2016
DOI: 10.1590/1807-57622015.0357
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Percepções dos profissionais de uma rede intersetorial sobre o atendimento a mulheres em situação de violência

Abstract: The study aimed to know how the professionals working with the assistance of women in violent situation in an intersectorial network perceive the assistance. Thirty interviews were carried out with professionals of the health sector, social work, public security and legal system located in a mid-sized city of Sao Paulo State, Brazil. Using thematic analysis the results were classified in five categories: How women who suffer violence are perceived? Prejudices of the professionals.How the professionals perceive… Show more

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“…Há a percepção dos profissionais dos diferentes serviços da rede, como delegacias e assistência social, da necessidade de humanizar os atendimentos e a articulação dos serviços da rede (21).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Há a percepção dos profissionais dos diferentes serviços da rede, como delegacias e assistência social, da necessidade de humanizar os atendimentos e a articulação dos serviços da rede (21).…”
Section: Discussionunclassified
“…Compostas por equipe multiprofissional que têm a preocupação de prover atendimento especializado e humanizado. Entretanto, constatam a fragmentação no atendimen-to, por conta da falta de profissionais ou serviços especializados como, por exemplo, de um Juizado Especializado em Violência Doméstica e Familiar Contra Mulheres (21). A assistência social constitui um setor imprescindível na articulação dos encaminhamentos, assim como a proteção jurídica, na mediação dos direitos das mulheres.…”
Section: Discussionunclassified
“…Este sentimento de vergonha em se submeter a procedimentos que exigem a manipulação profissional do corpo feminino, em especial da sua genitália, já foi evidenciado em outros estudos, sendo apontado como fator que interfere na adesão das mulheres à realização periódica de CG. 3,5 Estudo realizado com mulheres que se submeteram ao exame ginecológico concluiu que, além da vergonha, as mulheres também experimentam incômodo e medo. Tal exame expõe as mulheres no seu íntimo e os sentimentos negativos podem ser oriundos das experiências restritivas sobre sexualidade vivenciadas por elas, além da falta de informações sobre seu corpo, do seu papel na sociedade e das relações de gênero.…”
Section: Métodounclassified
“…Nos serviços, as consultas ginecológicas (CsGs) têm sido configuradas a partir de metas programáticas definidas em nível governamental e com base em evidências epidemiológicas, como é o caso do diagnóstico do câncer de colo de útero e de mama, identificação e tratamento de infecções e abordagens de questões reprodutivas. [4][5] Aspectos da saúde reprodutiva enfocados nas CsGs são, geralmente, restritos à prescrição e acompanhamento do uso de métodos anticoncepcionais.…”
Section: Introductionunclassified
“…In cases of physical violence, injuries are the main reason for the search for emergency and emergency care services worldwide, corresponding to 42% of women's visits, which may result, in their own death.¹ In Brazil, the scenario of violence against women is similar to the situation in the world, and, according to information from the Information System of Notifiable Diseases, it has 11,152 thousand visits to women in 69 emergency services distributed in the country, where 623 were situations of domestic violence.² situations that require, the professionals of the health team, specific knowledge and the development of skills for appropriate approaches to women, in addition to favoring interactions with support services, as a mechanism for guaranteeing comprehensive, equitable, efficient and effective care. [3][4] Such requirements are contrary to the results presented in surveys [5][6][7] that accuse the professional unpreparedness to recognize situations of violence against women, where they identify the professional practice usually limited to the complaint/conduct, consequence of the biomedical formation, centered in the cure of the disease. In addition, these professionals are often unaware of other support services to which they can guide and refer women who are victims of violence, often because of overcrowding in emergency units, whose attention is limited to treating physical injuries without that there is time to accept it and relate the injuries to episodes of violence against women.…”
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