2012
DOI: 10.1590/s0101-73302012000200002
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Apresentação

Abstract: Disponível em 345 APRESENTAÇÃO Políticas públicas de responsabilização na educação V ários aspectos nas políticas de responsabilização que estão chegando ao Brasil, mais por imitação e menos por terem fundamento em evidência empírica positiva, merecem atenção se não quisermos embarcar em uma nova década perdida para a educação.

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“…Entre as conclusões do documento estavam a necessidade de evitar testes de alto impacto, devido a seu potencial para "corromper indicadores de qualidade da educação e gerar fraude" (p.24), e evitar o uso dos resultados dos alunos como base para o cálculo de incentivos salariais, devido à falta de evidência empírica quanto às possíveis consequências da política. Uma edição especial da revista Educação e Sociedade, em 2012, sobre políticas de accountability na educação pública, também serve como fonte para argumentos contra o uso dos resultados cognitivos dos alunos para o cálculo de incentivos salariais (FREITAS, 2012).…”
Section: Desenvolvimentos Mais Recentesunclassified
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“…Entre as conclusões do documento estavam a necessidade de evitar testes de alto impacto, devido a seu potencial para "corromper indicadores de qualidade da educação e gerar fraude" (p.24), e evitar o uso dos resultados dos alunos como base para o cálculo de incentivos salariais, devido à falta de evidência empírica quanto às possíveis consequências da política. Uma edição especial da revista Educação e Sociedade, em 2012, sobre políticas de accountability na educação pública, também serve como fonte para argumentos contra o uso dos resultados cognitivos dos alunos para o cálculo de incentivos salariais (FREITAS, 2012).…”
Section: Desenvolvimentos Mais Recentesunclassified
“…A maior das duas contém as reflexões daqueles que rejeitam os incentivos por razões doutrinárias, frequentemente baseadas em crenças a respeito dos determinantes e consequências da accountability, como demonstrado pelo histórico dos acontecimentos nos Estados Unidos. Nessa visão, o Brasil é apenas o mais recente a sucumbir às mudanças no papel do Estado, ao movimento no sentido da privatização da educação pública e à expansão da avaliação externa para melhor adaptar o sistema educacional às demandas da produção capitalista (FREITAS, 2012). Accountability, nessa perspectiva, é vista como parte da estratégia de fazer avançar a privatização da educação pública por meio do avanço da meritocracia como um ideal filosófico e organizacional.…”
Section: Desenvolvimentos Mais Recentesunclassified
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“…Se tiver em conta o principal (e mais discutido e problemático) programa de accountability em educação nos Estados Unidos da América (No Child Left Behind [NCLB]), talvez se deva admitir que, no caso brasileiro, o que ocorre é uma accountability soft (e não hard), dado que as impropriamente chamadas políticas de responsabilização têm sido sustentadas essencialmente com base em incentivos e bônus às escolas e aos professores (ainda que sujeitas a profundas críticas), mas não em sanções altamente negativas como o encerramento de escolas ou o desemprego compulsório de docentes. Dito de outro modo, defende-se aqui que (diferentemente, nesse aspecto, da posição adotada, por exemplo, por Freitas [2012]) não é a presença ou ausência de consequências que define estar-se perante um sistema low-stakes ou high-stakes, mas sim o tipo ou natureza dessas consequências. Em qualquer modelo ou sistema de accountability, há sempre formas de responsabilização, isto é, consequências -e essas consequências podem ser positivas ou negativas, materiais ou simbólicas, implícitas ou explícitas.…”
Section: )unclassified