Neste texto expomos compreensões sobre o pensamento algébrico e as possibilidades do ensino de álgebra nos anos iniciais do Ensino Fundamental com base no que se evidencia nas pesquisas em Educação Matemática. O tema é foco de uma pesquisa de doutorado em desenvolvimento na qual se pretende analisar os modos de o professor compreender esse modo de pensar. Para a clareza do significado de pensamento algébrico recorremos às pesquisas em Educação Matemática. Vimos que, embora não haja consenso entre os autores sobre o que seja o pensamento algébrico, a perspectiva da História e da Filosofia da Matemática nos dá possibilidade de dizer que no contexto da sala de aula, esse pensar é possível ser trabalhado com base em ações que exploram o sentido numérico, as propriedades das operações e a regularidade em sequências.
ResumoEste artigo tem como objetivo apresentar uma possibilidade de trabalho com o tema simetria na sala de aula do Ensino Fundamental. A proposta baseia-se na pesquisa desenvolvida no Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática realizada segundo uma abordagem qualitativa. Na pesquisa, foi realizado um trabalho de campo que consistiu no desenvolvimento de uma sequência didática planejada sob a perspectiva do ensino de Matemática através da resolução de problemas com alunos de uma turma de sétimo ano do Ensino Fundamental. Na elaboração da sequência didática, foram levados em consideração aspectos como a intuição e a visualização, relevantes ao estudo da geometria. Durante a realização da sequência didática os diálogos entre os alunos e * Doutorando em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), São Paulo, SP, Brasil. Docente do Ensino Fundamental na Rede Municipal de Educação, São José dos Campos, SP, Brasil. Endereço para correspondência: Rua Passadena, 355, ap. 63-A,
Resumo: Este artigo traz uma reflexão acerca da avaliação em Matemática, destacando os modos pelos quais essa avaliação pode vir a ser compreendida e discutida em um curso de formação de professores da área. Explicita-se como, a partir das situações de sala de aula, o olhar para as possibilidades da avaliação pode contribuir para a formação desse professor no que diz respeito ao compreendido pelos alunos. São analisadas três situações-problema, propostas aos alunos do curso de graduação em Matemática, cujo foco é o modo de avaliar. O olhar avaliativo e o fazer Matemática são entendidos como uma forma de o aluno voltar-se para o conteúdo matemático, abrindo-se ao que, no seu lidar cotidiano, se mostra. Diz-se da importância de se considerarem os "dados relevantes" e o "a ser conhecido" nas situações de avaliação que permitem, ao professor, ler a aprendizagem do aluno em seu modo de se expressar.Palavras-chave: Educação Matemática. Avaliação da Aprendizagem Escolar. Conhecimento Matemático.Abstract: This article allows some reflection on evaluation in Mathematics, highlighting the ways such evaluation may come to be understood and discussed in a Teacher Formation course. An attempt is made to unveil -in classroom situations -how looking at evaluation contributes to the formation of such teachers especially with regard to the analysis of what is understood by his/her students. Three problem situations have been analyzed, and discussed with Mathematics college degree students -whose focus is on the process of evaluation. The Evaluating look and taking up Mathematics are understood as ways for the student teacher to address the mathematical content, with him / her opening himself / herself to what his/her daily teaching shows. It shows the importance of considering the "relevant data" and that "to be known" in the evaluation situation allows the teacher to read the student's learning and ways of expression..
No abstract
Neste trabalho apresentamos um mapeamento para o game DragonBox Algebra 12+ apontando algumas de suas possibilidades para o ensino da álgebra escolar. Participaram da pesquisa dois grupos da região de Guaratinguetá: (A) professores de matemática da rede pública estadual; (B) alunos da Licenciatura em Matemática da UNESP. Analisamos quais tipos e a intencionalidade de metáforas utilizadas por professores ao ensinar as operações algébricas no Ensino Fundamental (2º ciclo), e qual o papel dessas metáforas na negociação de significados e produção da matemática escolar. Por meio da fenomenologia de Merleau-Ponty articulada a aprendizagem baseada em jogos digitais mediante as metáforas fornecidas pelo game indicamos um processo no qual nossa vivência se traduz em significações decorrentes de nossas experiências e ações. Observamos no jogar o jogo uma forma de introduzir as regras algébricas na forma de regras do jogo contribuindo para formação escolar e estruturas das aulas.
Este é um número especial da Revista Educação Matemática Pesquisa que foca a Filosofia da Educação Matemática. Traz vinte e quatro artigos com temáticas diversas, assumindo diferentes modos de pensar. Isso conota uma abrangência ampla e uma pluralidade de concepções e de questionamentos bem-vindos à discussão entre pesquisadores e professores presentes e atuantes na comunidade de educadores matemáticos.O cerne do modo de ser da Filosofia da Educação Matemática é a busca por ir além das explicações trazidas nas diferentes teorias, que tratam da Educação, da Aprendizagem, do Ensino, da Filosofia e da Matemática, mencionando as disciplinas que, de modo mais forte, são chamadas a responder às questões levantadas e a enfrentar nessa esfera de atuação. Também se busca ir além das práticas realizadas por profissionais que ensinam, investigam e formam profissionais e pesquisadores, sempre perguntando pelo que dizem a respeito do mundo, da sociedade, do homem e da educação. Seu modo propulsor não é apenas compreender, mas também apontar direções e propor possibilidades, para que um pensar filosófico se instale entre alunos, professores e pesquisadores que estão aprendendo, ensinando e pesquisando. Aponta
Resumo: Neste artigo discutimos o modo pelo qual se pode compreender o sentido das Tecnologias Digitais (TD) e sua potencialidade para a produção de conhecimento em matemática, especificamente no contexto da sala de aula e da formação de professores. Destaca-se que a produção, na perspectiva fenomenológica, é entendida como um movimento dinâmico que acontece no mundo da experiência vivida (BICUDO, 2000), enfatizando que sendo humanos é de onde podemos falar: da realidade mundana (HEIDEGGER, 2005). O mundo, como campo de vivência e possibilidade de o sujeito pensar e se expressar se abre à compreensão e os sentidos e significados vão se articulando nos atos vivenciais. O mundo, sempre compartilhado com os outros (seres e objetos), é o horizonte de possibilidades de ser e de conhecer. Nesse horizonte as TD são objetos intencionais, abertas à percepção e compreensão. São tematizadas e se expõem segundo um modo de dar-se a conhecer.Palavras-chave: Educação Matemática; Fenomenologia; Jogos Digitais; Formação de Professores. Abstract:In this article we discuss the way in which one can understand the meaning of Digital Technologies (DT) and its potential for the production of knowledge in mathematics, specifically in the context of the classroom and teacher training. It is emphasized that production, in the phenomenological perspective, is understood as a dynamic movement that happens in the world of lived experience (BICUDO, 2000), emphasizing that being human is where we can speak: from mundane reality (HEIDEGGER, 2005). The world as a field of experience and the possibility of the subject to think and express itself opens to understanding and the meanings and meanings are articulated in the acts of experience. The world, always shared with others (beings and objects), is the horizon of possibilities of being and knowing. Within this horizon DT are intentional objects, open to perception and understanding. They are thematized and exposed according to a way of making themselves known.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.