Given rapid increases in opioid sales across Brazil, it is critical to introduce effective prescribing and monitoring methods that allow patients to access necessary medications without escalating risk of opioid misuse and related consequences. Careful surveillance of supply and subsequent outcomes are needed to prevent the development of another devastating opioid epidemic in the Americas.
Embora o autismo não seja uma doença contagiosa, fala-se de uma “epidemia de autismo”, em alusão ao aumento vertiginoso do número de casos num período curto de tempo. O artigo traça um panorama das concepções socialmente partilhadas sobre o autismo no Brasil, a partir das narrativas que vêm conferindo visibilidade ao tema na mídia impressa brasileira no período de 2000 a 2012. Entendemos tais narrativas não como representações de uma realidade a priori, mas em sua função estruturante da experiência humana. Por um lado, essas narrativas dão forma e conteúdo às questões e às controvérsias ligadas ao autismo no Brasil, e, por outro, contribuem ativamente para esses debates, pois produzem determinados efeitos de sentido nos leitores.
Este artigo visa situar o conceito de medicalização na obra de Michel Foucault para pensar sua utilidade teórica na análise deste fenômeno. Partimos da hipótese de que a medicalização envolve dois sentidos para o autor: um relacionado à medicina como prática social que passa do Estado à população; e outro relacionado ao fenômeno da medicalização indefinida, ou seja, da impossibilidade de se produzirem práticas corporais fora do alcance da medicina. Em seguida, trataremos da medicalização inserida no campo do biopoder contemporâneo, que tem uma nova configuração a partir da emergência da noção de risco e das novas biotecnologias. Por fim, apresentaremos a posição do filósofo frente aos seus contemporâneos, a fim de situá-lo historicamente e mostrar como sua teoria se aproxima e se distancia do debate em torno da medicalização nos anos de 1970.
Este artigo apresenta alguns resultados de uma pesquisa realizada em uma rede social virtual brasileira, com o tema do autismo. Investigou-se a opinião pública sobre o autismo nessa rede, por meio de suas comunidades ligadas ao assunto. A opinião pública sobre determinada condição médica traz consequências diretas sobre a experiência do doente e sobre as pessoas implicadas em cuidar dos pacientes acometidos. Os resultados apontam algumas direções a respeito das representações dos usuários sobre as supostas causas da doença, os métodos de tratamento, as formas de ativismo e de busca de direitos dos portadores, e os usos paradoxais do conhecimento médico, ao qual se atribui a possibilidade de desvendar a doença, e, ao mesmo tempo, é alvo de resistência de pais e cuidadores, que priorizam o conhecimento proveniente de sua experiência cotidiana com os autistas.
This descriptive, ecological study of clonazepam consumption in Rio de Janeiro State (RJ) estimated use prevalence from 2009 to 2013 using data from the National Controlled Product Management System operated by Brazil's health surveillance agency, Anvisa. Consumption was measured by total population and by population over 18 years old, using the standardised Daily Defined Doses of 8 mg (anticonvulsant) and 1 mg (sedative-hypnotic). The municipalities of the Rio de Janeiro Metropolitan Region were grouped by Human Development Index (HDI) and GINI index, subjected to cluster analysis and ranked by clonazepam consumption. From 2009 to 2013, consumption in the state rose from 0.35 to 1.97 DDD/1000 population, but the figures are higher for individuals over 18 years of age. A DDD of 1 mg instead of 8mg returns consumption in 2013 of 21 DDD/1000 population over 18 years of age. Consumption in 2013 was which have the highest HDIs. This suggests that up to 2% of the adult population uses clonazepam, possibly as a sedative-hypnotic. This broad use and use outside therapeutic indications deserves attention, given clonazepam's potential for abuse and adverse reactions.
1Medicalización más allá de los médicos: marketing farmacéutico en torno al trastorno por déficit de atención e hiperactividad en Argentina y Brasil (1998-2014) Correspondence Eugenia Bianchi Pte J. E. Uriburu 950, 6to piso. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Bs. As., Argentina. C1114AAD.
452
AbstractFrom a critical analysis of medicalization studies, and as a contribution to these perspectives, we describe and analyze the ways in which the transnational pharmaceutical industry penetrates diverse social spaces, with different marketing strategies, to consolidate medicalized processes in Argentina and Brazil. We analyzed two expansion methods of medicalization processes and specific ADHD diagnostic and treatment aspects and trends were developed in both countries: the impact of the pharmaceutical industry on advocacy groups in Brazil and pharmaceutical marketing strategies aimed at non-medical actors in Argentina. These two methods are characterized by involving other actors than medical professionals. The methodology includes data from research conducted in Argentina and Brazil between 1998 and 2014, based in the University of Buenos Aires and in the State University of Rio de Janeiro, focused on the study of ADHD diagnostic and treatment processes and methylphenidate consumption in both countries. We used individual and group semi-structured interview techniques with professors and health professionals, official and professional organization statistics, and national and international
Resumo O artigo apresenta um panorama das pesquisas com células-tronco no Brasil, a partir de levantamento bibliográfico de artigos de pesquisadores brasileiros, publicados no início do século XXI. A análise das produções evidenciou três eixos centrais na abordagem da temática: o âmbito de fomentos destinados a investigações brasileiras com células-tronco; os estudos pré-clínicos e clínicos realizados no país; e análises socioantropológicas com foco em questões éticas e legais. O artigo aponta aspectos controversos na construção desse campo científico, especialmente vinculados à mídia, como propagadora de valores e determinadas representações sociais, com destaque para novas modalidades de esperança. Nesse cenário de incertezas, encontram-se enfermos e familiares, mobilizados pelas promessas da “medicina do futuro”.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.