Abstract:Foi realizado um experimento em vasos visando reproduzir sintomas de amarelecimento foliar observados em arroz-de-sequeiro em condições de campo, em Assis (SP), e estudar suas possíveis causas nutricionais. Os tratamentos constituíram-se de areia quartzosa retirada da camada de 0-20 cm, submetida a dois manejos (solo original e solo calcariado e cultivado), dois tipos de irrigação (padrão e excessiva) e quatro cultivares de arroz (IAC-25, IAC-47, Araguaia e Rio Paranaíba). Foram avaliados os sintomas de amarel… Show more
“…(Duarte et al, 1993), o qual não foi mencionado no trabalho de Ferreira et al (1986). Outro aspecto é que o comportamento da produção de massa verde da parte aérea do presente trabalho não coincide necessariamente com a produção de grãos.…”
Section: Resultsunclassified
“…Em arroz, constatou-se que a razão C/CV aumenta com o encharcamento do solo (Duarte et al, 1993). O fato de o 'IAC 165' não ter apresentado um aumento da produção de massa verde da parte aérea e ter havido uma diminuição na razão C/CV em doses maiores do que 2 t.ha -1 de calcário dolomítico, são indicativos de sua menor resposta à calagem nessa condição de encharcamento temporário do arroz-de-sequeiro.…”
Section: Resultsunclassified
“…O amarelecimento ocorria sob condições de encharcamento e baixa fertilidade natural do solo, em vista da toxicidade de ferro e à deficiência de magnésio na planta, associadas a um múltiplo estresse nutricional. Observou-se, também, uma tolerância varietal do arroz-de-sequeiro ao amarelecimento; o cultivar Araguaia, originado do IAC 47, mostrou-se mais tolerante às condições adversas que induziram o aparecimento desses sintomas (Duarte et al, 1993).…”
RESUMODesenvolveu-se um experimento de campo, em Assis (SP), em areia quartzosa com capacidade de troca de cátions igual a 35 mmol c .dm -3 e 9% de saturação por bases. Estudou-se a resposta dos cultivares de arroz-de-sequeiro (Oryza sativa L.) IAC 25, IAC 47, IAC 165 e Araguaia às doses 0, 2, 4 e 6 t.ha -1 de calcário dolomítico e 2 t.ha -1 de calcítico. O calcário foi aplicado em outubro de 1991 e as avaliações, realizadas no ano agrícola 1992/93. Aos 20 dias da emergência das plantas, amostrou-se a parte aérea para análises de macro-e de micronutrientes e, aos 40 dias, coletaram-se raízes para estudos anatômicos. Dois anos após a calagem, a maior saturação por bases do solo foi apenas de 55%. A estrutura anatômica das raízes permaneceu inalterada com a calagem, ocorrendo as diferenças somente na razão entre as medidas do córtex e do cilindro vascular. O cultivar IAC 165 foi o único a não aumentar a produção de massa verde da parte aérea e a diminuir a relação córtex/cilindro vascular das raízes com as doses de calcário. A calagem reduziu os altos teores de manganês nas plantas, os quais estavam associados ao encharcamento temporário do solo; reduziu, também, os teores de fósforo, potássio e zinco, aumentando os de nitrogênio, cálcio, magnésio e ferro. Verificou--se maior produção de massa verde da parte aérea quando se aplicou calcário dolomítico em (1) Recebido para publicação em 2 de dezembro de 1998 e aceito em 26 de maio de 1999.
“…(Duarte et al, 1993), o qual não foi mencionado no trabalho de Ferreira et al (1986). Outro aspecto é que o comportamento da produção de massa verde da parte aérea do presente trabalho não coincide necessariamente com a produção de grãos.…”
Section: Resultsunclassified
“…Em arroz, constatou-se que a razão C/CV aumenta com o encharcamento do solo (Duarte et al, 1993). O fato de o 'IAC 165' não ter apresentado um aumento da produção de massa verde da parte aérea e ter havido uma diminuição na razão C/CV em doses maiores do que 2 t.ha -1 de calcário dolomítico, são indicativos de sua menor resposta à calagem nessa condição de encharcamento temporário do arroz-de-sequeiro.…”
Section: Resultsunclassified
“…O amarelecimento ocorria sob condições de encharcamento e baixa fertilidade natural do solo, em vista da toxicidade de ferro e à deficiência de magnésio na planta, associadas a um múltiplo estresse nutricional. Observou-se, também, uma tolerância varietal do arroz-de-sequeiro ao amarelecimento; o cultivar Araguaia, originado do IAC 47, mostrou-se mais tolerante às condições adversas que induziram o aparecimento desses sintomas (Duarte et al, 1993).…”
RESUMODesenvolveu-se um experimento de campo, em Assis (SP), em areia quartzosa com capacidade de troca de cátions igual a 35 mmol c .dm -3 e 9% de saturação por bases. Estudou-se a resposta dos cultivares de arroz-de-sequeiro (Oryza sativa L.) IAC 25, IAC 47, IAC 165 e Araguaia às doses 0, 2, 4 e 6 t.ha -1 de calcário dolomítico e 2 t.ha -1 de calcítico. O calcário foi aplicado em outubro de 1991 e as avaliações, realizadas no ano agrícola 1992/93. Aos 20 dias da emergência das plantas, amostrou-se a parte aérea para análises de macro-e de micronutrientes e, aos 40 dias, coletaram-se raízes para estudos anatômicos. Dois anos após a calagem, a maior saturação por bases do solo foi apenas de 55%. A estrutura anatômica das raízes permaneceu inalterada com a calagem, ocorrendo as diferenças somente na razão entre as medidas do córtex e do cilindro vascular. O cultivar IAC 165 foi o único a não aumentar a produção de massa verde da parte aérea e a diminuir a relação córtex/cilindro vascular das raízes com as doses de calcário. A calagem reduziu os altos teores de manganês nas plantas, os quais estavam associados ao encharcamento temporário do solo; reduziu, também, os teores de fósforo, potássio e zinco, aumentando os de nitrogênio, cálcio, magnésio e ferro. Verificou--se maior produção de massa verde da parte aérea quando se aplicou calcário dolomítico em (1) Recebido para publicação em 2 de dezembro de 1998 e aceito em 26 de maio de 1999.
“…A study of upland rice grown under excessive irrigation reported an increase in cortical thickness (Duarte et al 1993). For different sugar cane cultivars growing in different soil conditions (dry, irrigated, and soggy), differences in root anatomy were reported, mainly related to the thickness of cortex and vascular cylinder (Venkatraman and Thomas 1922).…”
Sugar cane is a major product of Brazilian agriculture, providing about R$ 56 billion of exports per year. Morphological and anatomical analyses enable the identification of plants, whose genotype is still unknown, and increase our knowledge of organs adaptations, such as roots, to different environment conditions. This study aimed to describe the morpho-anatomy of roots of six sugar cane genotypes. Plants were obtained by insertion of stalks in 3L containers filled with coconut fiber substrate. They were held for 7 days in a germination chamber (BOD MA 403) under a 16-h photoperiod with a light intensity of 38 lmol m -2 s -1 and a constant temperature of 35°C. Daily irrigation was performed, keeping the substrate close to saturation. After this period, plants were transferred to a greenhouse and grew under approximately 116 lmol m -2 s -1 of light intensity at 30°C and 80 % relative humidity, during 45 days of daily irrigation. For anatomical characterization, 20 roots from stalks and tillers of five plants per genotype were fixed in FAA 50 % and preserved in alcohol 70 %. For each root, the median region was selected for freehand-sectioning, using a razor blade. The results confirmed that anatomical features might be useful for cultivar identification. RB867515 cultivar showed roots with anatomical features that provide drought resistance, including a reduced number of cortical layers. The roots of SP801816 cultivar had more cortical layers and protoxylem poles in stalks and tillers, indicating a reduced drought resistance.
“…For example, in dry environments a reduced number of cortical layers are formed, suggesting that a small distance between the substract and the stele would help the water absorption in these conditions (Fahn 1982). Moreover, when growing in dump soil, the rice roots form a thick cortex (Duarte et al 1993), and Venkatraman and Thomas (1922) noticed that, for sugar cane cultivars, the relation between the cortex and vascular cylinder thickening was bigger when the plants grow in soaked soils.…”
Considering that the root structure of the Brazilian genera belonging to the Catasetinae subtribe is poorly known, we describe the roots of twelve representatives from this subtribe. For anatomical analysis, the roots were fixed in FAA 50, preserved in ethanol 70% and sectioned at its medium region using razor blades. The sections were stained with 0.05% astra blue and safranin and mounted in glycerin. For the identification of starch we used Lugol´s solution; for lignin, floroglucin chloridric; for lipids, Sudan III, and for flavanoids, potassium hydroxide. The relevant aspects were registered using a digital camera joined with an Olympus microspope (BX51 model). The structural similarities of all roots support the placement of the subtribe Catasetinae into the monophyletic tribe Cymbidieae. Some root features are restricted to one or two taxa and can be useful in the systematics of the subtribe. For example, the occurrence of flavonoidic crystals characterizes the genera Catasetum and Cychnodes, and the number of the velamen layers and the shape of the epivelamen cells are useful to confirm the taxonomic position of Clowesia amazonica. The presence of velamen and flavonoidic crystals was interpreted as an adaptation to the epiphytic habit.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.