RESUMO:As grandes cidades brasileiras, sobretudo aquelas com rápido crescimento, vêm apresentando nas últimas três décadas sinais de queda no crescimento da população. Diversos fatores têm favorecido essa tendência, tais como aqueles relacionados aos custos sociais resultantes das chamadas "deseconomias de aglomeração", além das políticas públicas periféricos um crescimento da mobilidade, embora tenha ocorrido a redução relativa dos deslocamentos com destino ao núcleo metropolitano. Mesmo que Belo Horizonte tenha mantido sua notória centralidade regional e continue atraindo um expressivo volume dos movimentos de população, há um sensível crescimento no volume da população que trabalha no próprio município de residência, o que sugere um ganho, pelo menos relativo, de autonomia econômica da periferia metropolitana.