2003
DOI: 10.1590/s1414-98932003000200004
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Educação infantil e psicologia: para que brincar?

Abstract: Discute-se o lugar da brincadeira no currículo da educação infantil. A partir da nova LDB, coloca-se a tarefa de construir, ou reconstruir, em alguns casos, propostas de atendimento que contemplem as necessidades da criança em desenvolvimento. A mudança constitui um problema face à tendência à aplicação, por analogia, de um modelo de instituição escolar a essa faixa etária, evidente na organização do ambiente e das atividades proporcionadas à criança. Questiona-se a visão da brincadeira como meio através do qu… Show more

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“…A formação dos profissionais que trabalham no contexto de educação infantil, a despeito de suas funções, tem influência em sua atuação e na relação entre o profissional e a criança. A qualidade das relações entre criança e adulto não é prerrogativa de pessoas de um "certo nível instrucional", mas pode ser influenciada pelas concepções sobre o desenvolvimento infantil dos educadores que trabalham junto às crianças (Lordelo & Carvalho, 2003;Melo et al, 2016). Sendo assim, considera-se relevante a participação de monitores nos momentos de planejamentos institucionais, uma vez que tal participação pode auxiliar em práticas comprometidas com o desenvolvimento e o aprendizado infantil.…”
Section: 3 At I V I Da D E S Re a L I Z A Das J U N T O àS C Ria N unclassified
“…A formação dos profissionais que trabalham no contexto de educação infantil, a despeito de suas funções, tem influência em sua atuação e na relação entre o profissional e a criança. A qualidade das relações entre criança e adulto não é prerrogativa de pessoas de um "certo nível instrucional", mas pode ser influenciada pelas concepções sobre o desenvolvimento infantil dos educadores que trabalham junto às crianças (Lordelo & Carvalho, 2003;Melo et al, 2016). Sendo assim, considera-se relevante a participação de monitores nos momentos de planejamentos institucionais, uma vez que tal participação pode auxiliar em práticas comprometidas com o desenvolvimento e o aprendizado infantil.…”
Section: 3 At I V I Da D E S Re a L I Z A Das J U N T O àS C Ria N unclassified
“…Jarvis, 2006;Scott & Panksepp, 2003) sugerem uma relação positiva entre o brincar de forma turbulenta e o desenvolvimento de competências sociais. Desta forma, agredir e brincar vigorosamente (envolvendo interações físicas intensas e que se assemelham a lutas corporais) são categorias comportamentais que parecem representar motivações e funções adaptativas diferenciadas (Lordelo & Carvalho, 2003). O estudo de Watson e Peng (1992) mostrou que a punição física tende a influenciar o aumento da freqüência de comportamentos agressivos em crianças pré-escolares, ao mesmo tempo em que parece influenciar uma diminuição da ocorrência de episó-dios de brincadeira turbulenta.…”
unclassified
“…No primeiro caso, a criança é alimentada, higienizada e supervisionada para que nada de perigoso lhe aconteça. No segundo caso, além de assistida, a criança é concebida como um ser com necessidades e características próprias de sua faixa etária, mas, sobretudo, como participante ativo de seu desenvolvimento, construindo e reconstruindo significações sobre objetos e eventos que ocorrem em seu ambiente, tarefa que compartilha com um adulto ou com um parceiro de idade.Nesse empreendimento, aliando-se aos educadores, os psicólogos da área de desenvolvimento infantil podem contribuir sobremaneira, investigando o desenrolar da ontogênese e as condições favoráveis para que esse processo possa fl uir num curso normal, onde sejam maximizadas as situações consideradas interessantes e produtivas para a criança, isto é, um ambiente saudável, que lhe dê estabilidade e segurança, fortaleça as aquisições já alcançadas, mas que seja ao mesmo tempo desafi ante para novas conquistas (cf., por ex., Lordelo & Carvalho, 2003;Oliveira, 1995;Oliveira, Mello & Rossetti-Ferreira, 1992;Oliveira & Rossetti-Ferreira, 1993;Pedrosa, 1996;Pedrosa & Carvalho, 1995;Pereira & Carvalho, 2003; RossettiFerreira, Mello, Vitória, Gosuen, & Chaguri, 1998).Nas últimas décadas presenciou-se um crescente número de investigações sobre interação de crianças pequenas com coetâneos, apoiadas numa perspectiva socioconstrutivista. Durante um longo período, em meados do século XX, talvez por uma forte infl uência das teorias piagetiana e freudiana, a Psicologia relegou a segundo plano investigações com crianças nos primeiros anos de vida que pudessem evidenciar suas habilidades e competências em aprender com e a partir de um parceiro de idade (Carvalho & Beraldo, 1989).…”
unclassified
“…Nesse empreendimento, aliando-se aos educadores, os psicólogos da área de desenvolvimento infantil podem contribuir sobremaneira, investigando o desenrolar da ontogênese e as condições favoráveis para que esse processo possa fl uir num curso normal, onde sejam maximizadas as situações consideradas interessantes e produtivas para a criança, isto é, um ambiente saudável, que lhe dê estabilidade e segurança, fortaleça as aquisições já alcançadas, mas que seja ao mesmo tempo desafi ante para novas conquistas (cf., por ex., Lordelo & Carvalho, 2003;Oliveira, 1995;Oliveira, Mello & Rossetti-Ferreira, 1992;Oliveira & Rossetti-Ferreira, 1993;Pedrosa, 1996;Pedrosa & Carvalho, 1995;Pereira & Carvalho, 2003; RossettiFerreira, Mello, Vitória, Gosuen, & Chaguri, 1998).…”
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