Estou convicto que o conhecimento é produto de uma forma de razão comunicativa. Todas as idéias, reflexões e argumentos aqui presentes dependeram de prévia verbalização e diálogo com a viva comunidade acadêmica que encontrei em São Paulo e Londres. Esta é apenas uma forma ligeiramente distinta de afirmar que carrego enorme dívida para com todos aqueles com os quais tive o privilégio de manter um diálogo permanente a respeito deste trabalho, dentre os quais incluo o Professor Celso Fernandes Campilongo, a quem muito devo pela orientação segura, além da enorme confiança a mim conferida, o Professor José Eduardo Faria, que compartilha da responsabilidade maravilhosa de haver promovido meu apreço pela sociologia jurídica, na graduação e no PET, aos professores dos departamentos de Ciência Política e Sociologia da Universidade de São Paulo com os quais realizei cursos de pós-graduação e, em especial, ao Professor Iram Jácome Rodrigues, cujo curso constituiu uma verdadeira iniciação ao mundo do sindicalismo brasileiro. Devo, ainda, aos Professores Nigel Dodd e Robin Acher, do Departamento de Sociologia da London School of Economics and Political Science (LSE), pela acolhida, as importantes informações e o rigoroso debate sobre minha pesquisa. Dentre os inúmeros colegas que me estimularam e teceram importantes observações sobre este trabalho ou outras questões que me auxiliaram a interpretar fenômenos aqui analisados, sou especialmente grato à minha permanente e mais compreensível interlocutora, Juliana Benedetti, mas também aos Professores Diogo Coutinho e Guilherme