The freshwater prawn Macrobrachium equidens, which is native species of the Indo-Pacific Region, was recorded for the first time on the Amazon coast of Brazil. This species was found to inhabit the same environment as two native Macrobrachium species, M. amazonicum and M. acanthurus, and is morphologically very similar to the latter. The identification of the species was confirmed by the genetic analysis of sequences of the mitochondrial Cytochrome Oxidase (COI) gene. A detailed description of the morphological features and reproductive biology of M. equidens in this new environment is presented.
The presence and abundance of non-indigenous, and/or harmful or toxic dinoflagellate species in ballast sediments is examined for 65 cargo ships visiting ports on the East coast of Canada, as part of the Canadian Aquatic Invasive Species Network (CAISN). Ships visiting several ports in the provinces of Quebec, New Brunswick and Nova Scotia were sampled during three summers (2007, 2008, 2009). These ships included general cargo, bulk carriers and oil tankers, and they represented two major categories: ships undergoing continental and trans-oceanic voyages. Our results show that potentially viable dinoflagellate cysts are present in ballast sediments of all the categories of ships arriving to the East coast of Canada. The concentrations of all types of dinoflagellate cysts are higher in continental ships without ballast water exchange (BWE) than in ships with BWE, including trans-oceanic ships, which presented lower risk of introduction of non-indigenous species (NIS) of dinoflagellates. We identified 14 non-indigenous dinoflagellate cyst species not yet reported from Canadian coasts, including 4 potentially harmful/toxic species, representing a possibility of new introductions. These introductions of toxic NIS could represent a problem for marine Canadian ecosystems, with potentially disastrous effects on fish communities, aquaculture and human health. This potential risk may be facilitated with climate change.
Covid-19 pandemic continues to spread exponentially worldwide, especially in America. By mid-June, 2020, Brazil is one of the most affected countries with more than one million cases and up to 50,000 deaths. This study aims to assess the fear and peri-traumatic stress during the Covid-19 pandemics in Brazil, to enhance infection control methods, appropriate interventions, and public health policies. A cross-sectional survey has been conducted from April 12th to 18th using the Peri-Traumatic Distress Scale (CPDI) and the Fear Scale (FCV-19S) aiming to measure the peri-traumatic stress and fear as psychological reactions during the Covid-19 pandemic. For that purpose, an online spreadsheet was used to send the questionnaire and scales to a sample of 1844 participants as a collecting information tool. Both scales showed a correlation factor of (r=0,660). Results highlight significant gender differences as in both scales women’s mean scores are higher showing that it is paramount that women’s voices were represented in policy spaces as socially constructed gender roles place them in a strategic position to enhance multi-level interventions (primary and secondary effects of Covid-19), equitable policies, and new approaches to control the pandemic.
Resumo. O que é ser biólogo? Que atributos deve reunir alguém que pretende seguir essa carreira? Tomando como objeto de análise enunciados sobre o ser-biólogo veiculados na rede social facebook, discutimos como este personagem aparece em textos que incitam modos de existência prescrevendo condutas, estabelecendo normas que funcionam como manuais definidores de comportamento, vestuário, atitudes e vocabulário. Segundo Foucault, somos constantemente atravessados por redes discursivas que nos capturam e acionam múltiplas tecnologias do eu que promovem condutas éticas disciplinares, que instauram políticas identitárias, delimitando critérios para o que é verdadeiro/falso, certo/errado, permitido/vetado. Partindo desse pressuposto, longe da pretensão de apontar o que tal discurso tem de verdadeiro ou falso, certo ou errado, intencionamos provocar estranhamentos, inquietar o olhar para ver com outros olhos e desconfiar daquele ordenamento aparentemente natural. Caminhando, assim, para a compreensão de que o que consideramos verdade, não existe fora de jogos de poder-saber Abstract. What is a biologist? Which attributes someone who intends to follow this career should have? Taking as object of analysis statements about "being-biologist" posted on the social network facebook, we discuss how this character appears in texts that incite modes of existence prescribing attitudes, establishing rules that work as manuals to define behaviors, dress codes, attitudes and vocabulary. According to Foucault, we are constantly traversed by discursive networks that capture us and trigger multiple technologies of the "self" that promote disciplinary ethical manners, that establish identity politics, defining rules for what is true/false, right/wrong, allowed/banned. Based on this assumption, far from the intention of pointing out that such speech is true or false, right or wrong, we intend to cause estrangements, disquiet the look to see with other eyes and suspect that apparently natural order. Moving, thus, to the realization that what we consider truth, does not exist outside of power-knowledge games Palavras-chave: discurso, biologia, biólogo, mídia, pedagogia cultural
Neste artigo pretendemos apresentar um dispositivo didático orientado para o ensino de géneros textuais: o percurso didático (AUTOR1, 2019; AUTOR1, GONÇALVES & COUTINHO, 2022). Concebido no programa de trabalhos do interacionismo sociodiscursivo (BRONCKART, 1997), este dispositivo inspira-se na sequência didática (DOLZ, NOVERRAZ & SCHNEUWLY, 2004) e na sequência de ensino (PEREIRA & CARDOSO, 2013; PEREIRA, CARDOSO & GRAÇA, 2013). Depois de explicitarmos os contornos conceptuais do percurso didático, apresentaremos os resultados de uma investigação desenvolvida em torno deste dispositivo de ensino, em Portugal, no 1.º Ciclo do Ensino Básico em Portugal (3.º ano de escolaridade), em 2022, com enfoque no género entrevista (impressa, destinada ao público infantojuvenil). Ao longo do artigo, daremos conta das três etapas que nortearam a investigação: i) descrição prévia do género a focar (com base na revisão de literatura e na análise das práticas sociais de referência); ii) relato da experiência didática realizada (com recurso à observação participante, em contexto de investigação sobre a própria prática – PONTE, 2002); iii) análise da entrevista produzida coletivamente pelos alunos, no momento final do percurso didático, tendo em conta três dimensões de análise: temático-estrutural, linguística, gráfica. Esperamos, assim, não apenas ilustrar o funcionamento do percurso didático, como também evidenciar as potencialidades deste dispositivo de ensino-aprendizagem, sobretudo a dois níveis: compreensão e produção de textos e de géneros textuais; atividade metalinguística.
O presente trabalho tem por objetivo analisar como a Amazônia Brasileira é representada em um filme de ficção. Diante de uma série de títulos voltados para os mais diversos públicos, escolhemos A Floresta de Jonathas, lançado em 2013, filme voltado para o público infanto-juvenil que narra o romance entre Jonathas, um garoto nativo do Amazonas e Milly, garota estrangeira (ucraniana) que visita Manaus em busca de lazer e aventura. Para análise dos enunciados, tomamos os filmes como dispositivos pedagógicos que fazem circular representações que são capazes de produzir efeitos sociais que se traduzem em regime de verdade que nos ensinam formas de ver e dizer a Amazônia, bem como as pessoas que lá habitam. Buscamos em Michel Foucault os conceitos de discurso, poder, enunciado, dispersão e subjetivação para embasar nossas análises. Foi possível observar, a partir do objeto que elegemos para este estudo, que de uma forma geral a Amazônia é representada como local inóspito e distante. Para os moradores locais é um local de aprisionamento e para os que vêm de fora, a promessa de exotismo, beleza e aventura. O enredo do filme mostra o espaço que ora é representado pelo misticismo (presente em elementos femininos como a floresta e a mãe do protagonista), ora por sua força e poder ao castigar aqueles que lá se aventuram.
P ara ensinar a vida é preciso dissecar, taxidermizar, classificar e preservar em álcool. A vida então, estática, descolorida, esquadrinhada está morta! Ligados no "automático" saímos repetindo (ad aeternun) verdades incontestáveis que povoam "os caminhos bem ordenados do Jardim da Educação". Para pensar a docência de outra forma uma provocação é lançada: Precisamos seduzir, encantar... O professor deverá lançar pistas, iscas para que o aluno possa entrar em sintonia e se deixe envolver e se afetar pelos signos e daí se lançar à possibilidade de estabelecer uma relação amorosa com aquilo que deseja aprender. A partir dessa ideia um desafio: como eu gostaria de ver/experimentar/experenciar a docência? Com que cores gostaria de ver pintados os conteúdos de Ciências? A simplicidade da poesia de Manoel de Barros rapidamente invadiu nossas folhas de papel. "As coisas não querem mais ser vistas por pessoas razoáveis: Elas desejam ser olhadas de azul", e um professor-menino materializa-se. Seu semblante sereno nos mostra que ele ainda não foi corrompido pelas "ideias feitas e pelas belas (e falsas!) verdades evidentes". De sua boca não saem definições e palavras impronunciáveis. Adormecido (estaria sonhando?) parece querer nos dizer: "Para ver em azul é preciso desnudar as coisas de seus significados gastos, impenetráveis, carcomidos. Para conhecer é preciso antes "desconhecer", desacostumar as coisas de seus vícios. Fazê-las delirar dando-lhe significações novas, inusitadas. É preciso desformar o mundo, tirar da
Inúmeros atos cotidianos nas escolas são expressões sutis de importantes relações de poder que se encontram naturalizadas pelo tempo e pelos atores desse cenário. Dentro desse contexto, trouxemos para discussão duas situações nas quais o discurso proferido pelo professor funciona como elemento de poder, verdade e subjetivação. Acionamos como ferramenta para nossas problematizações o pensamento de Michel Foucault que aponta para os efeitos produtivos do discurso que se materializa na organização das relações entre indivíduos e instituições, com isso estabelecendo hierarquias e distinções. Instituída por práticas discursivas e não discursivas, a relação estabelecida entre esses dois atores enreda situações de autoridade e submissão nas quais o professor tem a voz da verdade e da sabedoria e aos alunos cabe o papel de acatar e internalizar essa voz como uma prática a ser incorporada como verdadeira não só no universo pedagógico como também na vida social.
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