Abstract:RESUMOAs exigências nutricionais das variedades de arroz IAC 25 e IAC kj foram determinadas analisando-se os diferentes órgãos de plantas cultivadas em solução nutritiva até o fim do ciclo.Verificou-se serem distintas as exigências, maior na IAC 47 (mais tardia) que deu também maior produção de grãos com casca. * Com ajuda da FAPESP e do CNPq. Recebido para publicação em 14/12/1981.
“…Na ausência de calcário, os teores de manganês na parte aérea das plantas foram muito altos e os de magnésio muito baixos (Quadro 3), quando comparados aos resultados obtidos por Malavolta et al (1981) em plantas do 'IAC 47', cultivadas em solução nutritiva. Nota-se, também, que o calcário dolomítico aumentou de maneira linear ou quadrática os teores de nitrogênio, cálcio, magnésio e ferro e reduziu os de fósforo, potássio, manganês e zinco na parte aérea das plantas de arroz (Quadro 3).…”
RESUMODesenvolveu-se um experimento de campo, em Assis (SP), em areia quartzosa com capacidade de troca de cátions igual a 35 mmol c .dm -3 e 9% de saturação por bases. Estudou-se a resposta dos cultivares de arroz-de-sequeiro (Oryza sativa L.) IAC 25, IAC 47, IAC 165 e Araguaia às doses 0, 2, 4 e 6 t.ha -1 de calcário dolomítico e 2 t.ha -1 de calcítico. O calcário foi aplicado em outubro de 1991 e as avaliações, realizadas no ano agrícola 1992/93. Aos 20 dias da emergência das plantas, amostrou-se a parte aérea para análises de macro-e de micronutrientes e, aos 40 dias, coletaram-se raízes para estudos anatômicos. Dois anos após a calagem, a maior saturação por bases do solo foi apenas de 55%. A estrutura anatômica das raízes permaneceu inalterada com a calagem, ocorrendo as diferenças somente na razão entre as medidas do córtex e do cilindro vascular. O cultivar IAC 165 foi o único a não aumentar a produção de massa verde da parte aérea e a diminuir a relação córtex/cilindro vascular das raízes com as doses de calcário. A calagem reduziu os altos teores de manganês nas plantas, os quais estavam associados ao encharcamento temporário do solo; reduziu, também, os teores de fósforo, potássio e zinco, aumentando os de nitrogênio, cálcio, magnésio e ferro. Verificou--se maior produção de massa verde da parte aérea quando se aplicou calcário dolomítico em (1) Recebido para publicação em 2 de dezembro de 1998 e aceito em 26 de maio de 1999.
“…Na ausência de calcário, os teores de manganês na parte aérea das plantas foram muito altos e os de magnésio muito baixos (Quadro 3), quando comparados aos resultados obtidos por Malavolta et al (1981) em plantas do 'IAC 47', cultivadas em solução nutritiva. Nota-se, também, que o calcário dolomítico aumentou de maneira linear ou quadrática os teores de nitrogênio, cálcio, magnésio e ferro e reduziu os de fósforo, potássio, manganês e zinco na parte aérea das plantas de arroz (Quadro 3).…”
RESUMODesenvolveu-se um experimento de campo, em Assis (SP), em areia quartzosa com capacidade de troca de cátions igual a 35 mmol c .dm -3 e 9% de saturação por bases. Estudou-se a resposta dos cultivares de arroz-de-sequeiro (Oryza sativa L.) IAC 25, IAC 47, IAC 165 e Araguaia às doses 0, 2, 4 e 6 t.ha -1 de calcário dolomítico e 2 t.ha -1 de calcítico. O calcário foi aplicado em outubro de 1991 e as avaliações, realizadas no ano agrícola 1992/93. Aos 20 dias da emergência das plantas, amostrou-se a parte aérea para análises de macro-e de micronutrientes e, aos 40 dias, coletaram-se raízes para estudos anatômicos. Dois anos após a calagem, a maior saturação por bases do solo foi apenas de 55%. A estrutura anatômica das raízes permaneceu inalterada com a calagem, ocorrendo as diferenças somente na razão entre as medidas do córtex e do cilindro vascular. O cultivar IAC 165 foi o único a não aumentar a produção de massa verde da parte aérea e a diminuir a relação córtex/cilindro vascular das raízes com as doses de calcário. A calagem reduziu os altos teores de manganês nas plantas, os quais estavam associados ao encharcamento temporário do solo; reduziu, também, os teores de fósforo, potássio e zinco, aumentando os de nitrogênio, cálcio, magnésio e ferro. Verificou--se maior produção de massa verde da parte aérea quando se aplicou calcário dolomítico em (1) Recebido para publicação em 2 de dezembro de 1998 e aceito em 26 de maio de 1999.
Foi realizado um experimento em vasos visando reproduzir sintomas de amarelecimento foliar observados em arroz-de-sequeiro em condições de campo, em Assis (SP), e estudar suas possíveis causas nutricionais. Os tratamentos constituíram-se de areia quartzosa retirada da camada de 0-20 cm, submetida a dois manejos (solo original e solo calcariado e cultivado), dois tipos de irrigação (padrão e excessiva) e quatro cultivares de arroz (IAC-25, IAC-47, Araguaia e Rio Paranaíba). Foram avaliados os sintomas de amarelecimento foliar, o acúmulo de massa seca da parte aérea e de raízes, os teores de macro- e micronutrientes nas folhas e colmos, e estudou-se a anatomia de folhas e raízes. Com a irrigação padrão, praticamente não ocorreu amarelecimento, em ambos os solos. Com a irrigação excessiva do solo original, surgiram sintomas de amarelecimento e aumentos da relação entre a massa seca da parte aérea e das raízes. No solo original, o encharcamento aumentou o teor de Fe em toda a parte aérea e diminuiu os teores de Mn nas folhas e os de Mg nas folhas e nos colmos. No solo cultivado, os resultados foram semelhantes, com exceção do teor de Fe, que diminuiu nas folhas. O 'Araguaia' apresentou menores notas de amarelecimento e tendência de maiores teores de N, P e Ca e foi o único cultivar em que o excesso de irrigação não diminuiu os teores de Mn nas folhas. Observou-se, no limbo foliar das plantas submetidas ao tratamento solo original com irrigação excessiva, que os cloroplastos eram menores, distribuídos na região periférica das células do mesofilo e em menor número do que nos outros tratamentos. Concluiu-se que o amarelecimento ocorreu sob condições de encharcamento e baixa fertilidade natural do solo devido à toxicidade de Fe e à deficiência de Mg na planta, associados a um múltiplo estresse nutricional, e que o cultivar Araguaia se mostrou mais tolerante às condições adversas que induziram o aparecimento dos sintomas.
Em condições de solução nutritiva foram estudados os seguintes aspectos da nutrição mineral da cv. de arroz de sequeiro L-45, obtida pelo Dr. A. Ando (ESALQ-USP e CENA-USP, Piracicaba, SP, Brasil) através de mutação induzida; acumulação de matéria seca e de nutrientes durante ociclo; exigências nutricionais. Verificou-se que: a velocidade máxima de absorção dos elementos minerais ocorreu entre 64 e 106 dias depois da germinação (perfilhamento e maturação). A exigência nutricional obedeceu à seguinte ordem decrescente: N, K, Ca, P, Mg e S; Mn, Fe, Zn, Cu e B. A exportação como produto colhido obedeceu à ordem, também decrescente: N, K,P, Mg, Ca, S; Mn, Zn, Fe, Cu e B.
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