The present dissertation examines the different slave-arranged housing in Rio de Janeiro in the period between 1808 to 1850 from the complex relations established between slave, owners and the State. The big slave mobility, which was a characteristic of the great urban centers, made possible slave's autonomy to widen itself through dwelling activity, whose variety could be observed in the stories of travelers, police documents, municipal positions, order and licenses directed to the City Council and post-mortem inventories. Besides, the diversity of slave's dwelling allows us to understand more deeply the determining factors that made possible the maintenance of the slavery institution during the disturbing period of Brazilian National State formation, and, also, how slaves and their descendants could create anew bonds of solidarity, affection and kinship in the middle of these process.
This article aims to analyze how the state agencies responsible for the administration of Rio de Janeiro and Havana stitched the thin plot that enabled that in these two cities, that the significant increase of the slave population did not represent an danger on the security of both cities, which had unique importance in the political units that they were part. From the comparative analysis of documents produced between 1816 and 1820 by the authorities responsible for the good governance of these two cities, we intend to examine part of the dynamics experienced in the daily lives of those that have become the two largest slavery cities in the Americas.Resumo O presente artigo pretende analisar de como os órgãos estatais responsáveis pela administração e funcionamento do Rio de Janeiro e Havana costuraram a fina trama que viabilizou que nas duas cidades, o aumento expressivo da população escrava não representasse um perigo efetivo à segurança desses dois espaços citadinos, que tinham importância ímpar nas unidades políticas de que faziam parte. A partir da análise comparada de documentos produzidos entre 1816 e 1820 pelas autoridades responsáveis pela boa governança das duas cidades, pretende-se examinar parte da dinâmica vivida no cotidiano daquelas que se tornaram as duas maiores cidades escravistas das Américas.
O dia 24 de julho de 2021 foi marcado por manifestações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro, pelo auxílio emergencial durante a pandemia e em defesa da vacinação da população brasileira contra a COVID-19. Os protestos, que aconteceram em mais de 120 cidades, chamaram a atenção pelo que ocorreu na cidade de São Paulo: um grupo de manifestantes ateou fogo na estátua de Borba Gato, gerando uma ampla discussão nas redes sociais e atingindo a imprensa e também o mundo acadêmico. O debate girou em torno de reflexões sobre a memória, a História e os símbolos do passado no presente. Ativistas e perfis de movimentos sociais defenderam a ação, alegando que Borba Gato, um bandeirante paulista cuja trajetória está ligada à colonização e, portanto, à violência perpetrada pela empresa colonial contra indígenas e negros, não merece o lugar de herói na história, tampouco que sua memória deve ser perpetuada através de um monumento em sua homenagem. O tom mais legalista de boa parte da grande imprensa questionava o suposto anacronismo da ação e acusava os manifestantes de "negação da história", "ameaças ao patrimônio", "incineração do passado", "revisionismo" e até de "estupidez", uma
RESUMO O brasileiro Manuel Querino e o cubano Lino Dou y Ayllon foram intelectuais negros que compuseram a primeira geração a analisar as relações raciais nos seus países de origem nas primeiras décadas do pós-Abolição, um período marcado pela disseminação do racismo científico em todo o Ocidente. Ante a extensa produção intelectual de ambos, o artigo examinará como Querino e Lino Dou analisaram o passado escravista no Brasil e em Cuba nos escritos que eles produziram no ano de 1916.
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