1998
DOI: 10.1590/s0102-01881998000100015
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Nacionalismos e reforma agrária nos anos 50

Abstract: O artigo visa recuperar os elementos fundamentais do ideário nacionalista durante a década de 1950, destacando a centralidade do conceito de desenvolvimento auto-sustentado. A diversidade política e ideológica do movimento nacionalista é problematizada através da análise de duas correntes preponderantes do período em foco: o nacional-desenvolvimentismo, de caráter liberal, e o nacionalismo econômico, isto é, a vertente defendida pelas esquerdas. Finalmente, é focalizado a importância da reforma agrária dentro … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
2

Citation Types

0
4
0
8

Year Published

2006
2006
2020
2020

Publication Types

Select...
3
1
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 11 publications
(16 citation statements)
references
References 0 publications
0
4
0
8
Order By: Relevance
“…Neste sentido, é possível indicar a existência de três vertentes do nacionalismo estatal, diretamente relacionadas a essas lideranças políticas: o nacional-populismo, o nacionaldesenvolvimentismo e o nacional-reformismo. (MOREIRA, 1998).…”
Section: Os Nacionalismosunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Neste sentido, é possível indicar a existência de três vertentes do nacionalismo estatal, diretamente relacionadas a essas lideranças políticas: o nacional-populismo, o nacionaldesenvolvimentismo e o nacional-reformismo. (MOREIRA, 1998).…”
Section: Os Nacionalismosunclassified
“…(SKIDMORE, 2010, p. 208). Assim, é sintomático que não se perceba ressonância desse pensamento nos grupos escolares do oeste paulista na década de 1950, porquanto se tratava de um nacionalismo essencialmente econômico (MOREIRA, 1998). Conforme assevera Skidmore (2010, p. 205) "o governo foi pragmático na execução de seu programa, ressaltando o crescimento das indústrias básicas, e decidindo na prática ignorar áreas como agricultura e educação, que tinham sido incluídas nominalmente no Plano de Metas".…”
Section: Os Nacionalismosunclassified
“…This department was composed by several divisions, 7 including the Human Resources, Institution and Agrarian Reform Division (FAO, 1981). Moreira (1998) points in Brazil to the creation of the Nationalist Parliamentary Front (FPN), by initiative of the youth of the Social Democratic Party (SDP) in 1956, which articulating progressive politicians of different parties came to defend the Agrarian Reform, in an attempt to overcome extreme poverty of the rural population as a mechanism of expansion of the internal market, as a central element for an autonomous national development. Therefore, a discourse is developed that points to a national bourgeoisie as a representative of the interests of the different classes in national industrialization such as the proletariat of the countryside and the new middle class.…”
Section: The Proposal Of Rural Development and Education Of Faomentioning
confidence: 99%
“…Therefore, a discourse is developed that points to a national bourgeoisie as a representative of the interests of the different classes in national industrialization such as the proletariat of the countryside and the new middle class. Thus, a consensualist perspective was developed, which minimized the radicalization of class differences, inasmuch as it encouraged the possibility of constituting a homogeneous national community articulated by the liberal thesis, according to which the productivity of the work with new production techniques would raise the standards, disguising, in this way, the political-ideological conflicts between the different social groups (MOREIRA, 1998).…”
Section: The Proposal Of Rural Development and Education Of Faomentioning
confidence: 99%
“…), uma vez que o controle ostensivo dos proprietários e as dificuldades de difusão das idéias entre os trabalhadores impediram que um número significativo de sindicatos fosse formado e legalizado(MOREIRA, 1998). Até 1960, eram apenas 10 os sindicatos de trabalhadores rurais que haviam recebido autorização do Ministério do Trabalho, 8 dos quais criados na década de 1950 e que, ademais, estavam sujeitos à intensa pressão contrária ao seu funcionamento.…”
unclassified