2020
DOI: 10.1590/1679-395173482
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Entre a emergência, a submersão e o silêncio: LGBT como categoria de pesquisa em Administração

Abstract: Resumo Este artigo discute a adoção da sigla LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), questionando a representatividade dos grupos que fazem parte desse acrônimo nas pesquisas em Administração. No Brasil, afirma-se que, embora se almeje construir um campo de pesquisas no assunto, sua agenda é majoritariamente destinada às pesquisas sobre gays (CARRIERI, SOUZA e AGUIAR, 2014). De modo mais específico, o questionamento é: será que é possível tratar sob o mesmo prisma categorias identitárias tã… Show more

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“…No que compete ao universo das questões que associam LGBT e organizações foi possível constatar que revisões de literatura anteriores (a partir de 2014) (Anteby & Anderson, 2014;Martinez et al, 2017;Ng & Rumens, 2017;Paniza, 2020;Pompeu & Souza, 2018;Webster, Adams, Maranto, Sawyer, & Thoroughgood, 2017) não têm adotado protocolos de revisão sistemática. A importância dessa constatação reside em permitir explorar caminhos metodológicos alternativos para a literatura que tradicionalmente envolve LGBT nas relações de trabalho e, sobretudo, no ativismo.…”
Section: Procedimento Metodológicounclassified
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“…No que compete ao universo das questões que associam LGBT e organizações foi possível constatar que revisões de literatura anteriores (a partir de 2014) (Anteby & Anderson, 2014;Martinez et al, 2017;Ng & Rumens, 2017;Paniza, 2020;Pompeu & Souza, 2018;Webster, Adams, Maranto, Sawyer, & Thoroughgood, 2017) não têm adotado protocolos de revisão sistemática. A importância dessa constatação reside em permitir explorar caminhos metodológicos alternativos para a literatura que tradicionalmente envolve LGBT nas relações de trabalho e, sobretudo, no ativismo.…”
Section: Procedimento Metodológicounclassified
“…Em relação aos sujeitos do acrônimo LGBT contemplados nas pesquisas, nota-se, a partir do conjunto das publicações coletadas que os estudos sobre ativismo LGBT relacionado ao ambiente organizacional incluem em sua maioria a população gay, o que confirma o achado nacional de Paniza (2020), quando observa que a pesquisa sobre LGBT no Brasil privilegia a abordagem seja sobre o empregado gay, seja sobre o consumidor gay. Observa-se, na presente revisão, que publicações como as de Colgan e McKearney (2012), Holland et al (2016), McFadden e Crowley-Henry (2017), McNulty et al (2017) e Willis (2010) evidenciam que, quando não se deixa de incluir o restante das identidades da sigla, estes outros quando são incluídos são, por exemplo, entrevistados em menor número quando comparados aos homens gays.…”
Section: Panorama Da Produção Científica Internacionalunclassified
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“…A literatura sobre Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBTs) nas organizações ainda é incipiente quando comparada a outras dimensões da diversidade, a exemplo de etnia, raça e equidade de gênero (KÖLLEN, 2016;NG;RUMENS, 2017). Em tal literatura, é acentuado o interesse por questões acerca da discriminação homofóbica, principalmente centrada na experiência de indivíduos gays (MCFADDEN, 2015;NG;RUMENS, 2017;PANIZA, 2020), seja nos obstáculos enfrentados por tais indivíduos para ascensão profissional nas organizações (MCFADDEN, 2015), seja nos inúmeros atos discriminatórios cotidianos perpetrados, como abusos morais, injúrias e piadas; fundamentados em preconceitos que moldam a percepção acerca do LGBT (SARAIVA;IRIGARAY, 2009;SIQUEIRA et al, 2009;CARRIERI, 2010;SOUZA, 2019).…”
Section: Introductionunclassified