RESUMO -Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar a utilização do milho, processado ou não por extrusão, na alimentação de coelhos em crescimento. No experimento 1, foram utilizados 21 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, 12 machos e 9 fêmeas, com 55 dias de idade, em um ensaio de digestibilidade, para determinar o valor nutritivo do milho, processado ou não por extrusão. Os coelhos foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e sete repetições, sendo uma ração referência e duas rações testes. Na elaboração das rações testes, o alimento avaliado (milho, processado ou não por extrusão) substituiu a ração referência em percentuais de 30% com base na matéria natural. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, amido e energia bruta foram, respectivamente, de 81,39; 88,24; 87,08; 98,63 e 90,24% para o milho não processado de 86,46; 96,96; 94,11; 98,91 e 97,54% para o milho extrusado. Os teores de matéria seca digestível, matéria orgânica digestível, proteína digestível, amido digestível, e energia digestível, com base na matéria seca, foram, respectivamente, de 71,16; 87,27; 7,78; 60,09 e 3997 kcal/kg para o milho não processado e de 75,6; 95,9; 8,41; 60,26% e 4320 kcal/kg para o milho extrusado. No Experimento 2, foram utilizados 80 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, metade de cada sexo, no período de 35 a 75 dias de idade, com o objetivo de avaliar o desempenho de coelhos em crescimento, alimentados com rações contendo diferentes níveis de substituição do milho pelo milho extrusado. Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e vinte repetições. Os tratamentos consistiram de quatro rações isoenergéticas, sendo uma ração testemunha à base de milho comum não processado e outras três rações onde o milho comum foi substituído em níveis de 33, 66 e 100%, pelo milho extrusado. A inclusão de níveis crescentes de milho extrusado nas rações não afetou o ganho de peso médio diário, a conversão alimentar, o peso e rendimento de carcaça, porém, reduziu linearmente o consumo de ração médio diário. O uso do milho extrusado ou não, fica na dependência do preço de mercado e disponibilidade.Palavras-chave: composição química, desempenho, digestibilidade, valor energético Nutritive Value and Performance of Growing Rabbits Fed RationsContaining Extruded Corn ABSTRACT -Two experiments were carried out, w ith the aim of evaluating the use of corn processed or not by extrusion, in the feeding of growing rabbits. In the experiment 1, 21 White New Zealand rabbits, 12 males and 9 females, with 55 days of age, were used on digestibility assay, with the aim of determining the nutritional value of corn, extruded or not. The rabbits were distributed in a completely randomized design with three treatments and seven replications, with one reference and four test diets. In the elaboration of test diets, the evaluated feeds (corn processed or not on extrusion) replaced the reference diet in...
RESUMO. Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de determinar o valor nutritivo do triticale extrusado ou não e verificar o desempenho de coelhos em crescimento, submetidos a rações contendo níveis crescentes deste alimento. No ensaio de digestibilidade, foram utilizados 21 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, 15 machos e seis fêmeas, com idade média de 55 dias, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e sete repetições, sendo uma ração referência e duas rações testes. Na elaboração das rações testes, os alimentos avaliados (triticale extrusado ou não) substituíram a ração referência em porcentuais de 30%. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, da matéria orgânica, da proteína bruta, do amido e da energia bruta foram, respectivamente, de 86,42%, 98,42%, 99,30%, 99,77% e 96,96% para o triticale e de 85,89%, 97,39%, 94,58%, 99,67% e 96,65% para o triticale extrusado. Os teores da matéria seca digestível, da matéria orgânica digestível, da proteína digestível, do amido digestível e da energia digestível, com base na matéria seca, foram, respectivamente, de 75,48%, 96,46%, 14,17%, 60,2% e 4210 Kcal/kg para o triticale e de 75,02%, 95,45%, 13,49%, 60,14% e 4197 Kcal/kg para o triticale extrusado. No experimento de desempenho, foram utilizados 98 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, 49 machos e 49 fêmeas, com 35 dias de idade, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos e 14 repetições. Os tratamentos consistiram de uma ração testemunha à base de milho comum não processado e outras seis rações, onde o milho foi substituído em níveis de 33%, 66% e 100% pelo triticale extrusado ou não. A análise de regressão não mostrou efeito (P>0,05) da substituição do milho pelos níveis crescentes de triticale e triticale extrusado sobre o desempenho e carcaça de coelhos na fase de crescimento. Pode-se concluir que o triticale extrusado ou não pode substituir totalmente o milho nas rações. O uso do triticale extrusado ou não fica na dependência do preço de mercado e disponibilidade.Palavras-chave: alimentação, carcaça, digestibilidade, processamento, valor energético.ABSTRACT. Nutritional evaluation of raw or extruded triticale for growing rabbits. Two experiments were carried out to determine nutritional value and verify the performance of growing rabbits fed rations containing increasing levels of raw or extruded triticale. In a digestibility assay 21 rabbits New Zealand White breed, 15 males and 6 females, with 55 days old, allocated in a completely randomized design with three treatments and seven replications, with one reference diet and two test diets. In the elaboration of test diets, the feeds evaluated (raw or extruded triticale) replaced 30% of the reference diet. The digestibility coefficients of dry matter, organic matter, crude protein, starch and gross energy were respectively, 86.42%, 98.42%, 99.30%, 99.77% and 96.96% for the triticale and of 85.89%, 97.39%, 94.58%, 99.67% and 96.65% for the extruded triticale. The digestib...
O estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da suplementação do ferro inorgânico e do ácido fítico na dieta de suínos em terminação sobre a qualidade da carne após 24 horas e 7 dias de refrigeração. Foram utilizados 40 suínos machos castrados, na fase de terminação, de genética comercial, com 64,34 ± 6,64 kg de peso médio inicial e 108 dias de idade. Os animais foram pesados e alojados individualmente em baias de alvenaria com área de 3 m2 e piso compacto, onde receberam água e ração à vontade durante o período de 30 dias. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em modelo fatorial 2 x 2, sendo os fatores correspondentes às dietas com e sem ferro inorgânico suplementar (FeI) e com dois níveis de ácido fítico (AF) na ração, alto (4,85%) e baixo (2,98%). Ao atingirem 100,76 ± 6,54 kg de peso médio, os animais foram abatidos, sendo coletadas amostras do músculo longissimus dorsi para análise da qualidade da carne. As amostras foram submetidas às avaliações de pH, cor, marmorização, perda de água por pressão, força de cisalhamento, composição de ferro e oxidação lipídica. Os valores das variáveis avaliadas não foram diferentes entre os fatores, excetuando-se a concentração de ferro no músculo, que foi superior para a dieta com a inclusão de ferro inorgânico. A oxidação lipídica não foi influenciada pela presença ou não do AF e FeI. Os resultados demonstraram que dietas com níveis de AF mais elevados, com ou sem a suplementação de FeI, podem ser utilizadas para suínos em fase de terminação sem prejuízos à qualidade da carne durante a fase de refrigeração
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