Instituição: FFLCH -USP Presidente Profa. Dra. Evani de Carvalho Viotti Instituição: FFLCH -USP Titular Profa.Dra. Márcia Maria Cançado Lima Instituição: UFMG -Externo Titular À Deus, que nunca me abandonou nos momentos mais difíceis. Aos portadores de EM, que sempre me transmitiram a esperança e o desejo de viver. Aos meus pais, Paulo e Teresinha, porque sempre estiveram do meu lado. Eles são o meu exemplo. AGRADECIMENTOS Começo estes agradecimentos pela pessoa que foi fundamental para a realização desse trabalho, minha orientadora Drª Ana Paula Scher. Obrigado Ana, pela confiança que depositou em mim desde a iniciação científica em 2004, pela coragem de me acolher como orientando e aceitar meu trabalho, que muitas vezes nos confrontava com questões dificílimas, mas tais questões sempre eram uma oportunidade para o aprendizado. Obrigado por me ensinar a ser um pesquisador, se ainda não me tornei um bom pesquisador, não foi por falta de exemplo. Agradeço à Profª Drª Eliana Rosa Langer que apresentou a língua hebraica para mim, ainda na graduação. Suas aulas e reflexões lingüísticas foram essenciais para a produção do meu projeto de pesquisa, para a escolha do tema e as responsáveis por meu amor pelo hebraico. Agradeço também a todos os professores do Departamento de Lingüística da USP. À Esmeralda Vailati Negrão, pelas reuniões e pelo tempo disponível para discussão deste trabalho. Obrigado pelo incentivo à pesquisa e pelo exemplo de grande pesquisadora. À Evani Viotti, que aceitou ser membro da banca e pelas valiosas contribuições na qualificação. Sua presença como pesquisadora crítica foi preciosa, desde minha primeira comunicação, ainda na iniciação científica. À Márcia Cançado, professora da UFMG, que foi membro da banca pelas importantes sugestões. Muito obrigado pela leitura atenta e cuidadosa do trabalho. À Ana Muller e ao Marcello Modesto pelas aulas de Semântica e Minimalismo, respectivamente, na pós-graduação. À Norma Discini, pela supervisão nos estágios do PAE em Elementos de Lingüística I e II. Obrigado por todas as dicas de aula e, principalmente, por me ensinar a amar o ensino e a profissão de professor. Aos funcionários do DL, Érica, Ben Hur e Robson, pela agilidade e dedicação no atendimento aos alunos, pela paciência e pela amizade. À FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), pela bolsa concedida, processo nº 6/05593-6. Agradeço a todas as pessoas que contribuíram com suas intuições para este trabalho. Não posso deixar de destacar a grande importância do Diego Raigorodsky. Obrigado pela agilidade, cuidado, atenção e tempo dispensado para responder os longos questionários. Em especial, obrigado pelo seu olhar lingüístico sobre os dados. Quero dizer muito obrigado aos meus queridos colegas do DL, em especial agradeço à Ana Paula Quadros Gomes pelo apóio constante, aos colegas do GREMD (Grupo de Estudos em Morfologia Distribuída). Além disso, gostaria de destacar o apóio de quatro amigos que sempre estiveram presente, e foram presentes, na minha vida acadêmica. Obrigado Bianca ...
Neste artigo, discutimos alguns aspectos da morfologia não-concatenativa do português brasileiro, concentrando-nos nas propriedades morfossintáticas e semânticas dos blends. Tratamos, mais especificamente, dos blends fonológicos, nos quais há a sobreposição de segmentos idênticos das palavras-fontes que o constituem (e.g., roubodízio < roubo + rodízio). Demonstramos que, mesmo nos blends formados através de sobreposição de segmentos fonológicos idênticos, o input imediato para a mesclagem decorre de fatores semânticos, e não fonológicos, sendo esses últimos epifenomenais, tal como sugerido em Minussi e Nóbrega (2014)
AGRADECIME TOS"O senhor… mire, veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam, verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra montão". Guimarães Rosa Durante esses quatros anos de doutorado, eu mudei muito. Todas as pessoas mudam com o tempo. Essa, na minha opinião, é a beleza da vida. Poder refazer, voltar, rever, ou como diz o autor, desafinar e afinar. Mudar o que não deu certo e renovar o compromisso com o que deu certo. Assim foi a minha trajetória de quatro anos que chega ao seu término.Contudo, posso dizer que muito mais do que mudar, voltar e refazer, eu mantive muitas das coisas que estavam dando certo. Desse modo, inicio os meus agradecimentos desta tese, agradecendo enormente a minha orientadora Ana Paula Scher. São mais de oito anos de convivência e, por que não dizer, de amizade. Muito obrigado, Ana, pois você foi extremamente generosa comigo, não omitindo, ou guardando para si, qualquer um dos seus conhecimentos adquiridos, seja na academia, seja na sua vida pessoal. Espero, de coração, ter honrado sua amizade e confiança depositadas em mim. Prometo não guardar nenhum dos meus, ainda poucos, conhecimentos adquiridos e transmiti-los a todos. Espero, ainda, que possamos constituir novas parcerias e que venham novos projetos, novos desafios e novas vitórias.Agradeço ao GREMD (Grupo de Estudos em Morfologia Distribuída) por todo o conhecimento que eu adquiri também no decorrer desses oitos anos. Eu fico feliz por fazer parte deste grupo, coordenado pela professora Drª. Ana Paula Scher, desde o início de suas atividades.
O presente artigo tem como objetivo defender a presença de um conteúdo semântico conceitual nas raízes. São dois os argumentos presentes em Harley (2014) contra a individualização das raízes por meio da semântica na Lista 1: (i) a dificuldade de encontrar uma semântica comum em algumas palavras do hebraico formadas por uma mesma raiz e (ii) a existência de algumas raízes como, por exemplo, -ceive (de deceive e receive) e gred- (de regredir e progredir), que podem ser formalmente identificáveis, mas são aparentemente destituídas de significado fora de seu contexto morfossintático. Argumentamos que as conclusões de Harley se baseiam em pressupostos equivocados, uma vez que: (i) nem todas as palavras da língua hebraica são formadas por meio de raízes: há palavras formadas a partir de outras palavras, em que a identificação de uma raiz nos moldes do sistema tri-consonantal é impossível e, (ii) em relação às bases presas, a identidade formal não garante que se trate de fato da mesma raiz, pois a opção de reanálise não é considerada e, além disso, é possível identificar uma semântica comum para alguns subparadigmas. A partir dessa perspectiva, os exemplos de Harley deixam de servir como argumentos contra a presença de conteúdo semântico nas raízes na Lista 1.
Este artigo faz uma descrição e análise dos pronomes possessivos seu(s), sua(s), dele(s) e dela(s), tomando como base o Princípio B da teoria de Regência e Ligação (Govermment and Binding) (CHOMSKY, 1981), segundo o qual o pronome tem que estar livre em sua categoria de regência, isso significa que os pronomes não precisam de antecedentes, mas quando os possuem, esses não podem c-comandá-los dentro de sua categoria de regência. Entretanto, em alguns casos os pronomes possessivos seu(s); sua(s); dele(s) e dela(s) parecem ser ligados, como nas sentenças: [Pedroi considera seui óculos] o mais bonito; Felipe acha [Gabrielai orgulhosa delai]. Por meio de dados retirados do corpus do projeto SP2010, transcrito pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Sociolinguística da USP, coordenado pelo Prof. Dr. Ronald Beline, identificamos que os pronomes possessivos seu(s), sua(s), dele(s) e dela(s) não atuam como prevê o Princípio B da Teoria da Ligação. A partir da perspectiva da Morfologia Distribuída, sugerimos que tais pronomes são subespecificados, porém os pronomes seu(s) e sua(s) parecem ser mais subespecificados do que dele(s) e dela(s), já que possuem vários tipos de antecedentes: 3ª pessoa, 2ª pessoa, 2G e 3G ocasionando o fenômeno de sincretismo, pois esses antecedentes possuem mais de um traço sintático-semântico, sendo retomado pelo mesmo conteúdo fonológico. Os pronomes seu(s), sua(s), dele(s) e dela(s) parecem possuir os traços [+anafórico, +pronominal], pois se comportam tanto como pronomes quanto como anáforas, sendo o seu(s) e sua(s) aparentemente mais anafóricos e dele(s) e dela(s) mais pronominais.
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