Neste trabalho, descrevemos o uso de particípios inovadores em sentenças passivas do Português do Brasil e procuramos responder a seguinte questão: o que está acontecendo na gramática dos particípios inovadores que torna sua ocorrência possível no contexto de sentenças passivas? Com base em Scher, Lunguinho e Rodero-Takahira (2013), que trata da distribuição de particípios regulares e inovadores em contextos ativos e passivos em termos dos traços [PERF] e [PASS], mostramos que tal análise também explica a ocorrência de formas inovadoras em sentenças passivas. Reexaminamos a ideia de que particípios inovadores não ocorrem no contexto do traço [PASS] e apresentamos novos dados que confirmam a propagação do uso da forma inovadora nesse ambiente, propondo, ainda, um refinamento para os itens de vocabulário /d/ e Ø, que dá conta desses novos dados.
AGRADECIMENTOSNem sempre temos a oportunidade de agradecer formalmente às pessoas que nos ajudam a cumprir tarefas importantes em nossas vidas. Às vezes, as oportunidades até aparecem para nós, mas não somos capazes, por um motivo ou por outro, de usá-las como se deve. E sempre se tem um motivo para agradecer a alguém. O motivo pelo qual começo a fazer esses agradecimentos parece evidente: devo agradecer pelo que muitas pessoas que eu tive a chance de conhecer nesses últimos anos fizeram para me ajudar a construir e escrever esta tese. Na verdade, se ela apresenta problemas, e isso é certo, não é pela falta de colaboração dessas pessoas. Mas eu quero agradecer-lhes por muito mais. Cada uma delas, e talvez muitas outras que terão de me desculpar, se eu não me lembrar de mencioná-las, fez por mim muito mais do que me ajudar com este trabalho. Essas pessoas me ajudaram a viver: às vezes por causa da tese, às vezes apesar dela. Portanto, quero agradecer aqui por muitas coisas, mas, principalmente, pelo simples fato de ter me encontrado com cada uma dessas pessoas.Começo com um agradecimento muito sincero e especial ao meu orientador.Desde 1994, quando o conheci, Jairo Nunes representa, para mim, um símbolo de competência e amor ao que faz. Seus cursos são preciosos! A conclusão desse trabalho só foi possível graças a seu suporte acadêmico, seu apoio e amizade e, principalmente, à sua paciência para discutir comigo sobre as construções com o verbo leve dar! A leitura precisa que ele fez das inúmeras versões desta tese me permitiram eliminar muitos dos problemas que ela apresentava. Os que ficaram são culpa minha, claro. Obrigada, Jairo.Agradeço também aos membros da banca examinadora desta tese: Professoras
RESUMO: Esse artigo analisa as formas compostas do tipo de X-V do inglês, buscando explicitar o processo pelo qual essas formas são derivadas. Parte-se da hipótese de que a faculdade da linguagem disponibiliza apenas um componente computacional e esse componente é a Sintaxe, que será responsável por manipular traços abstratos, por meio das operações de Merge e Move, para a formação de estruturas hierárquicas. Esse mecanismo gerativo é capaz de derivar esses compostos X-V através de processos concatenativos de formação de palavras, eliminando a necessidade de se postular um processo de derivação regressiva para dar conta dessas formações.
As Sentenças de Alternância Ergativa (SAEs) são bastante produtivas em português brasileiro (doravante PB). Tal fato tem sido notado por vários pesquisadores, entre eles Whitaker-Franchi (1989)
RESUMO: Este artigo configura-se como uma introdução ao conteúdo que o segue, tendo dois objetivos gerais: (i) apresentar brevemente o histórico do Colóquio Brasileiro de Morfologia, CBM, e (ii) oferecer um panorama dos artigos que compõem este volume da Revista D.E.L.T.A.,. O CBM configura-se como um importante evento no cenário nacional, uma vez que supre uma lacuna relevante no cenário linguístico brasileiro, ao colocar no centro das discussões aspectos morfológicos das línguas naturais. A morfologia, sendo naturalmente uma área de interface, com fenômenos sintáticos, fonológicos e semânticos, tem o potencial de contribuir substantivamente para a construção de teorias linguísticas interessantes. Os artigos aceitos para publicação neste volume da Revista D.E.L.T.A., que reúne trabalhos apresentados no III CBM, são evidência para essa afirmação.
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