RESUMOObjetivou-se identificar o conhecimento do paciente sobre a sua situação de saúde e assistência hospitalar correlata durante o período de internação. Fez-se estudo descritivo, transversal, quantitativo em duas unidades de internação de um hospital de ensino público do estado do Paraná, Brasil. Os dados foram coletados no período de junho a agosto sobre uma amostra probabilística (n=165) de pacientes elegíveis, utilizando-se formulário próprio, previamente avaliado e testado, para extração do conhecimento autorreferido do paciente acerca do seu problema de saúde e assistência hospitalar dispensada, bem como de fonte documental em prontuários. Quanto aos dados tabulados, procedeu-se à análise estatística descritiva em medidas de proporção. A maioria dos usuários conhecia seu diagnóstico médico (73,94%); tratamento proposto (82,42%); e sabia quais os exames procedidos (87,84%). Em contraponto, desconheciam os resultados dos exames (70,91%); a terapia medicamentosa empregada (80, 14%), e a sua indicação e riscos (51,52%). O médico foi o profissional legitimado com maior proporção (40%) como fornecedor de informações durante a hospitalização. Concluiu-se que o conhecimento do paciente em regime hospitalar é, ainda, um fenômeno deficitário, uma vez que se limita apenas aos aspectos mais básicos de seu problema de saúde, corroborando a sua passividade na atenção e, possivelmente, reduzindo sua participação no cuidado. Palavras-chave: Comunicação; Participação do Paciente; Equipe de Assistência ao Paciente; Segurança do Paciente; Enfermagem. ABSTR ACT
Objetivo: analisar o comportamento proativo entre enfermeiros hospitalares e comparar a proatividade entre cargos.Método: Pesquisa transversal, quantitativa, realizada com (n=42) enfermeiros assistenciais e (n=21) enfermeiros coordenadores de um hospital universitário público do Paraná, com coleta de dados de dezembro de 2017 a janeiro de 2018. Utilizou-se formulário autoaplicado para extração de variáveis de caracterização socioprofissional e da versão reduzida validada da Escala de Comportamentos Proativos nas Organizações. Aos dados tabulados procedeu-se análise estatística descritiva e inferencial.Resultados: o grupo de enfermeiros coordenadores obteve melhores médias em todos os itens da escala comparando-se ao grupo de enfermeiros assistenciais. A concentração dos coordenadores (91%) foi classificada como de forte comportamento proativo. Houve diferença estatística em dois itens do instrumento, reforçando o melhor comportamento proativo entre os ocupantes de cargo gerencial.Conclusão: o comportamento proativo dos enfermeiros é positivo na sua autopercepção, em especial de coordenadores.
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