“…Neste caso, o processo é inverso, mas a instrução é idêntica; portanto, parte do 50 e termina no 0, sempre com "saltos" de 3 unidades, por estimativa, antecipando mentalmente o valor de chegada, em cada etapa, que verbaliza. Assim, a tendência para cometer mais erros pelos alunos com dificuldades de aprendizagem, reporta-se frequentemente à insuficiente autonomia e flexibilidade cognitiva (BOURDENET, 2007;PIAGET, 1970;KAMII, 1985KAMII, , 1995, à fraca automatização do processo de cálculo mental e de estratégias de acção (ANSELMO;PLANCHETTE, 2006;PEZARD, 2003;GUIMARÃES;FREITAS, 2010), insuficiente, para o efeito, desenvolvimento das competências cognitivas de abstracção, nível de antecipação e previsibilidade dos resultados e correspondente hierarquia de passos (saltos) sucessivos no acto de simultaneidade da resolução do problema, reduzida amplitude e flexibilidade de operacionalização da memória de trabalho ancorada na memória a curto e longo prazo, dificuldade de manutenção da concentração da atenção no foco em condições de pressão e carga mental na funcionalidade do raciocínio lógicodedutivo (CORREA;MOURA, 1997;GENTILE, 2018;PEREIRA, 2018a;RATHGEB-SCHNIERER;GREEN, 2019;VIGOTSKY, 1999VIGOTSKY, , 2004.…”