1980
DOI: 10.11606/issn.2318-8863.discurso.1980.37898
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A propósito do conceito de crítica em Walter Benjamin

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“…O narrador, nesse sentido, renuncia à clausura e à sufocação de sua particularidade individual, já que sua experiência é atravessada por desejos, revoltas, desesperos, paixões, estéticas que são entretecidos no espaço-tempo dos encontros entre o individual e o social 15,16 . Do ponto de vista metodológico, trata-se de uma pesquisa qualitativa, pois teve como objeto o ser humano em sociedade, suas relações e instituições, sua história e sua produção simbólica 17 , por meio de narrativas limitadas dos pontos de vista local, temporal e situacional 18 .…”
Section: Metodologiaunclassified
“…O narrador, nesse sentido, renuncia à clausura e à sufocação de sua particularidade individual, já que sua experiência é atravessada por desejos, revoltas, desesperos, paixões, estéticas que são entretecidos no espaço-tempo dos encontros entre o individual e o social 15,16 . Do ponto de vista metodológico, trata-se de uma pesquisa qualitativa, pois teve como objeto o ser humano em sociedade, suas relações e instituições, sua história e sua produção simbólica 17 , por meio de narrativas limitadas dos pontos de vista local, temporal e situacional 18 .…”
Section: Metodologiaunclassified
“…A forma das mônadas pode ser observada na obra Infância em Berlim, uma série de pequenos textos nos quais o autor alemão, como afirma Gagnebin (1999), abre mão da biografia clássica e busca representar imagens de uma experiência maior do que viveu durante sua infância, construindo nesses textos "uma série finita de imagens exemplares, mônada [...] privilegiadas que retêm a extensão do tempo na intensidade de uma vibração, de um relâmpago, do Kairos" (GAGNEBIN, 1999, p. 80). E continua a autora, Estas miniaturas de sentido são finitas porque o 'eu' que nelas se diz não fala somente para lembrar de si, mas também porque deve ceder lugar a outro que não si mesmo.…”
Section: No Encontro Com Professoras Narrativas Sobre Práticas Leitounclassified
“…Mas, também, são textos que acompanham, seja na forma de resenhas, seja na de artigos por ocasião de seus respectivos lançamentos, o primeiro "boom" editorial ligado a Benjamin Desde o primeiro texto, artigo publicado na revista Discurso, do Departamento de Filosofia da USP, Jeanne Marie insistirá na "especificidade da análise literária materialista" de Benjamin, uma "especificidade" que punha em jogo uma ideia, um conceito de tradição cultural, cuja transmissão não significaria apenas a "deformação de um pretenso sentido 'autêntico' da obra", mas, acima de tudo, "a marca do interesse da classe dominante". 5 A "crítica materialista marxista", ao contrário, não deveria ignorar que não apenas a gênese da tradição é resultado da luta de classes, mas que também a transmissão da tradição diz respeito "a história dos vencedores", da qual nos falam as Teses "Sobre o conceito de história". 6 Refazendo em algumas páginas o trajeto da concepção de crítica em Benjamin em três textos fundamentais de sua "juventude", a tese de doutoramento, o ensaio sobre As Afinidades Eletivas, de Goethe, e o livro sobre o drama barroco alemão, Jeanne Marie vai mostrar quais os elementos fundamentais desta concepção que permanecerão nos textos ditos "marxistas" ou "materialistas" de Benjamin, para nos mantermos no mesmo plano de divisão de sua obra, vigente na época.…”
unclassified
“…Nesta perspectiva, desde a tese de doutoramento, defendida em 1919, na Universidade de Berna, na Suíça, Benjamin se afasta da concepção de crítica que julga encontrar no romantismo, ou seja, a da crítica como "método de consumação" da obra 8 e em seu lugar a pensa como "julgamento da obra", ou seja, como o reconhecimento de uma ordem que lhe é inerente, uma ordem, entretanto, que a constitui e a desdobra. Oposição, portanto, entre o que se "consuma" e o que se abre, a crítica resultando no "não acabamento" e na "capacidade de transformação", próprias a toda criação artística.…”
unclassified