Este trabalho apresenta parte de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Regional de Blumenau. O objetivo deste trabalho é elaborar e aplicar atividades didáticas para a educação básica sobre o tema Educação Financeira fundamentadas em dados reais, colaborando para preparar os estudantes para o consumo sustentável e para uma vida financeira responsável. Os sujeitos da pesquisa foram 26 estudantes de uma turma dos anos finais do ensino fundamental de uma escola localizada na cidade de Blumenau-SC. A Educação Financeira pode contribuir no processo da construção da cidadania, colaborando para tornar o estudante mais autônomo e preparado para tomar melhores decisões no campo econômico e financeiro. Neste trabalho são descritas duas atividades desenvolvidas com os estudantes durante as aulas de Matemática.
Resumo Visando refletir sobre o ensino de álgebra nos anos finais do ensino fundamental, neste trabalho, inicialmente são discutidas as diversas concepções de álgebra que se relacionam com diferentes entendimentos de variável. São focadas as dificuldades encontradas pelos estudantes no entendimento do conceito de variável e na tradução de situações escritas na linguagem usual para a linguagem algébrica. A coleta de dados foi realizada por meio de questões, envolvendo conteúdos matemáticos, organizadas seguindo como fio condutor as pesquisas de Lochhead e Mestre (1995). As atividades foram organizadas seguindo as etapas da construção histórica da álgebra, do retórico à simbolização. Neste texto são descritas as atividades realizadas e apresentadas as análises qualitativa e estatística. São tecidas considerações finais, com sugestões e recomendações destinadas aos professores que visam contribuir para a superação das dificuldades encontradas por estudantes no entendimento dos conceitos fundamentais da álgebra da educação básica.
<p>Neste artigo, são apresentadas as possibilidades pedagógicas dos jogos, um recurso didático para o estudo da matemática, no ensino fundamental, sendo destacado o papel do professor como organizador e observador das ações realizadas pelas crianças durante as partidas. Trazendo o lúdico para a sala de aula, os jogos promovem: a sociabilidade e a interação entre estudantes e professor, a oportunidade de tomada de decisões e o desenvolvimento da autonomia. Jogos contribuem para que cada estudante conheça seus limites, possibilitam o exercício de concentração e do controle da ansiedade e podem estimular a prática do cálculo mental. Erros cometidos durante a realização de jogos são mais facilmente superados do que aqueles escritos em avaliações. Vencer um jogo demanda seguimento de regras e respeito aos colegas: atitudes exigidas no convívio social. </p>
Este é um número especial da Revista Educação Matemática Pesquisa que foca a Filosofia da Educação Matemática. Traz vinte e quatro artigos com temáticas diversas, assumindo diferentes modos de pensar. Isso conota uma abrangência ampla e uma pluralidade de concepções e de questionamentos bem-vindos à discussão entre pesquisadores e professores presentes e atuantes na comunidade de educadores matemáticos.O cerne do modo de ser da Filosofia da Educação Matemática é a busca por ir além das explicações trazidas nas diferentes teorias, que tratam da Educação, da Aprendizagem, do Ensino, da Filosofia e da Matemática, mencionando as disciplinas que, de modo mais forte, são chamadas a responder às questões levantadas e a enfrentar nessa esfera de atuação. Também se busca ir além das práticas realizadas por profissionais que ensinam, investigam e formam profissionais e pesquisadores, sempre perguntando pelo que dizem a respeito do mundo, da sociedade, do homem e da educação. Seu modo propulsor não é apenas compreender, mas também apontar direções e propor possibilidades, para que um pensar filosófico se instale entre alunos, professores e pesquisadores que estão aprendendo, ensinando e pesquisando. Aponta
Neste artigo estão apresentados alguns recortes de uma pesquisa modalidade qualitativa que busca por modos de incorporar elementos da cultura africana em aulas de matemática nos anos finais do Ensino Fundamental. A organização das atividades didáticas seguiu princípios da etnomatemática conforme orientações de Ubiratan D’Ambrosio. A obtenção dos dados foi efetuada por meio de um curso de formação para professores, intitulado “Matemática e cultura africanas articuladas a temas curriculares”. Neste texto estão expostas as compreensões de três participantes da pesquisa, professores da rede básica de educação, que desenvolveram junto com seus estudantes atividades que possibilitaram ligar características da árvore baobá com conceitos de geometria fractal, recursividade, potenciação e generalização algébrica.
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