Objetivo: Revisar e refletir acerca da importância da realização dos exames de rastreamento do Câncer colorretal (CCR). Revisão Bibliográfica: O CCR é uma neoplasia que acomete o intestino grosso, sendo responsável por números crescentes de óbitos nos países Ocidentais. Nesse cenário, temos que no Brasil, com exceção do câncer de pele não melanoma, essa neoplasia maligna apresenta incidência alta, sendo o segundo tipo de câncer mais prevalente nas mulheres e o terceiro mais prevalente nos homens. A maioria dos tumores são de causas esporádicas e podem ser evitados pela prevenção primária através de uma dieta equilibrada e prática regular de atividade física. Além disso, surge nesse contexto um destaque para a prevenção secundária, pois a utilização dos exames de rastreio e as campanhas voltadas para a identificação precoce são ferramentas essenciais para se evitar a progressão da doença na sequência adenoma-carcinoma. Considerações finais: Apesar da elevada incidência no país, o CCR é uma enfermidade curável quando detectada nos estágios iniciais. Dessa forma, desenvolver novos estudos sobre os métodos de pesquisa, diagnóstico e rastreamento, buscar o aprimoramento profissional e estabelecer políticas públicas eficientes nas campanhas que abrangem a prevenção secundária são estratégias significativas no combate à essa doença silenciosa.
Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica acerca das principais características epidemiológicas, clínicas e fisiopatológica da doença de Chagas. Revisão bibliográfica: Foi realizada uma análise bibliográfica nas bases de dados vinculadas à Biblioteca Virtual em Saúde, Pubmed e Acervo+. A doença de chagas é provocada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e é considerada problema de saúde pública e social, pois, é caracterizada como parte da identidade da pobreza e dos maus tratos as condições de saúde, afetando populações em situação de vulnerabilidade, especialmente aquelas com baixa visibilidade e pouca voz política, desencadeando processos de estigma e discriminação. Ademais, é uma afecção que provoca impacto de morbimortalidade importante e é relativamente negligenciada por pesquisadores. ocorre de forma preferencial em homens e em zona rural na faixa etária entre 19 a 59 anos de idade. Considerações finais: Salientamos a importância da educação em saúde para informar a população acerca da transmissão da doença e dos cuidados referentes a prevenção. Ainda, é necessário que novos estudos sejam realizados, especialmente em pacientes idosos maiores de 60 anos de idade, tendo em vista a maior importância da infecção nesta faixa etária associada a comorbidades.
Objetivo: Compreender e revisar a conduta diagnóstica para choque séptico e a utilização da norepinefrina e vasopressina dentro desse contexto. Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura na qual utilizou-se as bases de dados PubMed, SciElo e NCBI e os descritores em ciência e saúde “Norepinefrina”, “Vasopressina”, “Sepse” e “Choque Séptico” na língua inglesa e portuguesa. Foram escolhidos 20 artigos entre o período de 2010 a 2020 para análise. Resultados: Constatou-se que a maioria dos estudos concordavam em relação à utilização do qSOFA fora das UTIs, enquanto recomenda-se a utilização preferencialmente do SOFA após a admissão em UTI. A respeito do suporte hemodinâmico, houve congruência quanto à utilização de norepinefrina como droga de primeira escolha e vasopressina no tratamento adjuvante. Considerações finais: A sepse e o choque séptico representam um importante problema de saúde pública, pois gera impactos significativos no equilíbrio fisiológico do indivíduo e na relação entre oferta-demanda-custo nos serviços de tratamento intensivo. Dessa forma, proporcionar ao profissional de saúde conhecimento acerca dos métodos que possibilitam o diagnóstico precoce e otimizar as terapias medicamentosas são estratégias importantes na luta pela vida.
Objetivo: Revisar e refletir acerca da postura do profissional de saúde que presta atendimento, a nível de Atenção Básica, às pacientes vítimas de violência de gênero. Revisão bibliográfica: A violência de gênero é um fenômeno social que surge a partir das desigualdades entre os sexos e causa adoecimento físico, mental e sexual, sendo considerada um problema de saúde pública. Suas principais vítimas são mulheres e essas buscam frequentemente os serviços da Atenção Básica para atendimento. Estes, entretanto, são pouco resolutivos devido às lacunas na formação acadêmica e a baixa capacitação de seus profissionais sobre o tema. Considerações finais: Uma postura despreparada, pouco crítica e estereotipada pelo senso comum acerca desse fenômeno contribui para a fragilização da assistência e desqualificação do atendimento humanizado. Dessa forma, faz-se necessário a construção de novos estudos, programas de aprimoramento e educação continuada de modo que os profissionais de saúde sejam sensibilizados e preparados para lidar com as vítimas da violência de gênero.
Objetivo: Realizar revisão narrativa da literatura na tentativa de melhorar a comunicação entre os médicos solicitantes e o radiologista, definindo quais informações devem ser incluídas num relatório radiológico e qual o formato preferido dos solicitantes. Revisão bibliográfica: O laudo radiológico é a principal forma de comunicação dos radiologistas e dos médicos solicitantes. Frequentemente são escritos em texto livre e estudos mostram que isso pode ser um obstáculo para a eficácia no atendimento ao paciente, gerando insatisfação e reclamações dos solicitantes diante da falta de uniformização das informações obtidas. Assim, há uma necessidade de termos padronizados para que esses documentos sejam interpretados com precisão e consistência. Nesse contexto, temos como exemplo a construção da classificação BI-RADS (Breast Imaging Report and Data System) com o objetivo de promover uma padronização dos laudos mamográficos, tornando as recomendações claras para melhor diagnóstico clínico e tratamento. Considerações finais: Visando melhorar a comunicação entre os médicos solicitantes e o radiologista, é necessária a utilização de laudos estruturados na tentativa de evitar registros extensos e sem objetividade. Além disso, deve haver uma melhora significativa quanto à padronização de termos.
Objetivo: Discutir sobre os fatores intervenientes na autonomia dos adolescentes diabéticos tipo 1 e a repercussão desses na qualidade de vida. Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura na qual utilizou-se as bases de dados SciELO e BVS. Os descritores escolhidos foram “diabetes mellitus”, “quality of life” e “adolescents”, sendo pesquisados com o uso dos operadores booleanos “AND” e “OR”. Assim, 23 artigos entre 2010 a 2020 foram escolhidos para análise. Resultados: O adolescente diabético, além de passar pelas alterações psicossociais comuns da fase, deve se adaptar à doença e desenvolver autonomia pelo próprio controle metabólico, o que pode ser um desafio. Imaturidade, medo da dor, baixo poder aquisitivo e superproteção dos pais podem afetar a qualidade de vida e a continuidade do tratamento, aumentando o risco de hospitalizações e complicações graves ou irreversíveis. Considerações finais: O manejo desse grupo de pacientes deve ser feito de forma especial, sendo importante a participação ativa do profissional de saúde, pois o processo do autocuidado deve ser planejado individualmente de modo a contornar os fatores intervenientes na adesão ao tratamento.
Objetivo: Determinar a prevalência da dor e a percepção das pacientes com fibromialgia acerca do tratamento farmacológico e/ou não farmacológico na dor crônica em um município da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal, cuja interpretação dos dados se deu a partir da associação de abordagens quantitativas e qualitativas, com análise dos dados estatísticos e de conteúdo, apresentação dos dados e das categorias emergidas. Resultados: Constatou-se que dentre os 71 participantes a uma predominância do sexo feminino, faixa etária entre 40-50 anos, um tempo médio de diagnóstico de 8,3 anos, com prevalência de dor intensa de 59,2%, ocasionando polifármacia na busca de redução da dor, associado ao tratamento não medicamentoso, com destaque para a psicoterapia e dança. A irregularidade no tratamento proposto foi identificada, tendo como principal motivo o abandono do tratamento devido a ocorrência de efeitos colaterais dos medicamentos prescritos. Conclusão: Diante do impacto da dor fibromiálgica sobre condição de saúde, funcionalidade, e qualidade de vida, evidenciou-se a importância de uma abordagem multiprofissional, com um plano de tratamento centrado no indivíduo.
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