PurposeA small-world network is a type of network structure in which nodes are highly clustered and at short distances without being directly linked. This article analyzes whether the network of interlocking directorates among the largest Brazilian corporations follows a small-world network structure and if the small-world properties (high clustering and short distance between nodes) influence the occurrence of M&A at the domestic and international level.Design/methodology/approachThe authors tested hypotheses regarding the relationship between small-world network properties and M&A based on a sample of large publicly-listed corporations in Brazil for the time series of 2000–2015 and using network analysis and regression techniques (probit and OLS).FindingsThe results show that while the Brazilian corporate network fits the small-world features of high clustering and short path lengths, only the distance among connected firms has a significant effect on international M&A: the shorter the distance between firms, the more likely firms undertake M&A abroad. Moreover, being integrated into the main component has a significant positive effect on national and international M&A. These findings suggest that the information and knowledge to undertake M&A can be better acquired by belonging to large business communities and not local cohesive clusters.Originality/valueThis research contributes to theories and ongoing debates about the network effects on organizational decisions and the determinants of M&A in emerging markets. In addition, this is the first study to analyze the impact of small-world networks on international M&A while controlling for country-level variables.
Este artigo analisa a complementaridade, as distinções e discrepâncias das Ferramentas Fundamentalista e Técnica, utilizadas pelos acionistas em suas tomadas de decisões no mercado de capitais, tema de calorosas discussões entre os agentes do mercado financeiro. Para tanto delimitou-se uma amostra com os 7 ativos com maior volume financeiro transacionado na BM&F Bovespa, no ano de 2012, e após empregar as metodologias de análise quantitativa dos demonstrativos e gráficos foram observados os fatores de cada método e suas características mais importantes. Os resultados apontaram que as duas técnicas podem ser utilizadas de forma complementar, sendo que uma-a análise técnicabusca captar tendências de curto prazo e fazer previsões para esses períodos, enquanto a outra-a análise fundamentalista-é primordial para o conhecimento da situação patrimonial, econômica e financeira das firmas, auxiliando o analista principalmente nas decisões de longo prazo. Por fim, enfatiza-se que para a amostra analisada a BM&F Bovespa apresentou melhores índices econômicofinanceiros, ao passo que a OGX Petróleo, no histórico de cotações, teve queda acentuada no valor de seus ativos, com grandes prejuízos.
<p>Gerente de processos em indústria de confecções se vê diante de uma importante decisão: a definição de medidas capazes de minimizar constantes atrasos de entrega por parte de fornecedores. Esses problemas refletem diretamente no resultado geral de uma cadeia de suprimentos. Como os sistemas de informação são capazes de: (i) viabilizar padronização e unificação de documentos; (ii) conduzir à redução das ambiguidades e (iii) fomentar a disseminação de estratégias e planejamentos necessários ao alcance dos objetivos de negócios das empresas envolvidas? De que forma o desenvolvimento de novos fornecedores é capaz de viabilizar a consolidação de planejamentos e metas, e a sistemática troca de informações? E ainda, como motivar comportamentos colaborativos em prol da melhoria no desempenho de empresas que compõe a cadeia de suprimentos? O caso apresentado pode ser aplicado para contribuir na consolidação de conhecimentos nas áreas de estudo de Gestão da Cadeia de Suprimentos e Gerência de Informação. O caso também aborda alguns aspectos de: (i) trabalho artesanal e indústria criativa; (ii) empresas familiares, (iii) sucessão, (iv) cultura organizacional, além de colaborar para reflexões sobre o papel dinâmico de um administrador de empresas.</p>
RESUMOEste artigo descreve as principais alterações introduzidas no normativo contabilístico internacional no que tange ao goodwill e suas eventuais implicações na informação contabilística divulgada. Ademais, este trabalho caracteriza os intangíveis sem condições de reconhecimento, com destaque para o goodwill, suas especificidades, as controvérsias reinantes entre pesquisadores no tocante à sua contabilização, enfatizando, neste prisma, a necessidade de realização dos testes de imparidade. Nessa esfera, o presente artigo centra-se em analisar a polêmica da determinação da taxa de desconto, estudar o conceito de justo valor e observar a relação entre contabilidade e as técnicas de avaliação de empresas. Por fim, este trabalho lança luz à importância da adoção dessas normas por países como Portugal e Brasil, a fim de garantir uma informação financeira com alto índice de relevância e fiabilidade, afinal as informações divulgadas pelas empresas ajudam os usuários das Demonstrações Financeiras Consolidadas a avaliar a natureza, os riscos e os efeitos financeiros associados às concentrações de atividades empresariais e ao goodwill, aspectos estes de extrema importância para a tomada de decisões. Palavras-chaves: Goodwill. Concentrações de Atividades Empresariais. Teste de Imparidade. Justo Valor. ABSTRACTThis article describes the main changes to the international accounting standards with respect to goodwill and its possible implications on accounting information disclosed. Furthermore, this study
Normalmente na economia, quando se trata da tomada de decisão dos agentes econômicos sobre o risco, tem-se como base principal a Teoria da Utilidade. Porém, novos estudos em finanças comportamentais tem sido motivo de grande discussão, pois evidenciam que os indivíduos sofrem de vieses no processo decisório, fazendo com que as decisões nem sempre tendem a otimização. Assim, este estudo tende a contribuir com este tema por meio de uma pesquisa realizada entre 2018 e 2019, que analisou 211 estudantes de graduação e pós-graduação, nos estados de Minas Gerais e São Paulo, levando em consideração a relação entre os traços de personalidade e vieses comportamentais. Os resultados obtidos na pesquisa mostraram que dois traços de personalidade (extroversão e abertura) têm uma relação positiva com vieses de enquadramento e concepções errôneas de probabilidade, observou-se também uma relação positiva e significante do traço de personalidade de estabilidade com o viés de ‘concepções errôneas de probabilidade’. Outra constatação que se teve é que o grau de instrução dos indivíduos não tem relação com a ocorrência dos eventos, indicando então que os mesmos ocorrem independentemente do nível de estudos dos indivíduos. Tais resultados enfatizam a importância de estudar este tema por uma nova ótica econômica, como é o caso das finanças comportamentais, trazendo contribuições para o entendimento da tomada de decisão dos agentes, evidenciando como suas características pessoais e personalidade interferem nesse processo.
São parcos os livros brasileiros que abordam a temática das finanças comportamentais, havendo predominância de publicações de artigos em revistas científicas, mas não uma obra completa que envolva as diversas teorias por trás do amplo guarda-chuva da chamada behavioral finance. Tal lacuna pode ser preenchida com a publicação do livro "Finanças comportamentais: Quando a economia encontra a psicologia", datado de 2012 e com versão em português de Portugal, pela editora Actual, onde Júlio Lobão, doutor em economia e professor de finanças da Universidade do Porto, elucida pontos cruciais para o pleno entendimento dessa matéria, com linguagem acessível e fundamentações consistentes.No primeiro capítulo, o autor discorre a respeito dos aspectos fundamentais erigidos pelas finanças tradicionais, em especial o homem econômico -e sua racionalidade perfeita, autointeresse perfeito e detentor de uma informação perfeita -, a eficiência de mercado e as decisões financeiras individuais, para contrapor tais argumentações às recentes descobertas das finanças comportamentais. Desse modo, Lobão parte dos precedentes históricos dessa disciplina assaz importante e chega ao contexto contemporâneo, enfatizando as principais críticas e debates existentes entre essas duas vertentes do vasto campo das finanças.Avançando nessa seara, o segundo capítulo aprofunda o nível de discussão e aponta as insuficiências do paradigma racional, embasando suas teses em pesquisadores do quilate de Stiglitz, Sharpe e Roll. Mostra os problemas graves oriundos da aplicabilidade empírica de modelos como o CAPM, pois o beta dos ativos não é capaz de prever as rentabilidades com precisão (dado que modelos multifatoriais apresentam melhores resultados) e uma parcela significativa da rentabilidade das ações não consegue ser justificada pelo risco sistemático (há, inclusive, um conjunto de fatos não explicados listados na literatura, designados por anomalias), além de que os modelos de equilíbrio racionais alternativos têm problemas de consistência interna.O capítulo 3 é um compêndio das diversas facetas teóricas que tangenciam a decisão dos investidores; nele, o livro ganha fôlego e atinge seu píncaro analítico, dis-
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