“…A mortalidade na primeira semana de vida é o componente da mortalidade infantil de mais difícil redução, pois resulta de complexa cadeia causal em que condições adversas da mãe e do recém-nascido contribuem para o aumento do risco de morte e para a necessidade de maior complexidade da atenção hospitalar. A literatura aponta peso ao nascer e prematuridade como os principais preditores de mortalidade neonatal 4,5,6,7,8,9 e, entre as características maternas, idades extremas, baixo nível de escolaridade, ausência de companheiro, alta paridade e presença de doenças na gravidez, como hipertensão e sangramento, constituem-se nos principais fatores de risco 3,8,9 . Em relação aos serviços de saúde, a importância do pré-natal está amplamente comprovada, bem como o acesso e qualidade da atenção ao parto e ao recém-nascido 3,4,5,10,11 .…”