2005
DOI: 10.1590/s1413-82712005000200003
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Escala de Identificação com Grupos Alternativos: construção e comprovação da estrutura fatorial

Abstract: O objetivo deste estudo foi construir e validar uma escala para medir a identificação dos jovens com grupos alternativos. Participaram da pesquisa 548 estudantes do ensino médio, majoritariamente com idade variando de 13 e 19 anos (97,6%; M=16,2, DP=1,74). Estes responderam um bloco de questionários, entre os quais a Escala de Identificação com Grupos Alternativos, que se compõe de sete itens-grupos (hippies, punks, skinheads, headbangers, skatistas, surfistas e funkeiros), respondidos em escala de cinco ponto… Show more

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“…Conforme os dados analisados, verificaram-se correlações estatisticamente significativas com as dimensões de preferência musicais e os traços de personalidade, de acordo com o modelo dos Big Five (medidos pelo BFI; John & Srivastava, 1999). Antes de verificar essas correlações, no entanto, e de acordo com a teoria psicométrica clássica, o presente estudo conseguiu demonstrar que a preferência musical pode ser mensurada de modo válido, apresentando uma estrutura parcimoniosa com três dimensões (música de massa, música refinada e música alternativa) que respondem por 39,13% da variância explicada do construto, e, através da técnica Alfa de Cronbach, verificou-se que a escala tem (razoável) precisão, apresentando α médio =0,71 (Anastasi & Urbina, 2000;Pasquali, 2003 serem correlações de grande magnitude, é importante a ressalva de que estas aumentam de acordo com o tamanho (e a variabilidade) da amostra de respondentes (Pasquali, 2003 Gouveia, & Vasconcelos, 2005;Pimentel, Gouveia & Fonseca, 2005 (North, Desborough, & Skarstein, 2005;Rentfrow & Gosling, 2003), é importante destacar que essa relação vai em direção oposta à imagem tradicionalmente retratada pela mídia dos fãs desses estilos anti-convencionais de música, que é a de "jovens problemáticos".…”
Section: Discussionunclassified
“…Conforme os dados analisados, verificaram-se correlações estatisticamente significativas com as dimensões de preferência musicais e os traços de personalidade, de acordo com o modelo dos Big Five (medidos pelo BFI; John & Srivastava, 1999). Antes de verificar essas correlações, no entanto, e de acordo com a teoria psicométrica clássica, o presente estudo conseguiu demonstrar que a preferência musical pode ser mensurada de modo válido, apresentando uma estrutura parcimoniosa com três dimensões (música de massa, música refinada e música alternativa) que respondem por 39,13% da variância explicada do construto, e, através da técnica Alfa de Cronbach, verificou-se que a escala tem (razoável) precisão, apresentando α médio =0,71 (Anastasi & Urbina, 2000;Pasquali, 2003 serem correlações de grande magnitude, é importante a ressalva de que estas aumentam de acordo com o tamanho (e a variabilidade) da amostra de respondentes (Pasquali, 2003 Gouveia, & Vasconcelos, 2005;Pimentel, Gouveia & Fonseca, 2005 (North, Desborough, & Skarstein, 2005;Rentfrow & Gosling, 2003), é importante destacar que essa relação vai em direção oposta à imagem tradicionalmente retratada pela mídia dos fãs desses estilos anti-convencionais de música, que é a de "jovens problemáticos".…”
Section: Discussionunclassified
“…Mesmo que em contexto brasileiro já tenha sido elaborada medida que avalia a identificação grupal (Pimentel et al, 2005), esta é voltada para grupos alternativos específicos. Diferentemente, a ENI se propõe a fazer uma avaliação mais global da identificação com grupos, que é concebida como uma necessidade inerente ao indivíduo.…”
Section: Discussão Geralunclassified
“…Essa escala buscou refletir uma tendência de identificação generalizada para todos os contextos sociais. Ressalta-se, nesse ponto, que já existe, em contexto brasileiro, uma medida sobre identificação com grupos (Pimentel, Gouveia, & Fonseca, 2005), porém é mais restrita, tendo em conta apenas grupos alternativos (e. g., funkeiros, skatistas, metaleiros); essa é uma proposta diferente da ENI, que procura avaliar uma tendência geral de identificação com grupos sociais. Desse modo, a adaptação da ENI ao contexto brasileiro traz a vantagem de contar com uma medida que avalie a identificação com grupos, independentemente do grupo avaliado, não sendo necessário adaptar uma nova medida toda vez que o grupo posto em evidência seja modificado.…”
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“…Cada grupo constituiu um item, e os participantes indicavam o grau de identificação de 0, "nada", a 4, "totalmente". Ambas mostraram ter estruturas unifatoriais; a estrutura da escala e identificação com grupos alternativos foi posteriormente validada também com análise fatorial confirmatória (Pimentel, Gouveia & Fonseca, 2005).…”
Section: Identificação Com O Grupo: Adaptação E Validação De Uma Mediunclassified