2002
DOI: 10.1590/s0102-79722002000300004
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A segregação sexual na interação de crianças de 8 e 9 anos

Abstract: A partir do terceiro ano de vida, a criança é capaz de fazer distinções de gênero e a interação social lúdica, já nessa idade, pode refletir as diferenças sexuais percebidas (Benenson, Parnass & Apostoleris, 1997; Stagnitti, Rodger & Clarke, 1997). É justamente em meio a esse processo de interação, baseado em uma separação entre os diferentes sexos, que a criança desenvolve, dentre outras coisas, diferentes padrões de comportamento que irão persistir durante sua vida adulta. Segundo Oliveira (1996), a construç… Show more

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“…Sin embargo, las diferencias de sexo en otros ámbitos (Deaux, 1985;Huston, 1983) sugieren que las niñas se socializan centradas en las demandas sociales más que los niños. En un trabajo con niños de 8 y 9 años de Brasil realizado por Souza y Rodrigues (2002), las niñas mostraron más habilidades para pedir ingresar a un juego. Los resultados de este estudio apoyan los resultados obtenidos en Brasil.…”
Section: Discusión Y Conclusionesunclassified
“…Sin embargo, las diferencias de sexo en otros ámbitos (Deaux, 1985;Huston, 1983) sugieren que las niñas se socializan centradas en las demandas sociales más que los niños. En un trabajo con niños de 8 y 9 años de Brasil realizado por Souza y Rodrigues (2002), las niñas mostraron más habilidades para pedir ingresar a un juego. Los resultados de este estudio apoyan los resultados obtenidos en Brasil.…”
Section: Discusión Y Conclusionesunclassified
“…Por exemplo, meninos e meninas preferem diferentes tipos de jogos e atividades, com núme-ros diferentes de participantes (Archer, 1992;Maccoby, 1988;Souza & Rodrigues, 2002). Sutton-Smith e Rosenberg (1971), em sua pesquisa com sujeitos em idade entre 9 e 15 anos, obsevaram que a composiçao dos grupos de meninos tende a ter um número maior de participantes do que a dos grupos de meninas.…”
Section: Interação Social E Qualidade Das Amizadesunclassified
“…As meninas que se sentem competentes nessa área percebem-se, também, hábeis para resolver conflitos e encontram nas amizades fontes de intimidade e validação afetiva, ainda que também tenha sido observada uma forte tendência para correlação entre percepção de competência atlética e ajuda instrumental/companhia/direção também entre as meninas. Estas especificidades de gênero podem ser explicadas a partir das diferenças nos jogos e discursos característicos dos grupos de meninos e meninas citadas por diferentes autores (Archer, 1992;Maccoby, 1988;Souza & Rodrigues, 2002;Sutton-Smith, 1971). Os meninos, segundo Maccoby (1988), emitem mais informações e direções durante os jogos.…”
Section: Correlações Entre a Qualidade Das Amizades E A Autopercepçãounclassified
“…Uma série de pesquisadores, tais como Benenson, Apostoleris e Paernass (1997), Martin e Fabes (2001), Souza e Rodrigues (2002), Ponte e Magalhães (2003) e Silva et al (2006), afirmam que as distinções de género nas brincadeiras começam a aparecer por volta do terceiro ano de vida da criança e se intensificam com o passar do tempo. A partir dos cinco anos de idade, aproximadamente, os meninos já apresentam uma tendência maior que as meninas para brincarem de forma diferenciada e em grupos segregados (Souza & Rodrigues, 2002). Queiroz, Maciel e Branco (2006) afirmam que os adultos, pais e educadores, muitas vezes oferecem às crianças brinquedos que são marcados por uma estereotipia sexual, ou seja, brinquedos que são, de acordo com uma convenção social, exclusivos para meninos ou para meninas.…”
Section: Diferenças No Brincarunclassified