Objective To analyze the vocal self-perception of individuals who wore face masks for essential activities and those who wore them for professional and essential activities during the coronavirus disease pandemic. Materials and Methods This was an observational, descriptive, cross-sectional study. The study included 468 individuals who were stratified into two groups: the Working Group, comprising individuals who wore face masks for professional and essential activities during the pandemic; and the Essential Activities Group, with individuals who wore face masks only for essential activities during the pandemic. The outcome measures tested were self-perception of vocal fatigue, vocal tract discomfort, vocal effort, speech intelligibility, auditory feedback, and coordination between speech and breathing. Descriptive and inferential statistics were performed. Results Face masks increased the perception of vocal effort, difficulty in speech intelligibility, auditory feedback, and difficulty in coordinating speech and breathing, irrespective of usage. Individuals who wore face masks for professional and essential activities had a greater perception of symptoms of vocal fatigue and discomfort, vocal effort, difficulties in speech intelligibility, and in coordinating speech and breathing. Conclusion Use of face masks increases the perception of vocal symptoms and discomfort, especially in individuals who wore it for professional and essential activities.
Objective: To investigate the self-perception of vocal fatigue symptoms and musculoskeletal pain in home office workers before and during the COVID-19 pandemic. Materials and methods: A total of 424 individuals participated in this cross-sectional, observational, and descriptive study; they were stratified into the experimental group (EG), consisting of 235 individuals working from home office during the COVID-19 pandemic; and the control group (CG), with 189 individuals who continued to work in person during this period. All participants answered the Vocal Fatigue Index (VFI) and the Musculoskeletal Pain Investigation Questionnaires. The data were analyzed in a descriptive and inferential manner. Results: Participants in the EG reported more vocal fatigue symptoms and musculoskeletal pain than those in the CG before the pandemic. However, during the pandemic, the EG presented a higher frequency of pain in the posterior of the neck, shoulder, upper back, and temporal and masseter muscles, while the CG presented a higher frequency of pain in the larynx. With regard to vocal fatigue, during the pandemic, EG had an increase in scores to factors such as tiredness and voice impairment, avoidance of voice use, and total scores. No such differences were noted in the CG. Conclusion: Workers who migrated to home offices during the COVID-19 pandemic are at risk of developing vocal disorders.
OBJETIVO: identificar possíveis problemas vocais enfrentados por cantores evangélicos de Irati-PR. MÉTODO: foram analisados 42 questionários respondidos por cantores de Igreja, onde constavam dados de identificação e um questionário referente a 30 problemas vocais que poderiam ser enfrentados pelos cantores, tanto referentes aos problemas de saúde vocal, quanto relacionados à utilização específica da voz cantada. O questionário já é amplamente utilizado na literatura brasileira. RESULTADOS: a média de problemas referidos foi de 7,78. Mulheres referiram maior quantidade média de problemas vocais (média:9,65) do que homens (média:6,19), havendo diferença estatisticamente significante entre eles (p=0,03). Das 30 questões, apenas uma não foi assinalada por nenhum cantor. Os problemas vocais mais citados foram: dificuldades para atingir notas agudas ou graves (n=29;58%), falta de ar para terminar frases musicais (n=27;54%), sensação de aperto ou bola na garganta (n=25;50%), sensação de voz fraca ou forte demais para o canto coral (n=22;44%), e desafinação (n=18;42%). Além disso, foi possível observar que não houve aumento de problemas vocais com o avanço da idade ou do tempo de canto (p=0,003 e p=0,573, respectivamente). CONCLUSÃO: mulheres referiram mais problemas do que homens no que se refere à utilização da voz no canto coral. A quantidade de problemas vocais independeu da idade e do tempo de canto, o que pode indicar que a falta de técnica pode ser prejudicial até mesmo para indivíduos que cantam há pouco tempo. As queixas mais frequentes parecem ter maior relação com a falta de técnica vocal.
Conflict of interest: non-existentThus, there has been an increase on the number of research works that deal with the quality of life of individuals in relation to overall health and audiology aspects 1,2,[5][6][7][8][9][10]
TEMA: grupo terapêutico fonoaudiológico. OBJETIVO: revisar, de maneira sistemática, pesquisas advindas de todas as áreas da Fonoaudiologia que envolveram abordagens grupais, na realidade brasileira. Foi realizada busca nos bancos de dados das bases SciELO e LILACS no período de 2005 a 2010. Foram selecionados os estudos cujos conteúdos dos resumos relacionavam-se com o objetivo da presente pesquisa. Como forma de categorização dos dados, optou-se pela análise dos seguintes aspectos: público-alvo, ano de publicação e área da Fonoaudiologia envolvida. CONCLUSÃO: observa-se um número restrito de publicações referentes ao tema (28 artigos). A maior parte dos trabalhos foi realizada com público adulto, seguido de grupos de crianças, adolescentes e idosos, respectivamente. Foi baixo o índice de artigos envolvendo grupos de familiares. Dentre as áreas da Fonoaudiologia, a de Linguagem tem o maior número de publicações envolvendo grupos, seguida pelas áreas de Voz e Audiologia. Em relação ao ano de publicação, observou-se que, de maneira geral, tem havido decréscimo do número de publicações sobre o assunto desde o ano de 2007. Concluiu-se que é restrito o número de publicações sobre grupo terapêutico na área de Fonoaudiologia. Considera-se que além de novos estudos sobre a prática grupal, outros trabalhos de revisão devam assumir a análise de categorias como aspectos metodológicos, estratégias de atuação e resultados obtidos nos processos terapêuticos grupais.
Este estudo tem como objetivo caracterizar a dinâmica vocal de crianças disfônicas pré e pós-terapia fonoaudiológica em grupo por meio de avaliação perceptivo-auditiva e acústica da voz. Participaram seis crianças, dois meninos e quatro meninas, com idades entre sete e dez anos, com diagnóstico de disfonia funcional ou organofuncional. As crianças foram submetidas à anamnese, análise perceptivo-auditiva e acústica da voz, antes e após processo terapêutico grupal semanal, num total de doze sessões de quarenta minutos cada. Como estratégias terapêuticas foram propostas atividades de dramatizações, desenhos, brincadeiras, elaboração de painéis e realizados exercícios vocais (de forma coletiva e lúdica). Buscou-se a troca de experiências entre os membros do grupo, a construção conjunta de conhecimentos sobre a produção da voz e saúde vocal, e, a atuação direta por meio de técnicas e exercícios. Os dados foram analisados usando um nível de significância de 0,10. Quanto aos parâmetros de rugosidade e grau global da disfonia da avaliação perceptivo-auditiva, houve diferença entre as avaliações realizadas antes e depois do processo terapêutico grupal (p=0,024 e p=0,074, respectivamente). Em relação à análise acústica da voz pré e pós-terapia, não houve diferença para frequência fundamental e intensidade vocal média (p=0,288 e p=0,906, respectivamente). Já para as medidas de ruído, jitter e shimmer, houve diferença entre as avaliações iniciais e finais (p=0,079 e p=0,046, respectivamente). A terapia fonoaudiológica em grupo promove modificações na dinâmica vocal de crianças disfônicas, no que se refere aos parâmetros perceptivo-auditivos e acústicos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2023 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.