Durante grande parte do ano de 2020, o mundo enfrentou uma pandemia (Covid-19) que potencializou incertezas vivenciadas nesse período. Este artigo tem por intento promover reflexões sobre o ensino da matemática no cenário remoto através da formação continuada desenvolvida através do aplicativo Google meet com professores que ministraram aulas de matemática para os anos finais do Ensino Fundamental nos municípios de Luís Eduardo Magalhães-BA) e Palmas-TO. O público da referida formação compõe o quadro de participantes numa pesquisa de mestrado cujo tema é formação continuada no espaço escolar: práticas criativas e a interinstitucionalidade. A metodologia utilizada foi a pesquisa participante, com abordagem qualitativa com caráter descritivo, direcionada pelos instrumentos: relatos dos professores e observação in loco. Os dados produzidos foram analisados mediante pesquisa bibliográfica. As considerações revelam reflexões acerca das dificuldades e possibilidades no ensino remoto, além de balizar a relevância da formação continuada.
RESUMOO presente artigo tem como objetivo apresentar reflexões acerca dos jogos de linguagem presentes no cenário educacional matemático, envolvendo os alunos surdos. A partir de um estudo de caso, constatamos que há a existência de jogos de linguagem variados entre os componentes da sala de aula inclusiva e que a presença de intérpretes formados nas áreas específicas de conhecimento garante pelo menos um reconhecimento linguístico e uma relação que pode ser considerada mais justa de ensino e aprendizado para as comunidades surdas. Concluímos, assim, que a linguagem matemática em sala de aula é fruto do encontro entre manifestações de várias naturezas, possui e se constitui por aproximações e semelhanças com outras formas de comunicação, como a língua portuguesa, a língua de sinais, a linguagem do matemático profissional, a linguagem das representações pictóricas, entre outras.Palavras-Chave: Linguagem Matemática. Wittgenstein. Alunos Surdos. ABSTRACTThe present article aims to present reflections about the language games present in the mathematical educational scenario, involving the deaf students. From a case study, we find that there are varied language games among the components of the inclusive classroom and that the presence of interpreters trained in the specific areas of knowledge, guarantees at least a linguistic recognition and a relationship that can be considered more just for teaching and learning for deaf communities. We conclude that mathematical language in the classroom is the fruit of the encounter between manifestations of various natures, has and is constituted by approximations and similarities with other forms of communication, such as the Portuguese language, sign language, professional mathematician's language, the language of pictorial representations, among others. IntroduçãoA sociedade brasileira passa por transformações e a educação, enquanto fio condutor essencial em uma sociedade, também tem sofrido constantes alterações. Sabemos que algumas dessas alterações podem ser positivas, como o advento das tecnologias e a busca das igualdades de oportunidades a todos, este último com as propostas de inclusão, mas também sabemos de alguns aspectos negativos como; as dificuldades de condições físicas adequadas nas escolas, falta de recursos pedagógicos e falta de preparo dos docentes frente as novas realidades da inclusão de alunos deficientes.A política da Inclusão, enquanto política nacional, busca abranger a todos, independente de cor, raça, deficiência, classe social, religião, etc. Entende-se que é, de fato, um desafio (em um
Neste artigo, apresentamos um estudo acerca do uso do Modelo Referencial da Linguagem na tradução-interpretação da linguagem matemática pelos surdos usuários da Libras. Nosso objetivo é investigar as influências desse uso no aprendizado da Matemática. Para tanto, apoiamo-nos em alguns conceitos da filosofia de Wittgenstein e de educadores matemáticos que se filiam a essa filosofia e em alguns autores que trabalham com a educação inclusiva de surdos. Realizamos uma pesquisa de campo em duas escolas, com um total de 13 (treze) estudantes surdos, sendo 4 (quatro) em uma turma e 9 (nove) em outra. A partir da abordagem qualitativa, constatamos que esses alunos utilizam a tradução literal das palavras que deriva do Modelo Referencial da Linguagem, ou seja, uma tradução palavra-sinal, fazendo com que não consigam compreender conceitos matemáticos.
O presente trabalho tem a finalidade de apresentar as principais reflexões realizadas no estágio supervisionado em gestão escolar, o qual se concentrou nas concepções e desafios da atuação da direção e coordenação frente a construção de uma escola democrática. A pesquisa foi realizada em uma escola pública de ensino infantil situada no município Marabá-PA. Os procedimentos metodológicos se concentraram em uma abordagem qualitativa, além da coleta de dados, observações e aplicação de questionários. A partir da análise dos dados e das experiências alcançadas por meio do estágio como campo de pesquisa, evidenciamos como se efetiva uma organização escolar na prática. Constatamos ainda os enormes desafios para constituir uma escola com princípios democráticos, no qual a gestão necessita ser descentralizada, disponibilizando um espaço para que tanto os professores e servidores da instituição, quanto os pais tenham voz ativa nas tomadas de decisões para a melhoria da qualidade do ensino.
Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1. Educação 2. Matemática 3. Formação Docente I. Título CDD-370 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores www.poisson.com.br
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