ós, pesquisadores da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) e da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), tivemos o privilégio de entrevistar a professora do Departamento de Serviço Social da Pontifícia Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Irene Rizzini. O estudo em campo sobre a criança, o adolescente e o jovem brasileiro, em suas diversidades, pauta as reflexões da fundadora do Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância (Ciespi), que, associado à PUC-Rio, desenvolve pesquisas
Este artigo pretende discutir a criminalidade na província de Goiás, tendo em vista o processo de construção do Estado nacional, que demandou uma série de ações, a fim de manter a ordem pública, garantir a soberania interna e o respeito às autoridades instituídas. Uma das reclamações mais recorrentes das autoridades goianas no século XIX eram os povos indígenas, acusados de serem uma ameaça à segurança pública e causa da decadência econômica. Essa forma de ver os indígenas, como obstáculo ao desenvolvimento nacional, serviu de baliza para orientar a política indigenista na província goiana em um contexto em que se começou a atribuir sentido ao crime como um problema social.
Este artigo aborda noções de gênero no âmbito do sistema socioeducativo e reflete sobre a condição da adolescente restrita e privada de liberdade. A situação dessas jovens atravessa questões históricas e socioculturais e marca a mulher que se encontra nessa condição. Partimos da noção de gênero para figuratizar “o lugar de fala” em que essas adolescentes e jovens institucionalizadas estão inscritas, o tempo-espaço de onde compartilham vivências e experiências possibilitadas pela MSE. A necessidade dessa discussão se justifica em decorrência do crescimento da violência que vem incidindo sobre a mulher, a qual se reflete no aumento do número de internações de adolescentes mulheres no sistema socioeducativo.
RESUMOA transdisciplinaridade se baseia nos níveis diferentes de realidade, nas teorias da complexidade e do terceiro incluído, e tem buscado superar as fronteiras entre as disciplinas, elaborando um ferramental que se conecte com sistemas complexos de conhecimento. Por ser a razão ocidental o paradigma no qual as ciências se desenvolveram, as adaptações foram feitas ao longo dos últimos séculos, enquanto o desajuste era tolerável. Mas nas últimas décadas elas destoaram irreversivelmente da cultura ambiental e a tensão tem se tornado tangível. Palavras-chave: modernidade, paradigmas, transdisciplinaridade ABSTRACTTransdisciplinarity is based on different levels of reality, in theories of complexity and of the third included, and has strived to exceed the boundaries between disciplines, developing a tool that connects with complex knowledge systems. To be the reason Western the paradigm in which the sciences have developed, adjustments have been made over the last few centuries, while the misfit was tolerable. But in the last decades they clashes irreversibly of environmental culture and the stress has become tangible. INTRODUÇÃOO mundo ainda vive conflitos de adaptação significativos às tensões não resolvidas da pré-modernidade suportada pelos cinco séculos da modernidade. Razão: a influência da visão cristã ocidental nos pensamento mantida pelos centros de poder político-econômico-militar do ocidente. A agudização da crise nesse momento se deve aos novos paradigmas -e só estamos debatendo este tema por causa do desconforto do confronto -forçado especialmente pelos mais jovens.Por ser a razão ocidental o paradigma no qual as ciências modernas se desenvolveram, as adaptações foram feitas enquanto o desajuste era tolerável e não destoavam na cultura
Este artigo reflete sobre o renovado interesse pela distopia diante do cenário econômico e político mundial, partindo de reflexões de Antonio Candido (1995) e Erich Fromm (1961) sobre o otimismo diante das possibilidades de avanço tecnológico para a solução de problemas que permitiriam o progresso moral e material do indivíduo e da humanidade que animou o século XVIII. No século XIX, a ficção científica estava seus primeiros passos através de contos de antecipação científica e a constatação do aumento progressivo da tecnologia versus o crescimento da desigualdade social encontraria sua expressão na distopia. Já distante do cenário do pós Segunda Guerra Mundial, universos diegéticos que expressam uma visão negativa de um futuro muito próximo autoritário e baseados na controle da sociedade e na supressão das liberdades individuais ganham espaço seja na literatura, no cinema, nas séries para a TV ou na adaptação com enorme sucesso para TV como é o caso exemplar de O conto da aia, de Margareth Atwood, de 1985, que utilizaremos como modelo deste tipo de distopia.
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