2014
DOI: 10.5935/0103-1104.20140035
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Consumo decracka partir das perspectivas de gênero e vulnerabilidade: uma revisão sobre o fenômeno

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“…Estudos apontam que mulheres usuárias de drogas demoram mais para procurar o tratamento quando comparadas aos homens, devido a estigmatização e o preconceito que sofrem (Rivadeneyra & Cabrera, 2010;Souza, Oliveira, & Nascimento, 2014). Um dos maiores obstáculos que as mulheres enfrentam ao buscar um tratamento para o uso de drogas concentra-se no estigma social associado ao uso, pois esse gera conflitos com o papel feminino socialmente esperado (Ramiro, Padovani, & Tucci, 2014). Além disso, o preconceito e a discriminação por parte dos profissionais da saúde também constituem barreiras na permanência do tratamento (Mendes & Luis, 2004).…”
Section: A Perspectiva De Gênero E O Uso De Crackunclassified
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“…Estudos apontam que mulheres usuárias de drogas demoram mais para procurar o tratamento quando comparadas aos homens, devido a estigmatização e o preconceito que sofrem (Rivadeneyra & Cabrera, 2010;Souza, Oliveira, & Nascimento, 2014). Um dos maiores obstáculos que as mulheres enfrentam ao buscar um tratamento para o uso de drogas concentra-se no estigma social associado ao uso, pois esse gera conflitos com o papel feminino socialmente esperado (Ramiro, Padovani, & Tucci, 2014). Além disso, o preconceito e a discriminação por parte dos profissionais da saúde também constituem barreiras na permanência do tratamento (Mendes & Luis, 2004).…”
Section: A Perspectiva De Gênero E O Uso De Crackunclassified
“…Em uma revisão sistemática de estudos nacionais e internacionais de 2003 a 2013, sobre consumo de crack, gênero e vulnerabilidade, evidenciou-se que as produções priorizam a masculinidade e a utilizaram como referencial para a compreensão do uso de drogas e da sexualidade feminina (Ramiro, Padovani, & Tucci, 2014). Com isso, a compreensão do uso de drogas no âmbito da saúde, especificamente da saúde da mulher, necessita ir além das dimensões biomédicas, buscando um olhar mais amplo sobre o processo saúde/doença, que contemple as especificidades da mulher enquanto sujeito social (Souza, Oliveira, & Nascimento, 2014).…”
Section: Introductionunclassified
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“…O crack é a droga ilícita cujo uso é um dos mais condenáveis, sendo um dos temas que mais tem preenchido a agenda pública no que se refere ao enfrentamento à dependência química (Andrade, 2011). Tal enfrentamento perpassa a disputa ideológica que fragmenta a questão ora como sendo de saúde pública, em que se busca preservar a vida de indivíduos com essa experiência, ora como sendo de segurança pública, privilegiando ações de criminalização/punição dos agentes do tráfico e dos usuários (Ramiro;Padovani;Tucci, 2014). Pesquisadores na área apontam que a aposta na criminalização e na abstinência como solução, além de não serem eficientes a médio e longo prazos, mantêm inalteradas as desigualdades inscritas em discursos de classe social e de raça radicalizadas no problema (Adorno, 2013;Conejo et al, 2016).…”
Section: Minha Tuberculose Voltou E a Doutora Falou: "Olha Edgar Esunclassified
“…Vulnera-bilidade é um conceito relativamente recente, abrangendo diferentes níveis de risco nos planos sociais, políticos e econômicos e que afetam as condições de vida individual, familiar e comunitária. Esse conceito, segundo Ramiro e colaboradores 9 , deve ser compreendido numa perspectiva mais ampla, envolvendo elementos culturais, educacionais, políticos e jurídicos. Pretendemos trabalhar neste ensaio as vulnerabilidades, discutindo a realidade de famílias que enfrentam contextos de violência.…”
Section: Introductionunclassified