Carga De Trabalho De Enfermagem E a Mortalidade Dos Pacientes Em Unidade De Terapia Intensiva

Abstract

Objective: to verify if the nursing workload is a predictor of mortality at an Intensive Care Unit.Method: cross-sectional and retrospective documentary study, developed at the Intensive Care Unit of a tertiary university hospital. The Receiver Operator Characteristic Curve was used, consisting of the Nursing Activities Score and the APACHE severity score, using logistic regression to analyze the prediction of mortality.Results: the sample included 324 patients, 214 (66%) of whom survived. The mean Nursing Activities Score during the first 24 hours of hospitalization was 79.3 points, ranging from 34.8 to 134.2 points, and the median APACHE II was 24.5 (2-42). In the analysis of the Receiver Operator Characteristic Curve, the Nursing Activities Score evidenced an area under the curve corresponding to 0.626; CI between 0.570 and 0.678 and an APACHE II score of 0.721, with a 95% confidence interval from 0.669 to 0.769.Conclusion: the nursing workload did not serve as a mortality predictor at the Intensive Care Unit, as the patients who demand the main nursing workload are not necessarily the patients who evolve to death. RESUMOObjetivo: verificar se a carga de trabalho de enfermagem é um preditor de mortalidade em Unidade de Terapia Intensiva.Método: estudo documental, retrospectivo, corte transversal, desenvolvido na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário terciário. Utilizou-se a curva Receiver Operator Characteristic Curve composta pelo Nursing Activities Score e índice de gravidade APACHE e regressão logística para análise da predição de mortalidade.Resultados: compuseram a amostra 324 pacientes, sendo 214 (66%) sobreviventes. A média Nursing Activities Score das primeiras 24 horas de internação foi de 79,3 pontos, variando de 34,8 a 134,2 pontos e o APACHE II mediano foi 24,5 (2-42). Na análise da curva Receiver Operator Characteristic Curve o Nursing Activities Score evidenciou uma área sobre a curva de 0,626; IC 0,570 a 0,678 e o APACHE II de 0,721 com intervalo de confiança IC 95% de 0,669 a 0,769.Conclusão: a carga de trabalho de enfermagem não foi um preditor de mortalidade em Unidade de Terapia Intensiva, pois os pacientes que demandam a maior carga de trabalho de enfermagem não necessariamente são aqueles que evoluem para o óbito. DESCRITORES: Carga de trabalho. Recursos humanos de enfermagem. Unidades de Terapia Intensiva. Mortalidade. Índice de gravidade de doença. RESUMENObjetivo: verificar si la carga de trabajo de enfermería es um como predictor de mortalidad en Unidad de Terapia Intensiva.Método: estudio documental, retrospectivo, corte transversal, desarrollado en la Unidad de Terapia Intensiva de un hospital universitario terciario. Se utilizó la curva Receiver Operator Characteristic Curve compuesta por el Nursing Activity Score y índice de gravedad APACHE y regresión logística para análisis de la predicción de mortalidad.Resultados: compusieron la muestra 324 pacientes, siendo 214 (66%) sobrevivientes. El promedio Nursing Activities Score de las primeras 24 horas de internació...

Factors associated with readmissions to an adult intensive care unit at a university hospital

“…Indo ao encontro dos resultados encontrados no presente estudo, outras pesquisas, no cenário de cuidados críticos, apontam perfil concentrado de homens com idades em torno de 50 anos (1,5) . Também em relação ao perfil da clientela, observou-se elevada concentração de internações na terapia intensiva por trauma, problema de saúde pública no Brasil, acometendo principalmente homens, além de crescimento importante nas internações entre idosos por esta causa externa (6) .…”

“…O emprego do NAS tem por objetivo mensurar o atendimento/atividades de enfermagem (carga de trabalho) realizadas e que sofrem interferência direta do grau de dependência de cuidados, logo, o pior prognóstico à mortalidade, por exemplo, não é sempre relacionado ao alto nível de atividade de enfermagem, uma vez que NAS prediz mais precisamente a quantidade (volume) de atividades de enfermagem (5) . Apesar de o valor do NAS de admissão não ter sido correlacionado significativamente ao desfecho reinternação, a correlação foi desprezível positiva, indicando que o aumento das variáveis é, em alguma medida, linear.…”

“…Com relação ao desfecho dos pacientes reinternados, 31,0% evoluíram ao óbito. Evidencia-se que pacientes reinternados, por apresentarem quadro clínico mais grave, demonstram pior prognóstico, revelando que a readmissão é fator complicador da internação e demonstrando que qualquer erro durante os processos pode desencadear complicações ao paciente, levando-o ao pior prognóstico (5,(8)(9)(10) .…”

Perfil de gravidade clínica de pacientes admitidos em Unidade de Terapia Intensiva

“…Ele consiste em uma avaliação rápida e precisa à beira do leito. A utilização do MEWS pode impactar no desempenho profissional e no desfecho da internação em UTI (Nassiff et al 2018).…”

Carga de trabalho da enfermagem requerida por pacientes durante internação numa UTI: estudo de coorte

“…Cada actividad tiene un puntaje que varía de 1,2 a 32 puntos, alcanzando un máximo de 176,8% del tiempo gastado con el paciente en las 24 horas de trabajo (3) . Este instrumento ha demostrado índices satisfactorios de confiabilidad, permitiendo su uso como un instrumento confiable y válido para medir la carga de trabajo de enfermería en la UCI y justificar la necesidad de personal adicional cuando la carga de trabajo aumenta (4) .…”