Abstract:tingencialista ou neo-institucional. Discutiremos essas contribuições e perspectivas a seguir, ao apresentarmos os dois textos que constam neste número e as teorias funcionalistas que representam na série.
ECOLOGIA ORGANIZACIONAL, ÁRVORES E FLORESTASO primeiro artigo do presente número da "RAE-Clássi-cos", de Hannan e Freeman, foi o trabalho que apresentou essa influente perspectiva teórica no campo da teoria organizacional no final da década de 1970, e que a partir de então provocou um intenso debate -e co-de… Show more
“…Cunha (1999) ressalta que a ecologia organizacional visa estudar o que era ignorado pelas teorias tradicionais das organizações, isto é, as empresas passaram a ser consideradas como populações organizacionais. Caldas & Cunha (2005); Martins e Bataglia (2010) corroboram que para a ecologia organizacional é o ambiente que molda a arquitetura organizacional e reconhecem que o processo de mudança deve ser examinado em nível de população organizacional. Segundo Astley e Van de Vem (2005) a ecologia organizacional tem como pressuposto básico a estruturação dos recursos no ambiente em forma de nicho, onde sua distribuição está relativamente sobre a prerrogativa da sociedade, não cabendo às organizações sua manipulação.…”
Section: Ecologia Organizacionalunclassified
“…Assim, na ecologia organizacional o ambiente assume a prerrogativa principal de sobrevivência das organizações, haja vista, que cabe a ele selecionar as empresas que mais conseguiram alcançar o melhor desempenho organizacional e devem ser monitoradas (CALDAS;CUNHA, 2005;HEBER, 2014).…”
Section: Ecologia Organizacionalunclassified
“…Tanto os ecologistas organizacionais e os teóricos da teoria institucional concebem ao ambiente a prerrogativa central da sobrevivência organizacional, pois, cabe ao ambiente à distribuição dos recursos escassos para as empresas e que o processo de adaptação estratégica depende das formas organizacionais aderentes as demandas ambientais (CALDAS;CUNHA, 2005;MARTINS;BATAGLIA, 2010;DUARTE;TAVARES, 2012).…”
RESUMONo presente trabalho abordaremos sobre o processo de interação ambiental, utilizando em sua análise duas perspectivas distintas: ecologia organizacional e teoria institucionalista. No primeiro momento, o texto apresenta uma revisão bibliográfica sobre os dois construtos teóricos e em seguida será feita uma discussão de como a utilização dessas teorias podem contribuir para compreensão do fenômeno. Apesar das divergências entre as duas perspectivas, os autores, na revisão bibliográfica feita, concluem que elas são convergentes. A convergência entre as duas correntes teóricas ocorre quando reconhecem que o ambiente é a base central da sobrevivência organizacional. A ecologia organizacional vê as empresas em forma de população e que cabe ao ambiente selecionar as mais adaptadas. Já a perspectiva institucionalista enfatiza que as organizações são moldadas por aspectos subjetivos do ambiente. Portanto, para compreender o processo de sobrevivência organizacional e isomorfismo é preciso considerar as suposições das perspectivas já citadas.Palavras-chave: Ecologia Organizacional; Teoria Institucionalista; Isomorfismo Organizacional; Pressões ambientais.
ABSTRACTIn the present work we will discuss the process of environmental interaction, using in its analysis two distinct perspectives: organizational ecology and institutional theory. In the first moment, the text presents a bibliographical revision on the two theoretical constructs and next will be made a discussion of how the use of these theories can contribute to understanding the phenomenon. Despite the divergences between the two perspectives, the authors, in the literature review, conclude that they are convergent. The convergence between the two theoretical currents occurs when they recognize that the environment is the central base of organizational survival. Organizational ecology sees companies as a population and it is up to the environment to select the most suitable ones. The institutionalist perspective emphasizes that organizations are shaped by subjective aspects of the environment. Therefore, to understand the process of organizational survival and isomorphism one must consider the assumptions of the perspectives already cited.
“…Cunha (1999) ressalta que a ecologia organizacional visa estudar o que era ignorado pelas teorias tradicionais das organizações, isto é, as empresas passaram a ser consideradas como populações organizacionais. Caldas & Cunha (2005); Martins e Bataglia (2010) corroboram que para a ecologia organizacional é o ambiente que molda a arquitetura organizacional e reconhecem que o processo de mudança deve ser examinado em nível de população organizacional. Segundo Astley e Van de Vem (2005) a ecologia organizacional tem como pressuposto básico a estruturação dos recursos no ambiente em forma de nicho, onde sua distribuição está relativamente sobre a prerrogativa da sociedade, não cabendo às organizações sua manipulação.…”
Section: Ecologia Organizacionalunclassified
“…Assim, na ecologia organizacional o ambiente assume a prerrogativa principal de sobrevivência das organizações, haja vista, que cabe a ele selecionar as empresas que mais conseguiram alcançar o melhor desempenho organizacional e devem ser monitoradas (CALDAS;CUNHA, 2005;HEBER, 2014).…”
Section: Ecologia Organizacionalunclassified
“…Tanto os ecologistas organizacionais e os teóricos da teoria institucional concebem ao ambiente a prerrogativa central da sobrevivência organizacional, pois, cabe ao ambiente à distribuição dos recursos escassos para as empresas e que o processo de adaptação estratégica depende das formas organizacionais aderentes as demandas ambientais (CALDAS;CUNHA, 2005;MARTINS;BATAGLIA, 2010;DUARTE;TAVARES, 2012).…”
RESUMONo presente trabalho abordaremos sobre o processo de interação ambiental, utilizando em sua análise duas perspectivas distintas: ecologia organizacional e teoria institucionalista. No primeiro momento, o texto apresenta uma revisão bibliográfica sobre os dois construtos teóricos e em seguida será feita uma discussão de como a utilização dessas teorias podem contribuir para compreensão do fenômeno. Apesar das divergências entre as duas perspectivas, os autores, na revisão bibliográfica feita, concluem que elas são convergentes. A convergência entre as duas correntes teóricas ocorre quando reconhecem que o ambiente é a base central da sobrevivência organizacional. A ecologia organizacional vê as empresas em forma de população e que cabe ao ambiente selecionar as mais adaptadas. Já a perspectiva institucionalista enfatiza que as organizações são moldadas por aspectos subjetivos do ambiente. Portanto, para compreender o processo de sobrevivência organizacional e isomorfismo é preciso considerar as suposições das perspectivas já citadas.Palavras-chave: Ecologia Organizacional; Teoria Institucionalista; Isomorfismo Organizacional; Pressões ambientais.
ABSTRACTIn the present work we will discuss the process of environmental interaction, using in its analysis two distinct perspectives: organizational ecology and institutional theory. In the first moment, the text presents a bibliographical revision on the two theoretical constructs and next will be made a discussion of how the use of these theories can contribute to understanding the phenomenon. Despite the divergences between the two perspectives, the authors, in the literature review, conclude that they are convergent. The convergence between the two theoretical currents occurs when they recognize that the environment is the central base of organizational survival. Organizational ecology sees companies as a population and it is up to the environment to select the most suitable ones. The institutionalist perspective emphasizes that organizations are shaped by subjective aspects of the environment. Therefore, to understand the process of organizational survival and isomorphism one must consider the assumptions of the perspectives already cited.
“…A questão básica discutida pelo enfoque da ecologia das organizações é o porquê de existirem tantos tipos diferentes de organizações, procurando entender como elas estão distribuídas conforme as diferentes condições ambientais e quais as limitações impostas por tais condições (Caldas & Pina e Cunha, 2005;Hannan & Freeman, 2005). Hannan e Freeman (2005), assim como Thompson (1967) defendem que existem tantas organizações quanto tipos de ambientes.…”
Section: Teoria Da Ecologia Das Organizaçõesunclassified
-91 -
RESUMODentro do paradigma funcionalista, caracterizado pelo objetivismo filosófico e pela sociologia da manutenção do status quo, a teoria institucional e da ecologia das organizações são amplamente estudadas para explicar por que as organizações podem ser, paradoxalmente, tão diferentes e tão semelhantes. A teoria da ecologia das organizações defende que existe grande diferença entre as organizações e, com o passar do tempo, aquelas mais adaptadas são selecionadas pelo ambiente. Isso faz com que as empresas se mantenham mais semelhantes, seja, simplesmente, pela própria seleção, seja pela busca da uniformidade àquelas que são bem sucedidas. Essa é a ideia central da teoria institucional, em que a existência dos isomorfismos coercitivo, mimético e normativo padroniza as organizações. Ocorrendo uma mudança importante no ambiente, o ciclo reinicia, havendo uma nova seleção e a consequente busca do isomorfismo. Finalmente, pode-se observar que uma teoria complementa a outra, gerando um ciclo para a existência das organizações, que não podem ser vistas como excludentes. Palavras-Chave: Funcionalismo; Teoria institucional; Equilíbrio pontuado; Ecologia das organizações.
“…No âmbito das modernas teorias que tratam das relações organização-ambiente, destacam--se as abordagens da ecologia populacional das organizações e das redes interorganizacionais. A abordagem de estudo da mudança organizacional, que enfatiza os processos de seleção natural, tem recebido atenção dos diversos estudiosos (McKEL-VEY, 1982;ULRICH, 1987;BAUM, 2001) e, paralelamente, vem ganhando posição de destaque na teoria organizacional contemporânea (CALDAS;CUNHA, 2005;MARTINS;BATAGLIA, 2010).…”
O presente ensaio vem à luz da teoria das organizações, ampliar o debate acerca de duas correntes teóricas: ecologia organizacional e redes interorganizacionais. Embora pouco difundida, a ecologia das populações organizacionais utiliza o modelo biológico para explicar de que modo as variações ambientais podem afetar a abundância e a diversidade de empresas, colocando em dúvida o poder do administrador sobre o destino das instituições. Contudo, a teoria das redes interorganizacionais vem conquistando amplo espaço no campo organizacional e, apesar de tratar de uma das mais complexas formas de relacionamento, pode configurar uma estratégia para vencer as incertezas impostas pelas mutações ambientais. Nesta perspectiva, os principais resultados revelam que ao negar a ação proativa das empresas em relação ao seu futuro, a teoria ecológica atribui ao ambiente um caráter relevante e determinista, ao passo que, a teoria das redes coloca a ação das organizações em evidência.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.