One can imagine two futures for public administration, public management and public service around the world. A first would be what we see as a continuation of the status quo: with public administration essentially continuing as a series of national discourses, with perhaps a bit of cross‐fertilization, but with this characterized by a classic core‐periphery model. The preferable model, outlined in this paper, would see the development of an integrated community of scholars of public affairs.
At least three hurdles need to be overcome to arrive at this integrated community. A first concerns the tension in the periphery between an epistemic nationalism and epistemic colonialism. The second hurdle to be overcome concerns the central role of the American literature in intellectual discourse in public administration. A third hurdle is more specific to public administration: what Canadian Iain Gow has referred to as public administration's profile, as ‘une science empirique par excellence’.
No presente artigo destacamos, da trajetória intelectual do sociólogo Alberto Guerreiro Ramos, a sua constante preocupação com a condição do homem contemporâneo. Neste sentido, dois momentos em sua trajetória podem ser diferenciados: no primeiro, fortemente influenciado pelo pensamento de intelectuais cristãos, o autor apegou-se à categoria de pessoa humana; no segundo, já demonstrando autonomia frente àquelas influências e secularizando a temática, o autor cunhou a expressão homem parentético, esta que, sem perder de vista alguns aspectos associados à primeira, permeou a sua propositura de uma nova ciência das organizações. Esta característica do pensamento guerreiriano nos faz afirmar que a sua sociologia é, predominantemente, antropocêntrica, ou seja, toma o homem como a principal referência no que diz respeito à planificação social e às especulações teóricas. In this paper we call attention to a particular aspect of Alberto Guerreiro Ramos' sociology, which is his permanent preoccupation with the human condition in modern times. In this sense, we identify two different moments in his work: in the first, strongly influenced by the ideas of Christian intellectuals, the author drive its attention to the human nature category. In the second he shows great independence from Christian influences and creates the expression "parenthetic man", which constitutes the basis of his new theory of organizations. Such a characteristic of Guerreiro's thought allows us to affirm that his sociology is an anthropocentric one, which means that human being turns to be the main reference regarding social planning and theoretical speculations
O presente trabalho procura destacar, da produção intelectual do sociólogo Alberto Guerreiro Ramos, um conjunto de sete ensaios sobre Literatura Brasileira que foram escritos no início dos anos 1940 e publicados na revista estadonovista Cultura Política. Partindo do pressuposto de vinculação entre o desenvolvimento literário e a identidade nacional, em que a finalidade política da literatura é enfatizada, esses ensaios guardam a linha mestra de um livro que o autor pretendia escrever sobre a formação da literatura nacional, mas que não chegou a realizá-lo. Com o resgate desses ensaios pretende-se: (1) inserir Guerreiro Ramos na vertente sociológica da literatura brasileira, cujo maior expoente e inaugurador foi Silvio Romero; (2) vislumbrá-lo no contexto do projeto nacionalista preconizado pelo Estado Novo; e, mais importante, (3) alcançar a noção de redução sociológica em seu estado nascente no pensamento do autor.
Este artigo objetiva evidenciar as demandas por direitos e políticas públicas formuladas por um dos importantes movimentos negros brasileiros do século passado - o Teatro Experimental do Negro (TEN) - , atuante à época do primeiro grande movimento de democratização no país. As análises se deram sobre fontes primárias, incluindo os enredos das peças de teatro, as transcrições de depoimentos e os textos jornalísticos produzidos pelo TEN. A legislação da época também foi consultada para criar o contraponto. Coletaram-se, ainda, textos de importantes intelectuais da época direcionados especificamente ao TEN e aos seus meios de divulgação. Como resultados, este estudo evidenciou: 1) o elenco de necessidades de direitos e de políticas públicas formuladas pelo TEN na época; 2) o teor e o sentido reclamado a esses direitos e políticas públicas, originalmente; 3) as relações do TEN com o movimento internacional dos direitos humanos da época e as conquistas daí advindas; 3) algumas das orientações ideológicas que substanciavam essas discussões e conquistas. O pressuposto é que a fala originária desse movimento negro, como o de outros da época, pode servir como uma importante fonte histórica para a análise crítica das leis e políticas públicas que surgiram desde então para resolver a questão racial no Brasil.
Esse ensaio objetiva discutir o impulso de democratização do patrimônio cultural no Brasil, considerando a provocação feita pela discussão de Democratização Patrimonial Francesa, de Jean-Louis Tornatore, em seus cursos no Brasil. Não se trata de deduzir, acriticamente, desta discussão, elementos para analisar o sistema de proteção patrimonial brasileiro, mas de defender uma democratização própria, em curso no país, em duas de suas expressões: 1. O processo de democratização dos principais instrumentos públicos de proteção patrimonial pelo incremento da participação social e da inclusão das comunidades, quando da criação e operação do instrumento do Registro do Patrimônio Cultural Imaterial. 2. A democratização por uma visão sistêmica de proteção patrimonial, inserindo-a na dinâmica da vida comunitária (urbana, ambiental e econômica), conectando cultura e desenvolvimento local e descentralizando a gestão do patrimônio. Apesar de se tratar de uma democratização patrimonial “do Estado para a sociedade”, as estratégias dessa abertura do Estado permitem inferir a hipótese de que elas podem ampliar a possibilidade do protagonismo social do patrimônio, já que tal natureza de luta social, no Brasil, ainda é rara.
Sumário: Introdução; 1. As soluções dos pluralistas para a delimitação do fenômeno jurídico; 1.1. O problema de definir o direito diante da pluralidade de suas manifestações; 1.2. O problema de identificar as unidades sociais capazes de gerar direito; 1.3. O problema de delimitar o direito em face de outras normas sociais; 1.4. O problema de delimitar, entre si, os vários sistemas jurídicos coexistentes. Conclusões. Referências.
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