2011
DOI: 10.1590/s1984-92302011000400004
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Sexualidade e organizações: estudo sobre lésbicas no ambiente de trabalho

Abstract: A discriminação dos homossexuais masculinos no ambiente de trabalho já foi objeto de diversos estudos; no entanto, persiste a lacuna no que tange aos seus pares femininos. Neste sentido, esta pesquisa, iluminada pela premissa da Pós-Modernidade Crítica de que existem múltiplas identidades simultâneas e sobrepostas, foi elaborada com o objetivo de averiguar como as lésbicas se percebem no mundo corporativo. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo entre julho de 2005 e julho de 2008, em empresas públicas… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

1
4
0
18

Year Published

2014
2014
2020
2020

Publication Types

Select...
5
2
1

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 31 publications
(23 citation statements)
references
References 13 publications
1
4
0
18
Order By: Relevance
“…Recognizing the importance of the social achievements of LGBT movements in the last decades, Facchini (2012) suggests that the concept of social markers of difference should be considered as a way to research genres and sexualities. These markers incorporate not only gender and gender identities, but generational intersects, class, color, or race issues, corroborated to arguments put forward by Scott (1986) and Irigaray and Freitas (2011).…”
Section: Building a Historic Sense To The Initialism Lgbtsupporting
confidence: 58%
See 1 more Smart Citation
“…Recognizing the importance of the social achievements of LGBT movements in the last decades, Facchini (2012) suggests that the concept of social markers of difference should be considered as a way to research genres and sexualities. These markers incorporate not only gender and gender identities, but generational intersects, class, color, or race issues, corroborated to arguments put forward by Scott (1986) and Irigaray and Freitas (2011).…”
Section: Building a Historic Sense To The Initialism Lgbtsupporting
confidence: 58%
“…Also, they are forced to assume a social behavior considered feminine -long hair, "female-style" walking (CARRIERI, SOUZA and AGUIAR, 2014). Also, Irigaray and Freitas (2011) discuss, based on empirical study, that lesbians do not share the same spaces of identity expression of gays since they also have attitudes that reproduce the exclusion of women in the social space.…”
Section: Box 1 Panorama Of the Research Work On Lgbt In Brazilian Admentioning
confidence: 99%
“…E seriam diferentes daquelas das mulheres heterossexuais, haja vista o heterossexismo que assume a heterossexualidade como norma hegemônica (Butler, 2003;Irigaray & Freitas, 2011;Heintz, 2012), um quadro que pode ir em direção à invisibilização e estigmatização dessas trabalhadoras como manifestação de violência simbólica.…”
Section: Violência Simbólica E Lesbofobiaunclassified
“…Já no segundo, essa desqualificação está presente quando considera que estará desrespeitando e chocando as pessoas ao expor sua sexualidade e, dessa forma, está contribuindo para a invisibilidade e estigmatização das vivências lésbicas (Gomide, 2007). Observa--se que a violência simbólica a que estão submetidas envolve não expor a lesbianidade e agir de modo afastado com relação aos colegas de trabalho, algo próximo aos achados de Duffy (2011) e Irigaray e Freitas (2011. Adiante, evidenciamos o silêncio de uma fisioterapeuta.…”
Section: A Invisibilidade E O Silêncio Como Violência Simbólicaunclassified
“…Calás e Smirchich (1999) defendem a expansão epistemológica dos estudos organizacionais, buscando com este projeto epistemológico expandir o estudo de diversos temas. Nesse sentido, vale ressaltar que, principalmente em relação às diferenças produzidas sobre a sexualidade, os estudos organizacionais brasileiros têm muito que avançar nesta expansão, pelo fato de que a maioria dos trabalhos sobre o tema está relacionado a gays (Carrieri, 2006;Garcia & Souza, 2010;Irigaray, 2007;Siqueira, Saraiva, Carrieri, Lima, & Andrade, 2009), havendo ainda poucos trabalhos sobre lésbicas (Irigaray & Freitas, 2011) e transgêneros (Bicalho & Caproni, 2012).…”
Section: Introductionunclassified