O presente dossiê resulta de experiências, estudos e reflexões compartilhadas no II Colóquio Internacional Educación y Interculturalidad, promovido pela Faculdade de Educação da Universidade de Salamanca (USAL/Espanha), em de abril de 2019, com o tema Interculturalidad e Inmigración: impactos y desafíos en la educación. A fim de contribuir com o debate acerca dos desafios que os processos migratórios contemporâneos apresentam ao campo educacional, é objetivo deste dossiê problematizar, refletir e sinalizar aportes para o pensamento filosófico-educacional contemporâneo, de modo a ampliar a capacidade de análise da realidade socioeducacional, reconhecendo a complexidade dos desafios e, ao mesmo tempo, as possibilidades formativas e de reaprendizagem cultural que as migrações e a diversidade cultural proporcionam.
O presente dossiê resulta de experiências, estudos e reflexões compartilhadas no II Colóquio Internacional Educación y Interculturalidad, promovido pela Faculdade de Educação da Universidade de Salamanca (USAL/Espanha), em de abril de 2019, com o tema Interculturalidad e Inmigración: impactos y desafíos en la educación. A fim de contribuir com o debate acerca dos desafios que os processos migratórios contemporâneos apresentam ao campo educacional, é objetivo deste dossiê problematizar, refletir e sinalizar aportes para o pensamento filosófico-educacional contemporâneo, de modo a ampliar a capacidade de análise da realidade socioeducacional, reconhecendo a complexidade dos desafios e, ao mesmo tempo, as possibilidades formativas e de reaprendizagem cultural que as migrações e a diversidade cultural proporcionam.
Este artigo tem como objetivo convidar a uma reflexão sobre os processos de colonização sofridos pelos povos indígenas da América Latina, em particular, os guaranis. O artigo se caracteriza como uma pesquisa de caráter teórico-epistemológico e de revisão bibliográfica. Elegemos a intercultura como a perspectiva epistemológica (CANCLINI, 2006) para a construção de um diálogo onde as culturas não se sobreponham umas às outras, mas sim, que dialoguem entre elas com o objetivo de construir novas formas de pensar as relações culturais como processos interculturais. Propomos um conhecimento que privilegie o contato entre a cultura local e a global (GEERTZ, 2009) sem ter como orientação a hierarquização das formas de entender, de fazer e de promover as relações entre as diferentes culturas que se cruzam e entrecruzam. Como reflexão final, trazemos o modo/concepção de viver dos povos Guarani, a concepção mística/religiosa da “busca da Terra sem Males”. Partimos do princípio de que a busca da terra sem males transforma o modo como os indígenas guaranis enxergam os percursos da vida cotidiana.
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