RESUMOEste estudo objetivou analisar o impacto de um programa de exercícios físicos adaptado à realidade de Unidades de Saúde da Família (USF) sobre a Qualidade de Vida (QV) de mulheres com sobrepeso e obesidade no período pós-menopausa. Trata-se de pesquisa descritiva, transversal e quantitativa, conduzida em USF de um município do centro-oeste paulista. A amostra por conveniência foi de 68 mulheres com sobrepeso e obesidade na pós-menopausa alocadas igualmente e aleatoriamente em grupo exercício e grupo controle. O programa de exercícios físicos foi estabelecido com base nas recomendações do Colégio Americano de Medicina do Esporte sendo este adaptado às condições disponíveis em USF. Para análise dos dados utilizamos a estatística descritiva e a estatística paramétrica e não paramétrica, com α fixado em 0,05. No grupo exercício foi verificado valores significativamente maiores do que no grupo controle para os domínios capacidade funcional, aspectos físicos, dor, saúde geral, saúde mental e percepção geral de qualidade de vida. A condição de saúde é determinada por múltiplos fatores e pode ser monitorada por diferentes indicadores. A QV tem se apresentado com um importante indicador da condição da saúde devido seu impacto sobre a autonomia para a realização de atividades diárias da mulher pós-menopausa. INTRODUÇÃOO envelhecimento é um processo progressivo, caracterizado por alterações morfofisiológicas, funcionais e bioquímicas, associadas a uma redução na capacidade de adaptação homeostática às situações de sobrecarga funcional, tornando o organismo mais susceptível às agressões intrínsecas e extrínsecas (1) . O período pós-menopausa compreende aproximadamente 1/3 da vida das mulheres e representa um marco cronológico importante no ciclo da vida (2) . No sexo feminino, o envelhecimento e a transição menopausal contribuem para um rápido aumento dos fatores de risco metabólicos e cardíacos. O estado de hipoestrogenismo evidenciado nesta fase associa-se ao aumento da gordura corporal, a perda da massa magra e alterações cardiometabólicas que impactam negativamente na saúde e qualidade de vida desta população. O exercício pode ser uma opção para dirimir o risco para doenças metabólicas severas e doenças cardíacas (3)(4) . Qualidade de vida (QV) é conceituada como uma noção eminentemente humana, que tem sido aproximada ao grau de satisfação na vida familiar, social, ambiental e à própria estética existencial, como padrão de conforto e bemestar (5) . Deste modo os sintomas que surgem com o climatério estão associados a prejuízos na QV (6) . A idade da menopausa e o peso corporal podem influenciar a intensidade dos sintomas vasomotores, fato que tem efeito adicional sobre a diminuição da aptidão funcional e da vitalidade, além de estar associada à maior
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