2009
DOI: 10.1590/s1414-98932009000100010
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Diagnosticando o transtorno autista: aspectos fundamentais e considerações práticas

Abstract: Tendo como base modelos de prática diagnóstica implementados em outros países, o objetivo do artigo é oferecer uma revisão geral acerca do que vem a ser o transtorno autista e dos fatores críticos que devem ser considerados durante o processo diagnóstico. São discutidos aspectos dos critérios diagnósticos e também das comorbidades, incidência, etiologia e diretrizes para a prática diagnóstica. Tais diretrizes incluem formas de exploração de sintomas de risco durante exames de rotina realizados por profissionai… Show more

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“…Os dados sobre a prevalência não são exatos e, nas duas últimas décadas, o número passou de quatro a cada 10.000 para 62 a cada 10.000 (BARON-COHEN, 2008;ELSABBAGH et al, 2012). Para estudiosos da área (PEREIRA; RIESGO;WAGNER, 2008;SILVA, M.;MULICK, 2009), esse aumento seria explicado por fatores como a concepção de espectro, que engloba não apenas casos extremos, mas também casos mais leves, e o fato de os profissionais estarem mais bem preparados em termos de treinamento e formação, contribuindo para o diagnóstico.…”
Section: Introductionunclassified
“…Os dados sobre a prevalência não são exatos e, nas duas últimas décadas, o número passou de quatro a cada 10.000 para 62 a cada 10.000 (BARON-COHEN, 2008;ELSABBAGH et al, 2012). Para estudiosos da área (PEREIRA; RIESGO;WAGNER, 2008;SILVA, M.;MULICK, 2009), esse aumento seria explicado por fatores como a concepção de espectro, que engloba não apenas casos extremos, mas também casos mais leves, e o fato de os profissionais estarem mais bem preparados em termos de treinamento e formação, contribuindo para o diagnóstico.…”
Section: Introductionunclassified
“…Nessa direção, destaca-se a abrangência de fatores que envolvem as ações humanas, bem como as várias habilidades imbricadas nesse processo, sobretudo, por tratar do espectro autista em face da variabilidade na manifestação dos sintomas nas diferentes fases da vida das pessoas autistas. Ademais, é preciso entender a influência de inúmeros fatores na interação social dessas crianças, no que diz respeito ao tipo de contexto em que a interação ocorre, à participação do outro (seja adulto ou criança) e ao nível global de desenvolvimento de cada criança -características da síndrome, peculiaridades do desenvolvimento, QI, nível linguístico e simbólico, temperamento e gravidade dos sintomas (NAPOLI; BOSA, 2005;RIVIÈRE, 2006;SILVA;MULICK, 2009).…”
Section: Inclusão De Crianças Autistas Relato De Pesquisaunclassified
“…A literatura também ressalta que intervenções educacionais são aquelas com mais evidências científicas positivas, tanto para a redução de comportamentos inapropriados, como para o aumento da comunicação, aprendizagem e comportamento social apropriado para crianças com autismo e, portanto, devem ser priorizadas (COLL; MARCHESI;PALACIOS, 2004;WONG et al, 2014). É importante destacar que as intervenções educacionais devem ser planejadas de forma individualizada para promoverem a aprendizagem das crianças com autismo (FOXX, 2008;LANSING;SCHOPLER, 1978;SILVA;MULICK, 2009). O planejamento de ensino individualizado é recomendado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), sob a denominação Plano de Ensino Individualizado (PEI), e descrito como uma das adaptações curriculares necessárias para garantir o acesso do estudante com NEE ao currículo regular, orientando as ações pedagógicas do professor e as atividades dos estudantes (SMITH, 2008).…”
Section: Introductionunclassified