“…Conforme os dados analisados, verificaram-se correlações estatisticamente significativas com as dimensões de preferência musicais e os traços de personalidade, de acordo com o modelo dos Big Five (medidos pelo BFI; John & Srivastava, 1999). Antes de verificar essas correlações, no entanto, e de acordo com a teoria psicométrica clássica, o presente estudo conseguiu demonstrar que a preferência musical pode ser mensurada de modo válido, apresentando uma estrutura parcimoniosa com três dimensões (música de massa, música refinada e música alternativa) que respondem por 39,13% da variância explicada do construto, e, através da técnica Alfa de Cronbach, verificou-se que a escala tem (razoável) precisão, apresentando α médio =0,71 (Anastasi & Urbina, 2000;Pasquali, 2003 serem correlações de grande magnitude, é importante a ressalva de que estas aumentam de acordo com o tamanho (e a variabilidade) da amostra de respondentes (Pasquali, 2003 Gouveia, & Vasconcelos, 2005;Pimentel, Gouveia & Fonseca, 2005 (North, Desborough, & Skarstein, 2005;Rentfrow & Gosling, 2003), é importante destacar que essa relação vai em direção oposta à imagem tradicionalmente retratada pela mídia dos fãs desses estilos anti-convencionais de música, que é a de "jovens problemáticos".…”