Palavras-chave: Professor alfabetizador, Aprendizagem da escrita, Dificuldade de aprendizagem.Numa abordagem constitutiva da linguagem, as dificuldades relativas aos aspectos notacionais são interpretadas como inerentes ao processo formal de apropriac ßão da escrita. Portanto, não são consideradas como manifestac ßões dist urbios de aprendizagem. Tal abordagem pressupõe, que o professor deve compreender a sua atuac ßão com a escrita de modo mais cuidadoso, a fim de não patologizar tais aspectos e contribuir para a evasão escolar. Essa pesquisa objetiva apresentar resultados parciais da investigac ßão sobre o modo como 90 professores, de 2°e 3°anos do Ciclo I, que lecionam em escolas municipais do Ensino Fundamental, compreendem as dificuldades de aprendizagem e as ac ßões que adotam frente a alunos por eles considerados como os que apresentam tais dificuldades. A coleta de dados se deu por meio de entrevista individual. A an alise dos dados foi subsidiada pelas abordagens qualitativa, por meio da eleic ßão de eixos tem aticos, e quantitativa, nas situac ßões em que se fez pertinente. Introduc ßãoCom base em resultados decorrentes de pesquisas anteriormente realizadas acerca da despatologizac ßão da aprendizagem da escrita no contexto educacional inclusivo, do fato de que o professor habitualmente apresenta expectativas de que as dificuldades de aprendizagem deverão ser solucionadas por profissionais da sa ude (Berberian, 2003;Moys es, 2001) e dos pressupostos de que o professor se encontram submetidos a ideia de que tem dificuldade para lidar com as dificuldades de aprendizagem de seus alunos, reforc ßando a ideia de que o professor e desqualificado para lidar com as dificuldades apresentadas, (Giroto, 2006;Giroto and Castro, 2011;Moys es, 2001;Moys es and Collares, 1992), consideramos necess aria a discussão acerca das dificuldades de aprendizagem, no que tange a compreensão de professores alfabetizadores sobre essa tem atica e as implicac ßões de tal compreensão para sua pr atica pedag ogica.Assim, o objetivo deste estudo se caracteriza por apresentar resultados parciais da pesquisa que investiga o modo de como 90 professores de 2°e 3°anos do Ciclo I, de 16 EMEFs do munic ıpio de Marilia, compreendem a linguagem escrita, as dificuldades de aprendizagem e as ac ßões que adotam frente a alunos por eles considerados como sendo aqueles que apresentam tais dificuldades. Materiais e m etodosPara a realizac ßão da pesquisa foi utilizado: ficha de identificac ßão dos participantes; roteiro de entrevista previamente elaborado, com base na literatura compulsada; equipamento para gravac ßão em audio; e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido sobre a participac ßão volunt aria na pesquisa. A entrevista e composta por perguntas abertas e fechadas de alternativas sobre a compreensão dos professores acerca: da linguagem escrita; das dificuldades de aprendizagem; das ac ßões realizadas pelos professores frente aos alunos por eles considerados com dificuldades de aprendizagem, da parceria com outros profissionais e com a ...
Eixo: "Direitos, Responsabilidades e Expressões para o Exercício da Cidadania" Resumo: A realização deste projeto justifica-se pelo fato da Terapia Assistida por Cães na educação de adolescentes com deficiência intelectual nas escolas ser um tema de extrema relevância. Este projeto tem por objetivo avaliar a eficácia do uso da terapia assistida por cães, analisando os benefícios da presença do animal durante as atividades desenvolvidas por eles. Este é um estudo comparativo, no qual um adolescente participou das atividades assistidas pelo cachorro e o outro não. Os dados relativos aos atendimentos mediados pela Terapia Assistida por Cães revelaram que seu uso é muito benéfico, uma vez que promove motivação ao assistido e aumenta o vínculo entre o terapeuta e o paciente.
Palavras-chave: deficiência intelectual, professores, atendimento especializado, sala de recursos multifuncionais.O trabalho avaliou o conhecimento e a compreensão dos professores acerca da deficiência intelectual (DI), bem como as condic ßões das escolas para atender os alunos com essa condic ßão nas salas regulares e de recursos multifuncionais. Foi aplicado um question ario que investigou a compreensão dos professores sobre a DI, possibilidades de atuac ßão e o diagn ostico da condic ßão. Ap os an alise dos dados verificamos que a maioria dos entrevistados tem conhecimento sobre a DI e alunos com essa condic ßão em suas escolas. Referiram que suas escolas não estão preparadas para receber alunos com DI e não possuem as salas de recursos multifuncionais destinadas ao atendimento especializado. H a uma necessidade premente de conhecimento acerca da DI, uma vez que permitir a aos professores compreender melhor seus alunos, suas características, manifestac ßões e, principalmente, identificar seu potencial de aprendizagem, oferecendo condic ßões para que este aprendizado acontec ßa nas escolas, permitindo a real inclusão dos alunos com DI.INTRODUC ßÃO A educac ßão inclusiva de alunos com deficiência intelectual (DI) ainda representa um tema gerador de muitos questionamentos e polêmicas acerca dos benef ıcios que esses alunos terão, uma vez inclu ıdos nas classes regulares de ensino.A primeira dificuldade encontrada nas escolas pelos professores que recebem alunos com DI em suas salas de aula e a compreensão da pr opria deficiência, o que acarreta geralmente medo, inquietac ßões quanto a presenc ßa desse aluno na sala de aula e at e mesmo a rejeic ßão desses alunos nas classes regulares, ainda que estes venham a receber o suporte necess ario do Atendimento Educacional Especializado (AEE). E natural que tal situac ßão se apresente, visto que esse desconhecimento acerca da DI e reflexo, muitas vezes, de uma formac ßão restrita sobre a tem atica, al em de provocar inseguranc ßas e reac ßões negativas quando os professores se vêem em situac ßões em que necessitam se distanciar muito de suas pr aticas e abordagens tradicionais.De acordo com a American Association on Intellectual and Developmental Disabilities (AAIDD, 2010), a Deficiência Intelectual e definida como uma incapacidade caracterizada por limitac ßões significativas tanto no funcionamento intelectual (racioc ınio, aprendizagem, resoluc ßão de problemas) como no comportamento adaptativo, abrangendo habilidades sociais, cotidianas e pr aticas. Essa deficiência origina-se antes dos 18 anos de idade.O diagn ostico da DI segundo a mesma associac ßão (AAIDD, 2010) deve levar em conta que: as limitac ßões no funcionamento do indiv ıduo devem ser consideradas dentro do contexto dos ambientes comunit arios t ıpicos dos companheiros da mesma idade e da mesma cultura do indiv ıduo; a avaliac ßão v alida considera a diversidade cultural e lingu ıstica e tamb em as diferenc ßas nos fatores de comunicac ßão, sensoriais, motores e comportamentais; em cada indiv ıduo, freque...
O presente trabalho objetivou analisar o desenvolvimento cognitivo e social de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) durante as aulas remotas no período de pandemia de COVID-19, visando compreender quais foram as consequências desse período na vida desses alunos e quais foram as estratégias utilizadas pela equipe escolar e pelas famílias para o bom andamento da aprendizagem dessas crianças. Considerando a importância da constância na rotina das crianças com TEA, buscamos analisar como sucedeu a aprendizagem e o desenvolvimento, principalmente social para esses alunos durante o período pandêmico. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica enfocando as características do TEA, a legislação específica referente ao TEA e conteúdo de sites e lives produzidas nos últimos dois anos de pandemia. Após análise do material coletado, buscou-se identificar como as crianças com TEA foram afetadas pela pandemia do ponto de vista escolar e de aprendizagem, incluindo a percepção dos pais nessa situação, considerando que eles também foram afetados pela pandemia. Foi possível constatar os malefícios nesse período, não apenas na aprendizagem, mas também no contexto social dos alunos com TEA, suas dificuldades foram acentuadas durante o tempo de pandemia e o retorno das aulas tem sido um alívio para a família e a equipe escolar, embora muitos alunos com TEA estejam apresentando dificuldades de adequação à antiga rotina.
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