Exercício físico controla pressão arterial e melhora qualidade de vida

Bündchen, Daiana Cristine; Schenkel, Isabel de Castro; Santos, Rafaella Zulianello dos; Carvalho, Tales de

doi:10.1590/s1517-86922013000200003

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“…Ensaio clínico controlado randomizado conduzido no Brasil com 32 hipertensos sedentários com média de idade de 55 anos de ambos os sexos, que estavam sob tratamento farmacológico teve por objetivo avaliar o efeito do tratamento exclusivo com exercício físico na pressão arterial e QV de hipertensos. Este estudo evidenciou que a terapêutica anti-hipertensiva, exclusivamente por meio do exercício físico na comparação com tratamento farmacológico convencional, possibilitou idêntico controle da PA e melhor percepção de QV pelos indivíduos (18) . Embora o desenho do estudo apresente limitações, devido à ausência de medidas de QV no momento pré-intervenção, não permitindo detectar possíveis variações dentro dos grupos entre os momentos pré e pós-intervenção, os grupos se mostraram semelhantes no início da intervenção, em especial quanto à distribuição das comorbidades.…”

Section: Resultsunclassified

<b>Efeitos da atividade física na qualidade de vida de mulheres com sobrepeso e obesidade pós-menopausa</b> DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v13i3.18688

Lopes¹,

Lopes-Júnior

Bomfim³

et al. 2014

Cienc. Cuid. Saúde

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RESUMOEste estudo objetivou analisar o impacto de um programa de exercícios físicos adaptado à realidade de Unidades de Saúde da Família (USF) sobre a Qualidade de Vida (QV) de mulheres com sobrepeso e obesidade no período pós-menopausa. Trata-se de pesquisa descritiva, transversal e quantitativa, conduzida em USF de um município do centro-oeste paulista. A amostra por conveniência foi de 68 mulheres com sobrepeso e obesidade na pós-menopausa alocadas igualmente e aleatoriamente em grupo exercício e grupo controle. O programa de exercícios físicos foi estabelecido com base nas recomendações do Colégio Americano de Medicina do Esporte sendo este adaptado às condições disponíveis em USF. Para análise dos dados utilizamos a estatística descritiva e a estatística paramétrica e não paramétrica, com α fixado em 0,05. No grupo exercício foi verificado valores significativamente maiores do que no grupo controle para os domínios capacidade funcional, aspectos físicos, dor, saúde geral, saúde mental e percepção geral de qualidade de vida. A condição de saúde é determinada por múltiplos fatores e pode ser monitorada por diferentes indicadores. A QV tem se apresentado com um importante indicador da condição da saúde devido seu impacto sobre a autonomia para a realização de atividades diárias da mulher pós-menopausa. INTRODUÇÃOO envelhecimento é um processo progressivo, caracterizado por alterações morfofisiológicas, funcionais e bioquímicas, associadas a uma redução na capacidade de adaptação homeostática às situações de sobrecarga funcional, tornando o organismo mais susceptível às agressões intrínsecas e extrínsecas (1) . O período pós-menopausa compreende aproximadamente 1/3 da vida das mulheres e representa um marco cronológico importante no ciclo da vida (2) . No sexo feminino, o envelhecimento e a transição menopausal contribuem para um rápido aumento dos fatores de risco metabólicos e cardíacos. O estado de hipoestrogenismo evidenciado nesta fase associa-se ao aumento da gordura corporal, a perda da massa magra e alterações cardiometabólicas que impactam negativamente na saúde e qualidade de vida desta população. O exercício pode ser uma opção para dirimir o risco para doenças metabólicas severas e doenças cardíacas (3)(4) . Qualidade de vida (QV) é conceituada como uma noção eminentemente humana, que tem sido aproximada ao grau de satisfação na vida familiar, social, ambiental e à própria estética existencial, como padrão de conforto e bemestar (5) . Deste modo os sintomas que surgem com o climatério estão associados a prejuízos na QV (6) . A idade da menopausa e o peso corporal podem influenciar a intensidade dos sintomas vasomotores, fato que tem efeito adicional sobre a diminuição da aptidão funcional e da vitalidade, além de estar associada à maior

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Section: Resultsunclassified

<b>Efeitos da atividade física na qualidade de vida de mulheres com sobrepeso e obesidade pós-menopausa</b> DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v13i3.18688

Lopes¹,

Lopes-Júnior

Bomfim³

et al. 2014

Cienc. Cuid. Saúde

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“…É possível perceber evidências sobre o processo da melhoria da QV, cuja inferência é feita sobre a minimização da pressão arterial e associação de dores corporais; a mobilidade física e processos de relaxamento, otimizando as atividades diárias pela relativa autonomia. A respeito dessa realidade significada, Bündchen et al, 9 identificaram que a prática de exercícios físicos em comparação ao tratamento farmacológico convencional possibilitou idêntico controle da pressão arterial e melhor percepção de qualidade de vida. Santos 10 associou a prática de exercícios físicos a uma melhor aptidão físi-ca e qualidade de vida em mulheres idosas e diabéticas.…”

Section: Resultsunclassified

Avaliação da qualidade de vida em diabéticos e/ou hipertensos usuários de um núcleo de apoio a saúde da família

Silva

Guerra

Batista

et al. 2020

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Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida em diabéticos e/ou hipertensos acompanhados pelo Núcleo de Apoio a Saúde da Família de Canindé, Ceará. Trata-se de um estudo de corte transversal com análise qualiquantitativa. A amostra foi composta por 45 diabéticos e/ou hipertensos (24 ativos e 21 sedentários), de ambos os sexos, com idade média de 52,23(±11,25) anos. A qualidade de vida foi avaliada através de entrevista e a aplicação do questionário WHOQOL-ABREVIADO. Os dados qualitativos foram analisados de forma descritiva e interpretativa pela análise do conteúdo. Os dados quantitativos foram analisados no programa SPSS® for Windows 10, expressos como média e desvio padrão da média. O nível de significância estabelecido foi de p<0,05. Os resultados apontaram a melhora da qualidade de vida dos diabéticos e hipertensos ativos em comparação aos sedentários em todos os domínios avaliados, independente da doença ou de gênero. Estes resultados foram fortalecidos através dos depoimentos dos usuários ao reconhecer a redução de suas limitações físicas, o fortalecimento da autoestima e motivação, as relações interpessoais existentes e o ambiente saudável e acessível. Este estudo mostrou a importância da prática de exercícios físicos na melhora da qualidade de vida de seus usuários e da inserção do profissional de Educação Física dentro da equipe multiprofissional do Núcleo de Apoio a Saúde da Família, na perspectiva da integralidade do cuidado em saúde.

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“…Isso gera maior capacidade de produção de óxido nítrico no endotélio, proporcionando um efeito vasodilatador na circulação arterial. Adicionalmente, a atividade física reduz a atividade simpática, melhorando também o tônus vascular [39][40][41].…”

Section: Resultados Da Seleçãounclassified

Efeito do método Pilates em fatores de risco para doenças cardiometabólicas: uma revisão sistemática

Junges

Jacondino

Gottlieb

2015

Sci Med

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Este estudo teve apoio do Programa Nacional de Pós-Doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PNDP/CAPES). RESUMOObjetivos: realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o efeito do método Pilates em fatores de risco para doenças cardiometabólicas. Métodos: A busca foi realizada nas bases de dados LILACS, SciELO, PubMed e Scopus, nos idiomas inglês e português. Os termos de busca utilizados foram exercícios de Pilates com as seguintes palavras chaves e seus correlatos em inglês: sedentarismo, obesidade, índice de massa corporal, composição corporal, pressão arterial, diabetes mellitus e dislipidemia. Os critérios de inclusão foram estudos de intervenção com Pilates, artigos originais e disponíveis na íntegra em inglês e português, população alvo portadora de pelo menos um fator de risco cardiometabólico e sedentários. Estudos que não preencheram esses critérios foram excluídos. O período de captura dos artigos foi de 2004 a 2014 e a elaboração do artigo ocorreu entre julho de 2014 e janeiro de 2015. Resultados: foram encontrados 93 artigos, sendo que apenas sete atenderam aos critérios de seleção. Destes, três estudos (42,86%) investigaram o efeito do Pilates em fatores de risco cardiometabólicos clássicos: triglicerídeos, glicose e lipoproteína de alta densidade ligada ao colesterol, porém não foram encontrados resultados benéficos nesses parâmetros no grupo intervenção com Pilates. Por outro lado, dos sete estudos incluídos, seis deles (85,71%) verificaram reduções estatisticamente significativas em algum dos seguintes fatores: pressão arterial sistólica e diastólica, índice de massa corporal, percentual de gordura corporal, massa gorda e relação cintura-quadril entre os grupos intervenção com Pilates e controle (P<0,05). Conclusões: O Pilates está se consolidando como um exercício eficaz na redução de porcentagem de gordura corporal, massa gorda, relação cintura/quadril e da pressão arterial em indivíduos de diferentes faixas etárias. Esses benefícios, principalmente da redução da relação cintura/ quadril e pressão arterial têm um impacto clinicamente relevante na morbimortalidade por doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Contudo, mais estudos randomizados e controlados necessitam ser conduzidos nessa área. DESCRITORES: pilates; exercício físico; modalidades de fisioterapia; doenças cardiovasculares; diabetes mellitus; obesidade. ABSTRACT Aims:To perform a systematic review of the literature on the effect of Pilates on risk factors for cardiometabolic diseases. Methods: The search was conducted in the LILACS, SciELO, PubMed, and Scopus databases both in English and in Portuguese. The search term used was Pilates exercise combined with the following key words and their equivalents in Portuguese: sedentary lifestyle, obesity, body mass index, body composition, blood pressure, diabetes mellitus, and dyslipidemia. The inclusion criteria consisted of intervention studies on Pilates, original articles in English and Portuguese available in their full-length versions, an...

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Exercício físico controla pressão arterial e melhora qualidade de vida

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<b>Efeitos da atividade física na qualidade de vida de mulheres com sobrepeso e obesidade pós-menopausa</b> DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v13i3.18688

<b>Efeitos da atividade física na qualidade de vida de mulheres com sobrepeso e obesidade pós-menopausa</b> DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v13i3.18688

Avaliação da qualidade de vida em diabéticos e/ou hipertensos usuários de um núcleo de apoio a saúde da família

Efeito do método Pilates em fatores de risco para doenças cardiometabólicas: uma revisão sistemática

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