Resumo Com princípios de respeito à proteção e à implementação dos direitos humanos, à diversidade cultural, étnica e racial e à promoção da equidade, a Rede Cegonha assegura direitos ao planejamento reprodutivo e provimento contínuo das ações de atenção à saúde materna e infantil. Este trabalho objetivou analisar diferenças na atenção ao pré-natal e ao parto no SUS segundo raça/cor a partir de dados da Pesquisa da Ouvidoria Ativa da Rede Cegonha em 2012. Este estudo descritivo utilizou o banco de dados secundários da pesquisa da Ouvidoria Geral do SUS. Constituíram o universo desta investigação 253.647 mulheres, sendo que 50,8% se autodeclararam pardas, 35,4% brancas, 10,6% pretas, 2,1% amarelas, 0,6% indígenas e de 0,5% sem informações sobre raça/cor. As mulheres de raça/cor preta/parda aparecem em piores condições nas características socioeconômicas, na assistência ao pré-natal e ao parto, em todas as variáveis estudadas, menos para agressão no parto e pagamento suplementar. Esse conhecimento sobre iniquidades e vulnerabilidades deve servir de alerta para a sociedade e para o poder público como diretriz para a elaboração de políticas e ações destinadas a reduzir desigualdades em saúde.
Context The increase in the population aging has brought more significant concern about how proper care will be provided to the elderly in the future. Thus, the development of technological solutions for the health domain has gained more prominence. Joining this scenario to the growing use of mobile devices for daily activities, several mobile applications focused on the elderly healthcare have been developed with healthcare and software engineer professionals involved. However, there is no survey to help both professionals to take decisions on the target of application, elderly profile, empirical validation techniques, among others. Thus, the following question arises: how have mobile applications for elderly healthcare been addressed in the literature in the past years? Objective To identify the state of the art in the literature concerned with the development of mobile applications for elderly healthcare, considering healthcare and software Engineering viewpoints. Method We performed a systematic mapping conducted by health and software engineering researchers to provide an interdisciplinary investigation of the papers that address mobile applications for elderly healthcare, summarizing the data collected under the following classification: target of application, older adult profile, spatial-temporal distribution, techniques for empirical validation and type of software engineering research. Results We found a total of 2533 papers and, after applying our eligibility criteria, we got 149. We observed aspects related to the digital health initiative type, using the classification proposed by the World Health Organization (WHO), the elderly profile prioritized by the application, the spatial-temporal distribution of the studies, the empirical validation type, and the research contribution of each analyzed paper to the software engineering area. Conclusions Regarding the WHO classification, we noticed that two categories were more frequently found, Clients and Data Services, and that none of the mobile apps were classified in the Health System Manager category. The data extraction result also reveals that most of the applications found in the literature focused on the independent elderly. Moreover, we observed that most of the studies were proposals of solutions for elderly health and the validation process of these solutions generally consisted of controlled experiments and usability evaluations. At last, the research focused on mobile applications for elderly healthcare has been performed mostly by developed countries.
Resumo O estudo objetivou desenvolver um protótipo da Aplicação GISSA ChatBot Mamãe-Bebê (GCBMB), um agente conversacional voltado à promoção da saúde infantil, assim como avaliar a experiência de uso e a satisfação com a referida solução tecnológica. Trata-se de uma pesquisa transversal, de metodologia mista, em duas etapas: a 1ª de desenvolvimento dos cenários de diálogo e do protótipo do GCBMB, e, a 2ª, de avaliação da experiência do uso do ChatBot por meio de um questionário estruturado, e análise do percurso de uso da Aplicação através de seu banco de dados. A amostra foi de 142 mulheres puérperas, com idade média de 25,4 anos, onde 38,1% eram primíparas. O nível de concordância das mulheres com a simplicidade, boa qualidade da informação, clareza do conteúdo, utilidade e satisfação com a aplicação, estiveram acima de 90%. Mulheres entre 26 a 30 anos apresentaram maiores médias de quantidade de acessos (5,21), quantidade de cenários acessados (9,26) e tempo de uso (272 segundos) comparando-se as mais jovens e as mais velhas. O uso de ChatBots em smartphones é animador para promoção da saúde das crianças, porém são necessários mais investimentos para o aperfeiçoamento de soluções tecnológicas e pesquisas com metodologias robustas para avaliar a sua efetividade.
RESUMO Numa gestão democrática participativa, aOuvidoria aparece com um espaço de escuta dos cidadãos, assim este trabalho apresenta uma análise das demandas protocoladas no Disque Saúde, um setor do departamento da Ouvidoria
Dentre as competências da Ouvidoria do SUS, destaca-se a de implementar politicas de participação da sociedade para avaliação dos serviços prestados em saúde. Com esse intuito, o Ministério da Saúde implementa a Ouvidoria Ativa, cujo objetivo é buscar informações avaliativas junto aos cidadãos que realizaram procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ou obtiveram autorização para internação hospitalar. A CartaSUS é o instrumento de contato entre a Ouvidoria e o cidadão, por meio do qual o usuário poderá avaliar o atendimento e os serviços prestados nos hospitais da rede pública de saúde e das unidades conveniadas, sendo o Disque Saúde, canal gratuito que atende pelo número 136, o principal canal de entrada dessas respostas.
Com princípios de respeito à proteção e à implementação dos direitos humanos, à diversidade cultural, étnica e racial e ainda à promoção da equidade, a Rede Cegonha, dentre as ações, propõe a formação de uma rede de cuidados às mulheres de forma a assegurar o direito ao planejamento reprodutivo e o provimento continuo das ações de atenção à saúde materna e infantil. Objetivos: avaliar o inquérito telefônico da Pesquisa de Satisfação da Rede Cegonha realizado com mulheres puérperas atendidas pelo SUS de março a dezembro de 2012, com interesse especifico de verificar diferenças raciais nas respostas. Metodologia: desenho de estudo descritivo que utiliza o banco de dados secundários provenientes da pesquisa de satisfação da Rede Cegonha realizada através de um inquérito telefônico, operacionalizado pelo Disque Saúde-136, com mulheres que tiveram seus partos assistidos no SUS em 2012. Resultados: 253.647 mulheres constituíram o universo desta investigação, 128.922 se auto declaram pardas, 89.809 brancas, 26.935 pretas, 5.306 amarela, 1.533 indígenas e 1.142 não tinha informações sobre raça/cor. A mulheres de raça/cor preta/parta aparecem em maiores proporções nas características socioeconômicas no que diz respeito a gestações na adolescência, mães solteiras, analfabetas ou com nível fundamental incompleto, mulheres sem renda ou recebendo menos de 1 salário mínimo e são as que mais recebem bolsa família. Na assistência ao pré-natal as mulheres pretas/pardas também aparecem em maior proporção na gravidez não planejada, são as que mais utilizam a rede pública de saúde, tiveram menos consultas de pré-natal. Na assistência ao parto elas também foram menos favorecidas no tempo de espera, na falta de acompanhante e foram as que mais realizaram partos normais.Considerações finais: ficou evidenciado a vulnerabilidade das mulheres de raça/cor preta/parda em suas características socioeconômicas e demográficas na assistência pré-natal e na assistência ao parto. O conhecimento sobre iniquidades deve servir de alerta para a sociedade e para o poder público como diretriz para a elaboração de políticas e ações destinadas a reduzir as desigualdades em saúde.
Coronavirus disease 2019 was identified as a pandemic and Brazil is one of the major epicentres. One of the Brazilian states affected is Ceará, where this research group works. This group was challenged by a Hospital stakeholder to develop a communication channel with the health professionals and the coronavirus disease 2019 patient's family. This article presents a part of this whole project. The main methodological approach was the user-centred design based on user experience elements. Benchmarking was applied to understand the state-of-art of Brazilian apps that were related to coronavirus disease 2019. The research process was based on a systematic approach that was carried out by a multidisciplinary team that worked through four work cycles (identification, classification, screening, analysis). This work was based on two main points: (a) World Health Organization digital health guidelines, specifically digital health interventions (b) System Usability Scale. As a result, apps features were gathered according to the digital health interventions and their experiences were analysed on System Usability Scale. This work has provided an overview of apps that were available and how they support the coronavirus disease 2019 context. Another valuable contribution is the understanding of how the industry was satisfying the user's needs. These two results can provide a holistic view for future product development that can be used in different contexts of health issues. One of the highlighted conclusions was that digital health interventions should be adapted to the local context because these World Health Organization guidelines were open. Moreover, the System Usability Scale is an effective method to compare different digital health solutions.
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