na rotina cotidiana e da sistematização do tratamento, os pacientes percebem uma melhora na qualidade de vida com o seguimento do tratamento imposto, além do melhoramento no convívio com a família e também entendimento aprimorado quanto à doença. Conclui-se que o tratamento, apesar de resultar, de uma forma geral, no melhoramento na qualidade de vida, traz limitações importantes. Portanto há necessidade de uma equipe multiprofissional, destacada neste estudo, como apoiadores e facilitadores durante todo o processo de tratamento pelo qual o portador de IRC passa.
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