The São Paulo Megacity Mental Health Survey is a population-based cross-sectional survey of psychiatric morbidity, assessing a probabilistic sample of household residents in the São Paulo Metropolitan Area, aged 18 years and over. Respondents were selected from a stratified multistage clustered area probability sample of households, covering all 39 municipalities, without replacement. Respondents were assessed using the World Mental Health Survey version of the World Health Organization Composite International Diagnostic Interview (WMH-CIDI), which was translated and adapted into the Brazilian-Portuguese language. Data was collected between May 2005 and April 2007 by trained lay interviewers. The World Mental Health Survey version of the Composite International Diagnostic Interview comprises clinical and non-clinical sections, arranged as Part I and Part II, producing diagnoses according to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - Fourth Edition, and the International Classification of Diseases - 10th Revision. Mood, anxiety, impulse-control and substance use disorders, and suicide-related behavior, considered core disorders, as well as socio-demographic information, were assessed in all respondents. Non-clinical modules and non-core clinical sections (obsessive-compulsive disorder, post-traumatic stress disorder, gambling, eating disorders, neurasthenia, pre-menstrual disorders, psychotic symptoms and personality traits) were assessed in a sub-sample (2,942 respondents), composed by all respondents with at least one core disorder and a 25% random sample of those who were non-cases. A total of 5,037 individuals were interviewed, with a global response rate of 81.3%. Saliva samples were collected from 1,801 respondents, with DNA extracted stored pending further investigations.
Para começar, gostaria de agradecer à minha querida orientadora, Ana Paula Scher, por confiar em mim mais do que eu mesma em todos os momentos e por me dar liberdade para refletir e coragem para propor. Obrigada por sua generosidade ao se preocupar com meu futuro, me incluindo em planos acadêmicos e me alertando sobre possibilidades e oportunidades, pela leitura cuidadosa desta tese e por toda a paciência nos momentos finais da escrita. Sua amizade é uma das conquistas mais valiosas que fiz nesta minha longa passagem pela USP.Agradeço ao meu orientador de estágio sanduíche na Universidade da Pensilvânia, David Embick, por todos os atendimentos, por me ajudar a ir de ideias confusas a argumentos através de suas perguntas direcionadoras e por me fazer sentir muito bem-vinda, pela preocupação com minha adaptação e pela convivência amistosa e divertida. Apesar de ser autora desta tese, muitas pessoas têm participação em ideias e desenvolvimentos de ideias iniciais: são professores e colegas. Foram muitos os professores a quem procurei e que me atenderam prontamente. Agradeço à Profa. Esmeralda Vailati Negrão e ao Prof. Mário Eduardo Viaro pelas sugestões antes e durante o exame de qualificação, bem como pelas diversas reuniões. À Profa. Evani Viotti, agradeço por ter presidido a banca do exame de qualificação e pelos comentários tecidos durante a mesma. Aos professores Luciana Storto, Marcos Lopes, Paulo Chagas e Ana Müller, agradeço por conversas e cursos. Ao Marcos, agradeço também pela introdução à nobre arte e pela amizade. Ao Prof. Ronald Beline, agradeço pelas conversas agradáveis. Pelos atendimentos durante o estágio Sanduíche, agradeço à Lisa Levinson, Rolf Noyer e, em especial, a Charles Yang pelas várias reuniões e pela disponibilidade em me explicar as questões de produtividade morfológica. Agradeço a Artemis Alexiadou pelos atendimentos durante seu curso na ABRALIN de 2013 e pela generosidade ao enviar seus manuscritos, essenciais para esta pesquisa. Agradeço ao Prof. Luiz Carlos Schwindt da UFRGS e ao Prof. Alessandro Boechat de Medeiros da UFRJ pelas discussões, pelos emails trocados e pelo incentivo e carinho de sempre. Agradeço a David Embick, Rolf Noyer e Tony Kroch por terem me aceitado como aluna durante seus cursos na UPenn. Ao Prof. Alair Pereira do Lago do IME-USP, agradeço a disponibilidade em conversar sobre a academia, ética e ciência.
O objetivo deste artigo é investigar formações verbais parcialmente transparentes, no que diz respeito à estrutura morfológica, e duvidosas quanto ao fato de serem semanticamente composicionais. Dentre os 53 verbos estudados, alguns exemplos são: atrair, extrair e embutir. Como resultado do estudo, apresentamos uma proposta de classificação empírica em subtipos verbais de acordo com o grau de transparência morfológica e a contribuição semântica dos possíveis prefixos e das raízes que os formam, a saber: verbos parcialmente transparentes com raiz inativa; verbos parcialmente transparentes com raiz ativa não-analisáveis; verbos parcialmente transparentes com raiz ativa analisáveis. A classificação se baseia, sobretudo, em evidência empíricas morfológicas. A análise para os casos de mudança, largamente conhecidos como casos de lexicalização, se baseia na ideia de reanálise estrutural em uma abordagem sintática para formação de palavras. Mostramos que existe um continuum entre as formações completamente fossilizadas, reanalisadas como simples, as formações em processo de mudança, e comparamos esse processo ao processo de desaparecimento de preverbos e sugerimos que essa mudança pode ser explicada em termos de perda de estrutura nos termos de Roberts e Roussou (2003).
From an etymologycal point of view, the Denominal Verb is the one that derives historically from a nominal base. Dictionaries consider a verb as denominal when its cognate nominal form is older than the verbal one in language records. Thus, there are two ways of treating what is called denominal verb, regarding the relation between the noun and the verb: from a synchronic or from a dyachronic perspective. Since the description of this class is rather misleading, it is necessary to make a distinction between etymological and synchronic criteria in the definition of what a denominal verb is. For these reasons, the aim of this work is i) to find out synchronic and formal criteria to know which denominal verbs, from a diachronic point of view, can also be considered as such under a synchronic analysis of word formation and ii) in which cases can real reasons be found for the abandonment of the label "denominal".
O presente artigo tem como objetivo defender a presença de um conteúdo semântico conceitual nas raízes. São dois os argumentos presentes em Harley (2014) contra a individualização das raízes por meio da semântica na Lista 1: (i) a dificuldade de encontrar uma semântica comum em algumas palavras do hebraico formadas por uma mesma raiz e (ii) a existência de algumas raízes como, por exemplo, -ceive (de deceive e receive) e gred- (de regredir e progredir), que podem ser formalmente identificáveis, mas são aparentemente destituídas de significado fora de seu contexto morfossintático. Argumentamos que as conclusões de Harley se baseiam em pressupostos equivocados, uma vez que: (i) nem todas as palavras da língua hebraica são formadas por meio de raízes: há palavras formadas a partir de outras palavras, em que a identificação de uma raiz nos moldes do sistema tri-consonantal é impossível e, (ii) em relação às bases presas, a identidade formal não garante que se trate de fato da mesma raiz, pois a opção de reanálise não é considerada e, além disso, é possível identificar uma semântica comum para alguns subparadigmas. A partir dessa perspectiva, os exemplos de Harley deixam de servir como argumentos contra a presença de conteúdo semântico nas raízes na Lista 1.
As Sentenças de Alternância Ergativa (SAEs) são bastante produtivas em português brasileiro (doravante PB). Tal fato tem sido notado por vários pesquisadores, entre eles Whitaker-Franchi (1989)
RESUMO: Este artigo configura-se como uma introdução ao conteúdo que o segue, tendo dois objetivos gerais: (i) apresentar brevemente o histórico do Colóquio Brasileiro de Morfologia, CBM, e (ii) oferecer um panorama dos artigos que compõem este volume da Revista D.E.L.T.A.,. O CBM configura-se como um importante evento no cenário nacional, uma vez que supre uma lacuna relevante no cenário linguístico brasileiro, ao colocar no centro das discussões aspectos morfológicos das línguas naturais. A morfologia, sendo naturalmente uma área de interface, com fenômenos sintáticos, fonológicos e semânticos, tem o potencial de contribuir substantivamente para a construção de teorias linguísticas interessantes. Os artigos aceitos para publicação neste volume da Revista D.E.L.T.A., que reúne trabalhos apresentados no III CBM, são evidência para essa afirmação.
IntroduçãoVerbos de mudança de estado (doravante VME) denotam um evento em que há mudança de estado sofrida pelo argumento interno. Essa mudança pode ser física (ex. endurecer o chocolate) ou psicológica (ex. acalmar a criança). Esses verbos podem ser morfologicamente complexos, com a presença de prefixos e, em menor grau, de sufixos. Alguns exemplos dessas possibilidades a seguir, em que se notam os prefixos a-, eN-e eS-e os sufixos -ec-e -iz-1 :(1) a-…-Ø-(a) (amaciar) (2) eN-…-Ø-(a) (engordar) (3) eS-…-Ø-(a) (esvaziar) (4) eN-…-ec(e) (empobrecer)O objetivo do presente trabalho é propor uma classificação empírica de 136 VMEs morfologicamente complexos em seis subtipos (Incoativo, Causativo, Causativo subespecificado para [ag], Totalmente subespecificado, Causativo agentivo estrito e Causativo estrito com Voice) com base em seu comportamento frente a testes de formação de sentença transitiva com agente, transitiva com causa, intransitiva e passiva. Como tais verbos contém prefixos em sua totalidade e sufixos, em menor grau, a partir desta classificação, O artigo se organiza da seguinte forma: na seção 2, há refinamentos descritivos relativos às propostas anteriores e uma descrição morfológica dos dados e; na seção 3, os pressupostos teóricos, a classificação em tipos de eventos e a proposta de análise estrutural são apresentados; a seção 4 apresenta as considerações finais. Verbos de Mudança de EstadoNa literatura, os VMEs são frequentemente classificados como deadjetivais. Entretanto, o tipo categorial da base não é determinante para a formação desse tipo de verbo: tanto substantivos quanto adjetivos formam verbos dessa classe e podem denotar propriedades/características adquiridas pelo argumento interno no evento. Assim, a divisão em verbos deadjetivais e denominais é desnecessária. Isto se assumirmos que são verbos derivados de palavras. Diferentemente, assumimos que nos dois casos se trata da interpretação adquirida a partir de propriedades da raiz, que pode também formar substantivos e adjetivos. Algumas propriedades denotadas pelas raízes que geralmente formam adjetivos podem ser graduais e são, portanto, predicados escalares. Por exemplo, endurecer não significa, necessariamente 'tornar duro' (como se existissem somente dois estados: 'duro X não duro'), mas frequentemente significa 'tornar (mais) duro'. As raízes que formam nomes não apresentam essa especificidade. Pereira (2007) apresenta a seguinte Estrutura Lexical-Conceitual para o verbo endurecer:Cançado e Godoy (2012) (doravante CG) descrevem três subtipos de VMEs: incoativos, causativos/agentivos e estritamente causativos. As autoras apresentam como principais propriedades gerais dessa macroclasse o fato de acarretarem uma mudança de estado que é denotada pela raiz (8) e de participarem de alternância causativo-incoativa, como em (9). O acarretamento é usado para revelar o resultado. Tais testes permitem a diferenciação de tipos de VMEs. No entanto, a explicação sobre a projeção de tais verbos na estrutura argumental é demasiadamente simplificada....
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