“…A reflexão sobre o status atribuído à atuação do docente na escola básica, nos faz retroceder à década de 1930, ao advento das primeiras universidades brasileiras e dos primeiros (em número reduzido) cursos de licenciatura, cursos que formam e licenciam para o exercício da docência na educação básica. Tais cursos estruturavam-se a partir do modelo conhecido como "3 + 1" ou "bacharelado + didática", no qual se cursava três anos de disciplinas especificas dos cursos de bacharelado e um ano de disciplinas de natureza pedagógica (DINIZ-PEREIRA, 2000;TOTTI;PIERSON, 2012;DECONTO;CAVALCANTI;OSTER-MANN, 2016). Esse modelo era comum para as licenciaturas de diversas áreas e, no caso da Física, representou uma organização curricular que continha três anos destinados ao estudo de disciplinas específicas da área de Física seguidas, no último ano, de disciplinas de cunho pedagógico, "sem haver um mínimo de articulação entre esses dois universos" (DINIZ-PEREIRA, 2000, p. 54).…”