2016
DOI: 10.1590/0102-37722016011944101109
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O Desafio de Conciliar Trabalho e Escola: Características Sociodemográficas de Jovens Trabalhadores e Não-trabalhadores

Abstract: RESUMO Este artigo investigou características educacionais e sociodemográficas em jovens brasileiros trabalhadores e não-trabalhadores. Participaram do estudo 7425 jovens (45,8% homens), entre 14 e 24 anos (M=16,19; DP= 1,82). O grupo de jovens não-trabalhadores apresentou índices superiores em relação às variáveis Série em que Estuda, Vezes por Semana em Média que Vai para Escola e Percepção sobre a Escola Atual; e menores índices de Reprovação com relação aos jovens trabalhadores. Além disso, observou-se que… Show more

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“…Esses dados corroboram, de alguma forma, o que foi encontrado em estudo que comparou a relação entre o trabalho e a vida escolar de jovens trabalhadores e nãotrabalhadores de várias cidades do país (Dutra-Thomé, Pereira, & Koller, 2016). Os autores verificaram, em uma amostra de 7425 jovens, que aqueles que trabalhavam tiveram um engajamento escolar inferior aos jovens que não trabalhavam.…”
Section: Discussionunclassified
“…Esses dados corroboram, de alguma forma, o que foi encontrado em estudo que comparou a relação entre o trabalho e a vida escolar de jovens trabalhadores e nãotrabalhadores de várias cidades do país (Dutra-Thomé, Pereira, & Koller, 2016). Os autores verificaram, em uma amostra de 7425 jovens, que aqueles que trabalhavam tiveram um engajamento escolar inferior aos jovens que não trabalhavam.…”
Section: Discussionunclassified
“…(5) Possibilidades, uma vez que não importa como sua vida atual se encontra, eles acreditam que irão conquistar a vida a que almejam. Algumas características da AE, como exploração da identidade, foco em si e possibilidades, poderiam levar a maiores níveis de crenças de autoeficácia, ao passo que a percepção de instabilidade e ambivalência estariam associadas a menos autoeficácia (Arnett, 2007;Dutra-Thomé et al, 2016;Oliveira et al, 2014).…”
Section: Adultez Emergente E Transição Para a Vida Adultaunclassified
“…Pesquisas sugerem que os grupos de pertença, sejam eles definidos pelo gênero, pelo NSE, por aspectos étnicos-raciais ou pela área de residência, têm um impacto significativo nos modos e nos timings da transição para a vida adulta (Andrade, 2010;Guerreiro & Abrantes, 2007). Por exemplo, as mulheres, os jovens de NSE mais baixo, de minorias étnicas-raciais e residentes em áreas rurais tendem a atingir mais cedo os marcadores tradicionais da vida adulta, como sair da casa dos pais, casar, ter filhos ou começar a trabalhar (Dutra-Thomé et al, 2016;Richard et al, 2010). Em geral, os jovens de NSE mais elevado tendem a ter melhores resultados escolares e um percurso acadêmico mais longo, já que podem se beneficiar mais e até mais tarde do apoio financeiro das suas famílias (Dutra-Thomé & Koller, 2014;Richard et al, 2010), o que provavelmente se refletirá num aumento da sua autoeficácia para o prosseguimento de formação e para a realização profissional e material.…”
Section: Adultez Emergente E Transição Para a Vida Adultaunclassified
“…O direito à educação é um bem jurídico da sociedade e desfrutar desse direito reflete diretamente na construção do pensamento crítico e social do indivíduo, tornando-o mais preparado para o convívio na comunidade e fortalecendo-o para importantes modificações sociais, como potenciais definidores de políticas públicas (Borba & De Aguiar Vieira, 2018). Entretanto, a maioria dos alunos de ensino médio da rede pública não prosseguem para o ensino superior, pois sua posição social molda um estilo de vida necessário para enfrentar os obstáculos que a vida impõe e, consequentemente, faz com que esses jovens ingressem no mercado de trabalho e deixem de lado a possibilidade de conquistar uma carreira universitária (Dutra-Thomé et al, 2016;Escolano & Pazello, 2016).…”
Section: Introductionunclassified