“…Entre as décadas de 1970 e 1980, os fluxos urbano-urbano ganharam maior relevância, privilegiando a concentração populacional nas grandes metrópoles do Sudeste. A partir de 1980, já com predomínio do fluxo entre áreas urbanas, passaram a ser observadas com maior frequência as migrações de retorno, as de curta duração, a rotatividade migratória e a mobilidade pendular (BAPTISTA; CAMPOS; RIGOTTI, 2016;BAENINGER, 2013), muito em função da saturação do mercado de trabalho nas regiões mais centrais (BRITO; OLIVEIRA, 2016), da reconfiguração do espaço urbano e do mercado imobiliário (LOBO, CARDOSO;ALMEIDA, 2018). Grande parte desse cenário é creditada às crises econômicas dessa década, com impacto direto na taxa de desemprego e no aumento da informalização (BRITO, 2000).…”