“…A partir disso, cremos que o recente revigoramento do interesse nos estudos morfológicos sobre a língua adulta no português brasileiro, a partir dos anos 2000, pode ser um dos fatores responsáveis por haver ainda poucos olhares voltados para a investigação da aquisição de morfologia no português brasileiro. Citam-se como marcos do aumento do interesse em estudos de fenômenos linguísticos sob o viés de uma teoria morfológica uma produção vigorosa de trabalhos em Morfologia Distribuída a partir de meados dos anos 2000 (LEMLE et a.l, 2012) e a criação e crescente continuidade do Colóquio Brasileiro de Morfologia, em 2011, em que são apresentados diversos trabalhos que tratam empiricamente de fenômenos morfológicos sob diversas perspectivas teóricas (SCHER; BASSANI; ARMELIN, 2018).…”